Batman é o protagonista de um dos filmes do mês. Mas Batman é também o tema central de uma obra de arte do artista inglês que dá pelo nome de Perspicere.

Batman, geometria e… Crochet?

Recorrendo a um complexo trabalho de forma geométricas, Perspicere criou uma escultura a que chamou precisamente Batman, recriando o famoso sinal luminoso que no céu de Gotham City chama por Batman sempre que o Comissário Gordon precisa da sua ajuda.

Batman por Perspicere
by Perspicere at http://perspicere2012.tumblr.com/post/29276323823

Artistas do Graffiti, isto é convosco

Uma lata de spray preta emana inúmeros pedaços de fio brancos que terminam numa parede formando o famoso bat sign num trabalho digno do mais refinado crochet, em que este preenche todo o espaço luminoso do referido sinal.

Batman por Perspicere 2
by Perspicere at http://perspicere2012.tumblr.com/post/29276323823

Um trabalho a ver e seguir no espaço de Perspicere no Tumblr (sim, já estou no Tumblr também).

“Porque é bom” seria justificação suficiente para brincar com coisas sérias certo?

Naoki Terada é um japonês, arquitecto de formação, mas é também designer e um especialista em culinária… Diz ele e não temos motivos para duvidar.

Um dia resolveu brincar com coisas sérias e criou uma série de elementos gráficos em plástico, numa escala 1/100 a que chamou 1/100 ARCHITECTURAL MODEL ACCESSORIES.

Terada Mokei New York

Terada Mokei Tree

Terada Mokei Cherry

Terada Mokei Dino

Talvez Naoki Terada não sonhasse com tudo o que dali estaria para surgir mas uma coisa é certa, a brincar a brincar (com coisas sérias pois estavam directamente relacionadas com o seu trabalho), surge a Terada-Mokei, marca que se dedica com prazer à criação de muitos mais destes pequenos modelos, que facilmente encantam lembrando de alguma forma os antigos modelos de papel para montar e vestir. que muitos de nós conhecemos mas muitos outros só de ouvir falar… Aliás, tão próximos desta ideia estão estes modelos, que  Naoki Terada criou recentemente a DRESS-UP STICKERS for ARCHITECTURAL MODEL ACCESSORIES de forma a que possamos “vestir” os modelos da série anterior.

Terada Mokei Stickers

Garantidamente, mais uma boa ideia a explorar.

Não tarda faz um ano que comprei a impressora Canon Pixma MP640. Bem, talvez ainda falte um pouco. Foi em Novembro de 2009. A minha fiel HP7350 já se queixava a cada impressão e, a mobilidade de todas as máquinas lá de casa, pedia claramente um acesso diferente à maquina de imprimir.

Canon Pixma MP640

4 computadores lá por casa, todos eles portáteis, todos eles de alguma forma, com necessidade de imprimir (até a Patrícia já perguntava quando é que eu lhe ligava a impressora ao computador dela para imprimir desenhos). Junta-se o útil ao agradável, impressora nova, que seja wireless.

Satisfeito que estava com o que a HP me proporcionou durante tantos anos (sempre tive impressoras HP), estava preocupado com algumas coisas que lia sobre a conectividade das impressoras wireless HP. Havia muita gente a queixar-se de que perdiam o sinal quando entravam em sleep mode. Ora, de que vale uma impressora wireless se, de cada vez que eu quiser imprimir algo, tiver que ir até à impressora para a «acordar»?

O acaso levou-me à Canon.

Passeando pelos corredores da FNAC Chiado, é-me sugerido por um dos empregados que olhe para a Canon MP640. A proposta foi boa (ainda por lá há bons vendedores). «Trabalha aqui perto não é? Vá para o trabalho e pesquise na web sobre a MP640. Se lhe agradar, volte cá ao fim da tarde. É a única que cá temos mas eu vou já guardar para si.».


Confesso que não me passava pela cabeça comprar uma impressora Canon. Não sei porquê. Só porque não. Fiz o que me foi sugerido. Pesquisei e, duas ou três reviews mais tarde já lá estava novamente na FNAC. Pode embrulhar.

Demorei alguns meses até a instalar (nem vos falo da lista de livros que tenho para ler) mas no dia que me decidi a tal, foi um instante. Mas vamos lá ver então a impressora.

A Canon MP640 é aquilo a que se chama de impressora multi-funcional e, se há alguns anos estas impressoras sofriam do estigma «nem é bom scanner, nem é boa impressora», hoje em dia isso está longe de ser uma realidade.

Imprimir e digitalizar. Estou convencido.

Imprimindo a cores numa resolução de 9600×2400 dpi e a preto e branco a 600×600 dpi, tal como refere a documentação oficial, imprime uma foto 10×15, sem margens, em 20 segundos. E com uma qualidade extraordinária. Não sei quanto tempo demorará a imprimir uma folha A4 mas pela amostra, não deve desapontar. 4 cores, 5 tinteiros. Preto, Amarelo, Cyan e Magenta mais um tinteiro de um preto pigmentado especial para a impressão a uma só cor. Dizem por ai as más línguas que, utilizando papel Canon e guardando as imagens convenientemente, os testes de longevidade da impressão garantem a imagem por 300 anos. Certo. Depois a malta confirma. Há ainda a referir que, para além de óptimas fotografias, a Canon Pixma MP640 permite ainda imprimir documentos frente e verso, com a funcionalidade full-duplex (out of the box ao contrário do que se vê em muitas outras impressoras) e imprime também directamente em CD’s e DVD’s printable.

Também já tive a oportunidade de experimentar o scanner. Com uma resolução óptica de 4800×9600 dpi e resolução digital de 19200×19200 dpi, a Pixma MP640 provou ser excelente a digitalizar documentos, quer de texto simples (como uma página de um livro), fotografias ou documentos contendo ambos (páginas de revistas). Esta impressora é anunciada como tendo também a função de fotocopiadora e a diferença entre o scanner e esta é simples de explicar. Quando utilizada a funcionalidade de fotocopiadora, a impressora limita-se a imprimir directamente o que colocamos no tabuleiro. Já o scanner permite que armazene-mos o ficheiro resultante da digitalização no computador, num cartão de memória ou numa flash drive.

Tanto imprimir como digitalizar pode ser feito de forma wireless. Claro. É uma impressora wireless certo? That was the point. E foi muito, muito fácil de ligar e configurar. Depois de autorizada no router, foi só instalar o driver e quer o Windows XP quer o Windows 7 reconheceram-na de imediato.

A Canon Pixma MP640 faz muito mais coisas… Aliás, faz coisas que nunca mais acabam (se eu descubro que ela tira cafés melhores do que a Nespresso…) mas até à data ainda não precisei de mais nada. O que fez, fez muito bem e deixou garantidamente, um cliente satisfeito.

Centro Comercial Amoreiras. Final de tarde de uma qualquer Segunda-feira. Piso 2, loja 2005, Sapataria Jandaia. Mesmo sem ver nada de particularmente interessante à primeira olhada na montra, resolvi entrar e tentar a sorte. Esta foi a sapataria (ainda que na Avenida da Igreja) onde durante muitos anos comprei os meus sapatos. Quem me diria a mim se não encontrava ali novamente consolo para os meus pés?

Nova olhada e na montra lá estava um par de sapatos que me agradava. Uma marca italiana de que não me lembro o nome e um preço razoável entre os 120 e os 130 euros. Pergunto à senhora que me atende se tem aquele modelo no numero 41. Diz que sim, convida a sentar e lá vai ela em busca do dito cujo.

Volta, traz os sapatos, eu experimento e comento o facto de estar já habituado aos meios-números dos sapatos americanos. Dava jeito um 41,5. Diz-me a senhora que os sapatos italianos também existem em meios-números. Infelizmente não naquele modelo em particular. Só 41 ou 42.

Estava decidido. Seria o 41. Só um pequeno detalhe. Diga-me por favor – peço eu com o tal direito de todo o Cliente – mas arranja-me este modelo com pele normal, brilhante? É que o modelo que tem na montra tem pele lisa, brilhante e o que me trouxe tem uma textura um pouco diferente e é baço.

“Esses são brilhantes” – responde a senhora. Desculpe? Como diz que disse? Não. Estes são baços. Brilhantes são os outros. “Não” – volta a senhora a replicar – “esses são brilhantes. A questão é que esses são 41 e os que estão na montra são 39.” Surreal. Kafka voltou à terra e encarnou uma vendedora de sapatos da Jandaia nas Amoreiras.

Explico à senhora que o facto de um sapato ser 39 e o outro ser 41 não terá nada a ver com o facto de um ser preto liso e brilhante e outro ser preto texturado e baço. “É da luz” – diz a senhora prontamente – “pois esse par baço que eu trouxe agora já teve muito tempo na montra, muitos meses, e ficou baço. Esse sapato que está na montra foi para lá agora e ainda está brilhante.” Como rebater tal justificação cientifica? Como se não bastasse, para terminar por ali tal esgrimir de argumentos, colmata a senhora a conversa (pensava ela) com: “Olhe que eu sei do que estou a falar. Já estou nisto há 9 anos”. Estava a pedir por ela certo? Pois que eu já calço sapatos vai para mais de 30…

“Pois então não. Este modelo não tenho com brilho. Posso ver se tenho em alguma outra loja.” Como é que diz que disse? Se tem em alguma outra loja? O quê? Sapatos iguais numero 41 mas que ainda não tenham apanhado com a luz da montra e como tal, que estejam brilhantes? Não havia. A senhora confirmou lá no seu computador e sapatos daquele modelo, numero 41, que ainda brilhassem, não havia em mais lado nenhum

Garantidamente, e só por piada confesso, amanhã irei visitar outras Jandaias por Lisboa. Tenho vontade de contar a história, sentir as reacções…

Sempre soube qual a principal razão para não comprar um iPod: O iTunes. E ainda havia quem me dissesse que sem experimentar não podia afirmar tal coisa. Claro que podia. Só o facto de ter que instalar um software especifico para poder usar um simples leitor de MP3 sempre me pareceu razão mais do suficiente. Principalmente se comparado com outros leitores de MP3, mais baratos e com mais funcionalidades (sim, toda a gente sabe que o iPod só não tem radio porque o tio Jobs não volta com a palavra atrás. Newton diz-vos algo?) que para se usarem basta uma ligação USB e mais nada…

Ok. Agora tenho um iPod. Nano. 4 Gb. É giro e coiso e tal. A bateria parece até portar-se bem e tal e coiso mas o iTunes… A sério, alguém gosta daquela coisa?

Já agora, a quem possa ter também um iPod Nano 4 Gb: O volume do bicho não vos parece um pouco baixo de mais?