Google Zeitgeist Portugal. Os senhores que tudo sabem e que tudo conseguem ver, reúnem a informação sobre as palavras mais pesquisadas no Google durante um ano e no final, apresentam-na de forma compilada e clara, por categorias.

E o que mais se pesquisa em Portugal?

palavras mais pesquisadas em Portugal

Podem dizer que sou um pessimista, alguém que vê o copo meio vazio e a caminhar a passos largos para o vazio por completo mas não sou. Acreditem. Muito pelo contrário.

No entanto, faço cenários. faço-os porque gosto e, de alguma forma, faço-os porque me pagam para tal. Nada de muito cientifico entenda-se. Observação e pouco mais. Ainda assim, senti-me particularmente feliz por não ter tido grande surpresa com os resultados apresentados pelo Google sobre as pesquisas em Portugal. Continuo a ter jeito para a coisa…

E entre algumas das palavras mais pesquisadas em Portugal encontramos:

  • Euro 2012
  • Casa dos Segredos
  • Luciana Abreu
  • Gangnam Style
  • Ai se eu te pego
  • As cinquenta sombras de Grey
  • Como emagrecer

Há muito mais para ver é certo. E não se assustem. As referências culturais (ou falta delas) não são exclusivas do nosso pais. De qualquer forma, a lista de termos não deixa de nos sugerir um sorriso. Por vezes até uma valente gargalhada. A ver em Google Zeitgeist Portugal.

Investir no blog é uma aposta de futuro. Num mundo de incertezas e instabilidades constantes, o blog é um lugar seguro, um espaço próprio com o espírito que a sociedade de hoje deseja: a partilha.

Muito se ouve falar e muito se lê sobre as redes sociais e sobre a influência destas nas vidas da sociedade contemporânea. Para o bem e para o mal, não há dia em que o Facebook, o Twitter, o LinkedIn, o Pinterest ou outro, não estejam na capa de alguma revista ou jornal. No entanto, os media parecem ter esquecido por completo uma importante fatia dessa realidade social digital: Os blogs. Pelo menos os media portugueses (a revista canadiana Marketing por exemplo, teve o seu ultimo numero dedicado ao Social Media e entre os seus artigos um especialmente dedicado ao blogging)…

Ainda assim, ao que parece, há vida para além do Facebook.

No estudo Social Media Report 2012, recentemente lançado pela Nielsen e pela NM Incite (joint venture Nielsen / McKinsey), mesmo com o Facebook claramente destacado na liderança, podemos observar que redes como o Blogger ou WordPress estão igualmente em posição de destaque tendo até esta ultima, em 4º lugar no ranking, um aumento de 10% no numero de utilizadores em relação ao ano passado.

Social Media Report 2012 - Blogging
Detalhe do estudo “Social Media Report 2012”

E falando do WordPress, 3,661,272,024 de pageviews em blogs alojados no WordPress.com em Novembro.

  • 3,661,272,024 de pageviews;
  • 29,232,069 posts;
  • 9,110,678 páginas;
  • 40,474,215 comentários
Tudo isto sem sair do WordPress.com. Estará toda esta gente errada? E vocês? O que vos parece? Defendem a ideia da morte da Blogosfera*, de uma dormência da mesma ou, tal como eu, a ideia de que a blogsfera há muito que suporta e continuará a suportar uma miríade de outras redes sociais, mesmo quando não se dá por ela?

 
*Referência descarada à apresentação que o Paulo Querido realizou no IV Encontro de Blogs na Universidade Católica em Novembro de 2008.

A empresa de estudos de mercado Lab42 efectuou recentemente um estudo sobre o que pensam os utilizadores do Facebook da presença de marcas comerciais nesta rede. Apresentaram os dados desse estudo há dois dias e sinceramente, sem ficar surpreendido, fiquei um pouco mais preocupado.

Marcas no Facebook - Estudo da Lab42
Clique na imagem para ver o infográfico da Lab42

Os utilizadores do Facebook gostam das marcas!

Certo. Não me admira que assim seja. Diz este estudo que 87% dos utilizadores do Facebook gostam das marcas nesta rede. E porque não haviam de gostar? Se gostam das marcas no mundo físico  estranho seria se não gostassem delas no mundo digital.

De entre os que gostam das marcas no Facebook, quase todos concordam que o Facebook é um bom local para a interacção entre Clientes e marcas. Nada a opor. Seguem-se uma série de outros dados igualmente interessantes mas não particularmente novos…

Página no Facebook ou site da marca?

E é neste ponto que os resultados do estudo me assustaram. Revela o mesmo que de entre os entrevistados, 50% acham que a página da marca no Facebook é mais útil do que o site da marca.

Quando leio comentários ao estudo, afirmando e reiterando a ideia de que as marcas são mais atenciosas com os Clientes no Facebook do que nos seus próprio sites, consigo imaginar algumas razões para que tal aconteça: muitas vezes a página da marca no Facebook está entregue aos cuidados de uma agência de comunicação, talhada para o efeito, enquanto o site está entregue ao departamento de IT ou a uma área de marketing, mais habituada à comunicação tradicional e aos estilos e ritmos com que esta a viciou. No entanto, não quer isto dizer que o Facebook seja melhor sitio para comunicar do que o site da marca. É um sitio diferente.

Experimentem as marcas dedicar a mesma atenção, o mesmo tempo e recursos aos seus sites que dedicam às suas páginas no Facebook e analisem os resultados. Deveria ser feito um estudo nesse sentido, sobre marcas onde o investimento fosse equivalente em ambas as plataformas.

E se o Facebook fecha de um dia para o outro?

Já muito falei e ouvi sobre o Facebook e a presença das marcas nesta rede. Palestras, conferências, reuniões… Estranhamente, uma pergunta que raramente ouvi foi: E se o Facebook fecha de um dia para o outro?

Não devemos esquecer que o Facebook é uma empresa certo? E que desde Golias, os gigantes também caiem

O que acontecerá a todo o investimento? A todo o retorno que lá foi deixado? Saberá a marca comunicar para além dele? Terá onde o fazer? Saberão disso os Clientes? O que fazer?

Já deu para reparar que Social Media nas empresas é um tema recorrente aqui no browserd.com. Não há como fugir dele. É um assunto em cima da minha mesa no dia-a-dia, faz parte do meu trabalho e logo, da minha vida privada também (percebe-se porquê certo?).

Podia escrever que não me canso de falar no tema mas talvez não seja a expressão correcta. Por vezes canso-me, mas não desisto.

Empresas: Social Media não é só tema para os Clientes!

E enquanto não se consciencializarem disso, estão a perder dinheiro. Já ouvem assim?

No infográfico abaixo, criado pela Payscale e publicado pela Mashable, podem ver alguns números esclarecedores. Alguns até mesmo, surpreendentes:

2 em cada 5 trabalhadores da Geração Y dá mais valor a ter acesso às redes sociais no trabalho do que a um ordenado mais elevado.

Social Media nas Empresas aponta para um gráfico com maior resolução

Gráfico original em How Employers Really Feel About Social Media [INFOGRAPHIC]

Pois é, há muito a explorar no campo do Social Media dentro das empresas, mas afinal, eu já vos tenho dito isso não?

O tema não é novo assim como a infografia abaixo também não é de hoje no entanto, um como o outro continuam na ordem do dia e cada vez mais relevantes quer para empregados quer para empregadores.

Regras para as redes sociais

A existência de politicas e regras para a presença nas redes sociais enquanto trabalhador por conta de outrem é, ao contrário do que muitos pensam (que é uma questão de controlo, de censura), uma segurança e uma mais valia para ambas as partes.

Conheço casos em que marcas desperdiçam uma gigantesca força de ajuda quando não clarificam junto dos seus colaboradores qual a posição que estes devem ou podem assumir quando confrontados com referências aos seus produtos ou serviços.

Todos os empregados podem ajudar nas redes sociais

Informar claramente os empregados que, por exemplo, quando confrontados num blog ou num forum com alguém que levanta uma questão sobre determinado produto da marca, deverão (poderão) encaminhar esse mesmo alguém para determinada página ou numero de telefone, pode fazer toda a diferença.

Mesmo nos casos em que o empregado está a apontar para uma solução que possa parecer óbvia à primeira vista (há neste tema várias abordagens que permitem afunilar o processo e encaminhar mais directamente a situação), a empresa ganha sempre, pela demonstração de confiança e vontade de ajudar que dá o seu colaborador.

Confesso que me custa a entender o porquê de tamanha relutância que as empresas (e grandes empresas, mesmo com presenças estabelecidas e fortes nas redes sociais) apresentam a este tema.

Social Media no local de trabalho

Gráfico original em Taking Advantage of Social Media in the Workplace [Infographic].