A Susana faz anos hoje. Quantos faz não interessa… Não que isso a incomode. Sabe-se bem consigo, sabe-se bem com o Mundo. Cronologicamente mais bem dotada… Mais um ano. Parabéns amor.

Daqui a pouco saltará a Patrícia da cama e irá abraçar-te como só ela sabe fazer. Ainda de olhos meio fechados vai cantarolar os parabéns e encher-te de beijos. É o teu dia. Vai dizer-te que és bebé…

E eu digo-to também. É o teu dia. Goza-o. Tanto quanto possas, tanto quanto queiras.

O telefone não vai parar. As mensagens serão seguidas e ali ao lado, no Livro das Trombinhas, já há muito que são uns atrás dos outros a dar-te os parabéns… É facil perceber porquê…

Eu tenho aqui este cantinho, este espaço, estas linhas, onde também te digo, como já o disse noutros anos, parabéns amor. Parabéns uma vez mais. Serei egoista esperando que durante muitos mais anos te possa desejar os parabéns. Deixa ser. És boa razão para tal.

E como prometido é devido, パラベン

Um mosquetão é uma peça metálica com um segmento móvel a que vulgarmente se chama gatilho e por onde, normalmente, se passa uma corda. É usado essencialmente para ligar componentes em situações que requerem grande segurança.

Como figura de estilo, um mosquetão tem todo o sentido quando se fala de uma relação entre duas pessoas. A solidez do aço e do aluminio pode ser aligeirada, ainda que momentaneamente e mesmo que em diversas alturas, pela pressão no gatilho. Aligeirada, não quebrada. Aligeira, abre, prende, fecha, liga. Está seguro.

Os mosquetões existem em diversas formas e cores. Um coração cor-de-rosa. Grande. Rosa. Forte. Foi assim que a Susana o definiu. Foi assim que o vi e perguntei: O teu?

Mosquetão, coração... Rosa, grande e forte.

A resposta que queria era obvia. A resposta que tive… Bem, a resposta de quem diz “Está cá. Basta que saibas como cá chegar” é uma resposta muito boa para quem se conhece há tanto, para quem se conhece tanto…

Sim, os mosquetões são críticos para a segurança em muitas actividades. Saber da sua necessidade é prova da preocupação com essa mesma segurança. Concretizar, do desejo que ela exista. Perceber? Perceber só pode ser prova de amor. E nós percebemos.

“Acreditar, acreditar, acreditar… Em fadas…”.

Há uns anos atrás, eu e a Patrícia cantarolávamos estas palavras muitas vezes quando a ia deitar… Ao contrario do que diz a parvoíce popular, acreditar em Fadas não é uma coisa má. É algo bom e bonito. É acreditar de forma inocente, só porque sim, sem pedir nada em troca…

Os anos passam e eu continuo a acreditar em fadas.

Believe. I do.

Hoje foi a Susana que me disse “acredita”. E eu acredito. Acredito e agradeço. Obrigado amor, por tudo quanto te devo um obrigado que por alguma razão não o disse. E obrigado também por isto, por satisfazeres este meu desejo, esta minha necessidade, de constantemente precisar saber que há algo pelo qual lutar, algo em que acreditar.

I do.

Dedicado com muito amor e carinho (porque sou um tipo amoroso e carinhoso) a todos os meus ex-colegas do Millennium bcp que se chateavam comigo cada vez que os “obrigava” a ouvir musica pop japonesa ou incontáveis horas de clássicos do jazz de New Orleans. Entendo hoje como tais coisas poderiam ser maçadoras e até incomodativas, atrapalhando a concentração e logo a produtividade de quem tanto queria paz e sossego para poder trabalhar.

Deixo-vos assim com uma obra que certamente vos encantará e mais ainda, vos lembrará de todos os bons momentos em que eu acedia aos vossos pedidos e parava a musica…

Ouçam, com atenção. E alto de preferência. Bem alto.

Este tema já tinha surgido há uns anos atrás na conversa entre um grupo de amigos… Numa qualquer navegação pelas interwebs, em torno de um gosto comum, a fotografia, eis que alguém encontra Zack Arias e diz: “Pedro Rebelo (bem, disse @browserd para ser mais exacto) és tu.”.

Não era obviamente. Umas quantas gargalhadas, mais comentário menos comentário e a coisa esqueceu-se…

Ontem, em mais uma dessas deambulações de quem procura saber mais do que sabe, eis que me encontro novamente com Zack Arias e a primeira ideia que me veio à cabeça foi: “Se eu deixar crescer a barba Sons of Anarchy style será que me torno melhor fotografo?“.

Zack Arias
Original photo on Zack Arias web site. See link above.

Certo. É piada. Claro que é piada. Mas as parecenças são claras e é impossível não reparar. E sim, gostava de saber fotografar como o Zack Arias…