frakkingUsually I don’t post photos of myself. As usually I don’t wear t-shirt’s over long sleeves and I usually don’t write in English around here but this post as a very specific intent: It’s all about a special TV Show that I’ve talked about before and a obscure forum about it on the Internet (hey, you know who you are). Just to show a t-shirt that I’ve made some weeks ago but after this week Galactica episode (A measure of Salvation) I don’t know if I will use it one day. I’m not the only guy on earth that’s thinking about “Who’s frakkin’ right around here?”. Humans are going for a genocide attack???

Battlestar Galactica is going for a even more darker path in the political and moral questions. This is really what a good tv show must be and doing what a good tv show must do: entertaining us and making us think.

E o fim de semana continua certo? E lançados que iamos para ver o “Filme da Treta” acabámos a assistir a “O Diabo Veste Prada” (Devil wears Prada). Acho que foi uma escolha acertada. Por acaso tinha estado há bem pouco tempo com o livro de Lauren Weisberger na mão e vai não vai para o comprar. Para quem não conheçe a história aqui fica um breve resumo. No final do século passado uma jovem de nome Lauren Weisberger arranjou emprego como assistente da editora da revista Vogue e enquanto lá trabalhou teve uma experiência de fugir. Tendo jeito para a escrita, a dita jovem arrajou maneira de se vingar e ainda ganhar algum com isso. Escreveu um livro relatando de forma um pouco ficcionada (será???) o tempo que passou na Vogue. Apresenta a sua personagem com o nome de Andy Sachs (muito bem encarnada pela linda Anne Hathaway) e a editora da Vogue é aqui Miranda Priestly, editora de uma revista chamada Runway representada maravilhosamente por Meryl Streep. A revista é um mundo verdadeiramente cão em que todos passam por cima de todos sem olhar para trás. Para Andy aquilo é novo. Para Miranda é a unica forma de ser. Ainda por cima Andy não é dada a essas coisas da moda… Mas as coisas mudam e o patinho (que não é feio, só mal amanhado) passa a brilhar que nem cisne. Miranda diz a certa altura “Everybody want’s to be us”. Era impossivel resistir-lhe. Mesmo sendo aquilo a que muitos chamariam de “uma real cabra”, é facil entender como Andy passa a venerar Miranda… Andy conta com a ajuda de Nigel (mais um dos que é ultrapassado com f maiusculo) para lhe apresentar os sapatos Jimmy Choo’s, os fatos Chanel e tantas outras coisas que facilmente deixam qualquer uma encantada(o) sempre pelo bem que ficam num corpo feminino. Mesmo assim, o cisne vira pato novamente antes de cantar. A vida continua para todos. Fashion l’oblige.

A banda sonora deste filme está igualmente à altura. Vogue de Madonna não podia faltar mas esta é a óbvia. As outras, de U2 a Mocean Workers passando por Alanis Morissete ou Ray Lamontagne estão todas muito bem…

É cor de rosa. É pois. Li algures alguem que escreveu “This is the great chick flick of the year”. Só faltava escrever “Pinky” mesmo à frente. E depois? É dos melhores pinky’s que vi em muito muito tempo. Se a história é banal? Quantos grandes filmes não se fizeram a partir da Cinderela?

Vi, gostei e quero comprar.

Assusta-me pensar que pode não nevar em Nova Iorque nas próximas semanas. Ando a acompanhar o tempo e as temperaturas em vez de descerem sobem… Parem lá de vez com a pôrra dos spray’s que estão a dar cabo da cambada do ózónio… Ainda há dois ou três dias atrás, não se via ninguem aqui que não estivesse de chapéu de chuva. Hoje quase que andam de t-shirt…

Ainda falando de Nova Iorque, ando cá com uma ideia, daquelas parvas que não lembram ao diabo mas que, vá-se lá saber porquê, costumam invadir o espaço livre entre neurónios aqui para estes lados… Então e se eu combinar com alguem aqui em terras lusas, dia e hora em que eu me encontrarei na equina da 46th Street e a Broadway (mais uma vez aqui), a fazer caretas para a camera??? Fica a ideia no ar e volta à carga um destes dias…

Mudando de assunto: Podemos nem gostar muito de Banda Desenhada e até ter uma certa aversão a determinado super-heroi (tendemos a esqueçer que são eles os deuses e semi-deuses da nova mitologia) mas certamente sabemos apreciar uma obra bem feita. Eu penso assim quando penso em Star Wars. Talvez haja quem assim fique a pensar após ver o trailer de Spiderman 3.
E aqui fica mais uma para a teoria da conspiração: 20 ways to fight the New World Order. Assim a modos que por exemplo aqui fica uma das pérolas:

20. Stop supporting the porn industry.
Porn is an addiction. But more than that, it’s dehumanizing. The porn industry is basically built on cravings and addictions and taking advantage of people, be they the actors and actresses or the people viewing the porn.

Sabem aqueles dias em que começam com o ler de um e-mail onde alguem vos diz: Estás a precisar de mudar de emprego? Hoje o dia começou mais ou menos assim… Antes disso, uma outra manifestação do mesmo sentimento. Ghost of a Corporate Future da Regina Spektor. Foi há bem mais de um ano que aqui referi aqui esta canção (façam-me o favor de visitar o link e ler com atenção a letra da música) e hoje ao ouvir a dita novamente reconheço mais uma daquelas canções que não podem ser apagadas com o tempo, que existirão sempre e a fazer sentido, enquanto o mundo girar (ver o videoclip de God’s away on business ali em baixo e tentar entender o conceito). Acho que também estou a precisar de férias. Daquelas em que se chega a casa mais cansado do que se partiu mas que valem cada bolha no pé. NYC minus 22 dias penso eu…

Acho que amanhã vos escrevo sobre Heroes. Que tal a ideia? Uma cheerleader que se mata 22 vezes no mesmo dia enquanto um amigo regista a coisa em video digital? E que tal congressistas que voam em calças de pijama ou web-strippers com alter-egos assassinos? Parece-lhes bem?

O Domingo passado começou cedo. Oito da matina e já estava eu em frente à televisão. Silêncio na casa. Mãe e filha dormiam ferradas e eu vi nisso a oportunidade de poder finalmente assistir a Exodus part II, o quarto episódio da terceira season de Battlestar Galactica. E Deuses, que episódio este. Aliás, que série esta. Tudo o que se pode querer de boa ficção cientifica. Mas vamos por partes que nem toda a gente sabe do que falo certo? Pois bem, falo de uma nova série (nova, bem, já vai na terceira season não é???) que fez por se distinguir daquilo que alguns insitiam já em chamar de remake da Galactica da década de 80.

Corria o mês de Setembro de 1982 quando os Sábados passaram a ter como fim de tarde garantida, uma estadia frente ao televisor para assistir na RTP 1 à série Galactica. Assim foi até Março do ano seguinte. Galactica 1980 foi depois transmitida até Outubro desse ano. Estas Galacticas do seculo passado mereceram lugar de destaque e mantiveram-se como referências para muitas pessoas da minha geração (trintões). Mesmo que os detalhes fossem já vagos, as aventuras de Apollo e Starbuck contras os Cylons e as suas luzes vermelhas dançando ao som de um “by your command” metálico, mantiveram-se bem vivos.

Eis que em Dezembro de 2003, mais de 20 anos depois, surge Battlestar Galactica 2003, a mini-série. Ficámos a saber que os Cylons tinham sido criados pelos Humanos mas que 40 anos antes da acção, se tinham revoltado e após uma violenta batalha partiram em busca de um espaço próprio. Foi construida uma estação espacial para servir um único propósito: Tentar criar uma relação diplomática entre Cylons e Humanos. Durante 40 anos os Humanos enviaram um representante. Os Cylons nunca o fizeram. Até então…

Os Cylons evoluiram. Eles podem agora parecer-se com seres Humanos. Eles movem-se por uma fé e não por um qualquer ditador com chapéu à Badaró. Os Cylons acreditam em Deus, uno e omnipotente. Os Humanos são politeistas. Que melhor motivo para tudo começar?

Assistimos à destruição das 12 Colónias pelos Cylons e à sobrevivência de 47.000 humanos que partem pelo espaço em busca da 13ª Colónia: A Terra.

Já deu para reparar que se trata de algo completamente novo não? Duas amigas diseram -me há uns dias atrás que esta nova série deve estar a fazer sucesso devido às gajas… Pois. Isso é efectivamente um detalhe importante. Tal como eu referi atrás os Cylons podem agora ter formas humanas (skin jobs como lhes chamam os Humanos) e por acaso, o género preferencial é o feminino. Ainda por cima abusando das formas esculturais, lá se vão multiplicando (sim, existem muitas cópias) entre loiras e morenas… No entanto há que ter em consideração que, essas mesmas amigas que fizeram o comentário sobre as gajas disseram também que a Galactica antiga é que era, que mais não fosse para ver o Apollo, lindo de morrer… Pois…

Os primeiros quatro episódios foram a mini-série melhor cotada de sempre no Sci-fi Channel. A série em si ganhou o galardão da melhor série televisiva de 2005, atribuido por entidades nem sempre associadas ao publico apreciador de ficção cientifica tais como a revista Time ou a Rolling Stone… Agora digam-me que é só por causa das gajas…

Agora voltando a Exodus Part II. A cara da Starbuck quando percebe que Kacey não é sua filha, a cara de Saul enquanto Ellen lhe morre nos braços, morta por ele, pensando que o amor entre duas pessoas pode fazer esqueçer tudo. A cara de Gaius Baltar enquanto uma Number Three lhe pergunta se ele realmente acredita que a guerra um dia possa terminar. O argumento dessa mesmo Number Three… A Galactica a entrar na atmosfera de New Caprica, os Vipers no ar e puuff… Já foi. O sacrificio da Pegasus e o filho desobediente… A cena final em que Adama corta o bigode, volta para o meio da tripulação. Grande mudança. Ele mudou. Tudo mudou. Passam por ele. Saudam-no. Ele já não tem bigode. Está tudo na mesma. Nada mudou. Em busca da 13ª colonia: A Terra.

Nota: Em Agosto do ano passado, mais precisamente no dia 15, feriado, Segunda-feira, a SIC transmitiu de uma assentada só a mini-série (os tais quatro episódios) Battlestar Galactica 2003 como se fosse um telefilme. Alguém viu? Entre o dia e a hora, é certo que não. Desde então não mais se ouviu falar em tal coisa nas nossas televisões. Recentemente em Portugal foi editada em DVD a série classica pela Universal. Ao contrário do resto do Mundo onde a série foi tratada digitalmente e até apresenta som 5.1, a nossa edição parece ser uma cópia e de pouca qualidade de uma qualquer edição em VHS e com o som 2.1. Pois. É para ser fiel ao original certamente.

Quanto a esta nova série, ao público Português restam apenas duas opções: Ou vai comprando as excelentes edições em DVD que vão saindo por esse Mundo fora (sem legendagem em Português) ou então grava as emissões da MulaTV ou da TorrentTV… Que remédio…

Raios o partam… Ao tempo. Já devem ter reparado que tenho andado sem tempo não? Eu ando por cá, até vou lendo uma coisita aqui e outra ali, ouvindo uma coisita aqui e outra ali (se eu vos disser que vou intervalando a banda sonora original do “10 Things I hate about you” com Sons of Odin – mais recente album de Manowar – vocês acreditam?) mas sempre sem tempo. Corporate way, corporate life… Nunca mais chega Dezembro…

Antes de ir, mais uma pérola do Mundo Ocidental: The Lost Watchmen Theory. Junte-se a fome à vontade de comer que é como quem diz, junte-se uma das grandes séries televisivas de sempre com aquele que é talvez o melhor livro de banda desenhada de sempre e cá estamos. Isto lembra-me que estou doido para comprar esta pequena (grande) maravilha que é a absolute edition da obra mãe de Alan Moore e David Gibons.