Pode ser que sim. Por razões claras o tema do Facebook perder utilizadores é hoje um tema polémico. Imagino quantas agências estiveram e estão, desde ontem, a justificar perante os seus Clientes o post publicado pelo blog Inside Facebook: Facebook Sees Big Traffic Drops in US and Canada as It Nears 700 Million Users Worldwide.

É certo que o post em questão nos fala essencialmente do abandono do Facebook no mercado norte-americano e canadiano mas o mais interessante é ver que o crescimento do Facebook é atualmente mantido essencialmente por países que tardiamente lá chegaram.

Segundo o post que o Inside Facebook publicou no dia seguinte, Available Data Shows Facebook User Numbers Growing Quickly, or Slowly, or Falling, os países em que esta rede já tem alguma maturidade foram demonstrando ao longo dos últimos anos, constantes variações no numero de utilizadores do Facebook mas ainda assim, sendo o crescimento no numero de utilizadores a variável mais estável. Talvez o cenário esteja a mudar…

Não se trata de forma alguma de assumir a posição de arauto da desgraça mas, convenhamos, a questão não está longe daquilo que ando a dizer há já algum tempo: Ainda que seja uma plataforma muito relevante, não nos devemos esquecer de que o Facebook não é a única rede social e a história da Net já nos mostrou que os grandes, dão por vezes grandes quedas.

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Douglas Coupland é um daqueles autores que, para além de me ensinarem, me deixam bem disposto. Muito bem disposto. Da Geração X a JPod, são já incontáveis as coisas que com ele aprendi e a gargalhadas que com ele dei.

Marshall McLuhan: You Know Nothing of My Work tem, ainda sem deixar o titulo, maneira de me lembrar essas duas vertentes.

Não posso deixar de sorrir perante tal provocação (Geração X é, de certa forma, uma obra McLuhanesca, onde é claro que “o meio é a mensagem”) e ao mesmo tempo, não posso deixar de pensar na quase omnipresença de McLuhan no meu dia-a-dia…

As aulas já acabaram (por agora) e eu até poderia nem pensar nisso mas essa é uma das diferenças de fazer o curso por gosto: o gosto não tem 3 meses de férias…

Mais sobre o livro um destes dias.

Já há alguns anos tinha aqui referido a possibilidade de um filme sobre a Wonder Woman (Mulher Maravilha ou Super Mulher como ficou conhecida em Portugal). Na altura previa-se a data de estreia algures em 2009. Agora há Lynda Carter como Wonder Woman - Clique para ver maiorquem fale em 2015…

Entretanto, a NBC anunciou há uns tempos Wonder Woman, a série televisiva. Os ânimos sobre o tema foram os mais diversos entre os fãs da série de televisão original e os fãs dos comics da DC. A personagem é por demais importante (ainda que por cá seja muito descurada, Wonder Woman é um dos  mais antigos títulos publicados pela DC Comics. Desde 1941 até aos nossos dias) para ser tratada com a mínima leviandade.

A proposta de traje para a Wonder Woman - Clique para ver maiorSabendo não ser tarefa fácil a substituição da imagem deixada no imaginário de milhões por Lynda Carter na década de 70 do século XX, a NBC arriscou e escolheu como protagonista para a versão 2011 de Wonder Woman, a atriz Adrianne Palicki. Critérios de seleção? Eles lá saberão quais mas uma vez mais a discussão foi acesa na Internet. Porquê Adrianne Palicki? Aliás, o assunto começava assim mas acabava quase invariavelmente em, porquê uma nova série?

Eis que surge a primeira imagem da atriz escolhida no papel da super-heroína. Voltam a surgir as criticas e desta feita, mais rígidas e nitidamente fundamentadas. Que raio de botas eram aquelas? Azuis? As botas da Wonder Woman sempre foram vermelhas… Isto para não falar de todo o restante conjunto com o ar do mais barato plástico que qualquer pobre produção podia encontrar… Na loja dos alguidares ali junto ao Mercado de Alvalade, vendido ao metro em rolos… Por toda a Internet surgem versões alternativas do que poderia ser o traje da super-heroína.

O traje escolhido para a Wonder Woman - Clique para ver maiorFilma-se o episódio piloto e, pouco depois, cancela-se a série… Vá-se lá saber porquê. Estará de alguma forma relacionado com as alterações ao traje?

É impressão minha ou afinal, o fato não assenta assim tão bem? Cheira-me que, tivessem optado pela versão hot pants da Lynda Carter a coisa correria melhor… Fica à vossa consideração.

Adrianne Palicki

Ó senhores do briefing, a ver se nos entendemos. Dizem Vossas Excelências na edição de Maio de 2011 que vão dar inicio a um barómetro E.life Portugal/briefing onde serão «analisadas as dez marcas mais portuguesas faladas diariamente no Facebook, em Portugal…»… Certo. As dez marcas mais portuguesas…

Briefing As 10 marcas mais faladas no Facebook em Portugal

Análise do dia 01 de Maio: Honda, Mercedes, Ford, Fnac, TAP, Coca Cola, ZON, BMW, Galp, iPhone… Vamos lá… Passemos rapidamente ao dia 07 de Maio porque entre pontas, o dia-a-dia não variou muito acreditem: Nokia, Coca Cola, Apple, Mercedes, BMW, iPhone, FNAC, VW, Nike, Ford…

Pois… Pode ter sido um descuido… As dez marcas mais portuguesas… Atentemos então ao texto:

São estas as principais conclusões do primeiro barómetro que a E.life Portugal, empresa especializada em inteligência de mercado a partir da Social media, publica, em parceria com o briefing, e onde são analisadas as 10 marcas portuguesas mais faladas diariamente no Facebook, em Portugal, na primeira semana de cada mês.

A sério? As dez marcas portuguesas mais faladas no Facebook? As dez marcas mais portuguesas faladas no Facebook? As… Chega. Já perceberam a questão…

Senhores do briefing, um pouco de atenção ao vosso copy. O texto, tal como está escrito, faria (ou fará) um sucesso na web. Cheio de palavras chave, tudo o que interessa a quem se interessa: Marcas, Facebook, análise… Mas não faz sentido.

Vamos lá então: um barómetro E.life/briefing onde são analisadas, diariamente, as dez marcas mais faladas no Facebook em Portugal.

Não é que não gostássemos de ter a Coca Cola ou a Nokia como marcas portuguesas mas, ainda nos falta um bocadinho para lá chegar…