Tal e qual. Aqui o sitio mudou novamente de visual. Não que não estivesse satisfeito com o anterior mas este é mais meu. Haverá ainda mais mil e uma razões mas comparadas com esta não interessam para nada. Se repararem que algumas coisas não funcionam ou pelo menos, que não funcionam como era esperado avisem ok? Enfim… Adiante.


Continuo de choco que é como quem diz, fechado em casa. Na passada Segunda-feira tal como referi, fui visitar o Centro de Saúde e a Lei de Moore provou mais uma vez por que é Lei e não Teoria: Apanhei uma constipação. Quando se está com varicela não se deve sair de casa de maneira nenhuma pois o corpo está completamente desprovido de defesas e como não se podem tomar medicamentos para evitar o Síndroma de Reyes … Bem, valeu-me o passar a Terça-feira a fungar e com os olhos quase fechados. E sem vontade de escrever. Com tanta coisa para vos contar… Tipo, já fomos ver o “Shrek oTerceiro” e foi a primeira vez que a Patrícia foi ao cinema (ver foto ali ao cantinho ou aqui). Portou-se cinco estrelas e a próxima sessão já está prometida quando estrear Bee Movie (ainda que tenhamos que esperar até Novembro).

Mudando de registo e passando do cinema para a televisão, mas que raio de altura do ano para ficar em casa doente. Marasmo televisivo. Não há série televisiva que se preze que não esteja em período de defeso. Lá nos valha o 4400 que voltou agora ao fim de um ano de interregno. Ainda não tive oportunidade de ver os novos episódios mas tendo em consideração os anteriores só posso esperar coisa boa. Vou agora dar uma vista de olhos numa outra série, desta feita britânica, chamada Life on Mars sobre um detective dos nossos dias que após um acidente de automóvel acorda em 1973. Comentários só depois. E é por falar em séries britânicas que me recordo novamente de Spooks (MI5 nos states e Dupla Identidade em Portugal quando passa no People & Arts). Já vi uma edição a ser vendida por cá (a preço vergonhoso) com um daqueles autocolantes a dizer “De Importação – Sem legendas PT” que é como quem diz, compra numa qualquer loja on-line por esse mundo fora que é a mesma coisa e muito mais barato. Para quando uma edição nacional?

Por curiosidade fica ainda a nota da noticia publicada no The Economist.com sobre o preço da cocaína em vários países do Mundo entre os quais, quem diria, Portugal. Não estamos ainda nível da Colômbia mas isso entende-se uma vez que a Colômbia é o maior produtor deste produto onde o preço da grama ronda os dois dólares (mais ou menos o mesmo em euros para facilitar) mas só o Brasil e a África do Sul a vendem mais barata do que nós onde segundo o artigo rondará os 60 dólares a grama. Querem ficar longe da dita droga? Sempre podem imigrar para a Nova Zelândia onde o preço ultrapassa os 700 dólares…

Ontem foi dia de compras. Bem, pelo menos duas. Uma para a Patrícia. Dora e o Mapa dos Contos de Fadas. A sério. Não perguntem. Eu nem sabia quem era a Dora. Mas pai babado, a filha pediu e até não custa assim tanto e lá o fui comprar. Aproveitei e comprei também “O Voo do Corvo”.

O Voo do Corvo

Já várias vezes tinha pensado comprar este livro e por uma razão ou outra ainda não tinha calhado. Desta vez é que foi. O folhear das páginas foi mais que suficiente para me encantar com o seu estilo de desenho assim a dar para o cinemático, grandes planos e aquela sensação de still images (que por incrível que possa parecer, não é comum na banda desenhada)… Estamos na Paris ocupada da Segunda Grande Guerra. O dia começa com Jeanne numa cela de esquadra policial quando se dá conta de que antes presa pela policia francesa do que apanhada pelos alemães…

Jean Pierre Gibrat é um dos mais conceituados autores de BD dos nossos dias com prémios vários (aliás, o segundo tomo desta obra foi vencedor do Prémio de Desenho no 33º festival de Angoulême) e este é daqueles livros em que se pode entender porquê. Podem descobrir um pouco mais lendo esta entrevista ao autor (nota: a entrevista está em francês mas podem sempre usar o Google Translate.)

Upss. Mais uma vez, dias a fio sem escrever… Montes de coisas novas ao mesmo tempo e depois é no que dá, descura-se a escrita. Espero que isto mude muito em breve. Adiante. As novidades:
Mundo Mix 2007 Este Sábado fomos ao Mundo Mix. Já lá tínhamos ido o ano passado altura em que conhecemos pessoalmente o João (lembram-se do VisitanteX?) e a Isa (da Isamachine) e como gostámos da coisa decidimos lá voltar este ano. Mais expositores do que o ano passado, aparentemente mais bem organizada e muita, muita coisa engraçada. Não, não é uma festa hippie como alguns colegas meus me referiram, aliás, a Susana encontrou lá um dos seus administradores e não me pareceu que fosse parte integrante do movimento Flower Power. Um novo colar, uma nova mala e um Cappucino mais tarde saímos do Castelo de São Jorge eram já 22h00. Ao que parece a festa continuaria num famoso bar de Lisboa mas não era a nossa onda… Descemos à Baixa, subimos a Rua dos Fanqueiros e já à queima-roupa (fechava às 23h00) entrámos na Casa da Mó, um restaurante relativamente novo ali na Rua Condes Monsanto, e com muito bom aspecto. Sim, é verdade. Existe um restaurante aberto na Baixa de Lisboa ao Sábado às onze da noite. Tendo em consideração que a maioria dos Clientes estava já a abandonar o recinto optámos por não nos alongar nas escolhas gastronómicas e pedimos o que nos pareceu mais simples: O bife à Mó e a costeleta de novilho. Note-se que não por falta de outros pratos. A lista era extensa e bem dividida entre carnes, peixes e especialidades alentejanas (as quais ficarão certamente para outra ocasião). Pois que ambos os pratos escolhidos vinham muito bem servidos e saborosos como se esperavam. O serviço muito atencioso também agradou. O espaço é bem engraçado (traça Pombalina, mobília italiana) e parece viver muito de Clientela estrangeira (a proximidade dos hotéis a tal ajudará). Não bebemos vinho e não comemos sobremesa (a sério que estávamos já satisfeitos) mas mesmo assim o preço não foi baixinho. Não é certamente para todos os dias mas há que experimentar novamente.

E mais coisas? Comprei finalmente a primeira parte da série televisiva V. V A Mini SérieLembram-se dela? Lagartos e humanos? Já tinha em tempos encomendado da Australia a V The Final Battle pensando que se tratava da série completa. Não era. Já os lagartos estavam na Terra e a Resistência em força… Muito tempo se passou e nunca mais me lembrei de tal coisa até que um destes dias vi uma promoção na FNAC em que a edição que eu tinha comprado estava a um preço muito, muito baixo. Questionei o empregado sobre a primeira parte da série e, – ó Portugal, Portugal – não foi editada por cá. Encomendei V the mini series na Amazon e já cá canta. Agora é só ter tempo para rever a série na totalidade.

Mas as compras não se ficaram por aqui. Comprei também o livro New York Interiors. Acreditem, há gente para tudo. A editora já nos foi habituando a ver das maiores excentricidades e este livro não deixa o crédito em mãos alheias. A casa do Donal Trump é um exemplo mas também lá podem ficar a conhecer a casa do lider dos famigerados Hell’s Angels em Nova Iorque… Para quem gosta de casas. Para quem adora Nova Iorque.

The NetLembram-se de The Net (A Rede)? Com a Sandra Bullock? Ora colocando de parte o facto de eu até achar a senhora bastante engraçada e essas coisas, The Net foi um filme que à altura deu um entretenimento razoável ainda que discutivel. Era uma hora e meia de cinema de acção com as novas tecnologias (que desabrochavam para o comum dos mortais) à mistura e coiso e tal… 10 anos se passaram e quando ainda muito boa gente se lembrava de Angela Bennett eis que aparece Hope Cassidy (Nikki Deloach). Fujam. Fujam dela como o demónio da cruz. The Net 2.0 é de um sofrimento incrível. Há muito que não via nada assim. É certo que tento não ver coisas que já sei de antemão não me agradarem mas nem seria coisa minha se não visse The Net 2.0. Pois fui ver e… Já entendo porque nem foi aos cinemas. Porque não podia ir. Porque era o descalabro total.

A acção passa-se em Istambul e mais de metade do filme estamos em still images ou pouco mais rápidas sobrevoando a cidade e a observar os fantásticos skylines que se conseguem com uma pitada de pôr do sol, alguns filtros de imagem e uma cidade com uma arquitectura tipicamente muçulmana… Já podem imaginar. The Net 2.0A dita Hope é um género indefinido de especialista informática que não se mete mas é metida numa alhada envolvendo traficantes de armas russos e um namorado que tem um pacto com uma policia turca que não é de confiar… Ah pois, tu porque não tens vida, não tens amigos, não tens família… Faz lembrar algo? É efectivamente a única semelhança com o filme original. Nada daquilo que acontece é de fácil entendimento a não ser os desfechos das poucas situações existentes. Esses eram todos por demais previsíveis. E nada é explicado à excepção da forma como a agente da Interpol (hospedeira das linhas aéreas da Turquia nos tempos livres) sabe sempre da localização da nossa heroína. Por acaso, é só mais uma daquelas coisas que todos nós já sabíamos menos a própria pois o seu QI só lhe permite ganhar 475 dólares hora não sendo suficiente para desvendar tais mistérios…

Pois que encomendei a primeira época de duas fantasticas séries televisivas, daquelas que ficam para a história: Serviço de Urgências (E.R.) e Sopranos. Dispensam apresentações certo? Além disso ficará para uma outra altura qualquer dissertação sobre ambas uma vez que não segui atentamente a transmissão das mesmas nas nossas televisões e como tal, aquando da visualização dos DVD’s será como que uma primeira vez. Então que raio venho eu aqui escrever sobre as séries? Bem, não é propriamente sobre as séries mas sim sobre as edições das mesmas.

Comprei o Serviço de Urgências na DVDGo, loja espanhola da qual já sou cliente há uns anitos. Serviço excelente e preço muito, muito agradável (nada a ver com os 41 euros que pedem por ela cá em terras lusas e trata-se da mesma edição). A caixa que cá chegou a casa é uma caixa igual a umas quantas que tenho: Caixa de Cartão contendo 4 caixas de DVD daquelas transparentes e cada uma destas com o seu disco. A conversa muda de figura relativamente à Season 1 de The Sopranos. Comprei-a na CD-WOW loja inglesa que também consta da minha lista de preferências há muito tempo. O preço mais uma vez é consideravelmente inferior ao praticado por cá e o serviço é também recomendável. A caixa que cá chegou é que me deixou admirado.

Sopranos e Serviço de Urgências

Aquilo que podem ver na foto acima (desculpem lá a qualidade mas foi de telemóvel) são precisamente as duas caixas que recebi pelo correio. Sim, aquela caixa com a capa de “The Sopranos” é a caixa da primeira temporada completa. 6 discos. Conseguem entender o que isto significa em termos de espaço de arrumação? Uma série completa no espaço normalmente ocupado por um único filme? Ah e tal, não é a mesma coisa de certeza. Pois que se enganam. Ainda hoje estive com a edição nacional na mão e parece-me que ainda contem menos extras do que esta que agora comprei. Não tem o encanto da caixa da primeira temporada de 24 é certo, mas no caso de The Sopranos eu também não andava à procura de nenhuma edição xpto especial de corrida. Queria comprar a série ponto.

Este tipo de embalagem pode representar um custo de produção/distibuição consideravelmente mais baixo e logo, um preço de venda ao público igualmente mais baixo… Upsss. Esqueci que estamos em Portugal. Isto só vai mesmo significar um lucro consideravelmente mais alto para as editoras/distribuidoras nacionais… Enfim, continuo a comprar no estrangeiro.