Fim de tarde de Domingo. A ideia de ir conhecer A Taberna Ideal já cá morava e esta parecia ser uma boa oportunidade. Uma taberna, uma verdadeira taberna era o melhor que poderia acontecer aos comensais que acabavam de ter uma muito má experiência num exemplo de sucesso na restauração Lisboeta mas sobre esse assunto falará quando entender o meu amigo Ricardo. Hoje aqui, é A Taberna Ideal a estrela. Bem, não à Estrela mas em Santos (desculpem o trocadilho mas estava mesmo aqui à mão).

A nossa mesaChegados à Rua da Esperança 112 vimos de imediato que a casa estava já quase cheia. Desde logo bom indicador. Domingo de Agosto em Lisboa e restaurante cheio ou só de fama ou a comida tem mesmo que ser boa.

Fomos recebidos à porta pela Tânia a quem explicamos o infortúnio de não termos reserva (ficamos assim: se telefonarem para lá e vos atender o voice mail, não desistam, liguem novamente) e que de imediato se prontificou a ver se ainda por lá havia um cantinho para nós. Um chega daqui aperta dali, por nós sem problema, ficamos na mesa do canto. Era para dois mas com boa vontade, bom petisco e bom vinho cabem quatro à vontadinha.

A Taberna Ideal não é bem uma taberna no que toca ao seu ambiente e até mesmo estilo visual.

Imaginem-na mais (enquanto lá não vão) como a sala de estar da avó que quando esta vai à missa, o avô transforma em tasca p’rós amigos. Ai está. A Taberna Ideal. Entre mesas e cadeiras sem par, mármores e madeiras bem usadas e faianças entre a flor e o cavalinho eis que nos é apresentada a casa. Na sala temos a Tânia, o Rafael e a Cláudia. Na cozinha, de mão cheia, a Susana. A ementa, bem meus amigos (sim, que ali facilmente nos sentimos em casa de amigos), está frente aos vossos olhos, escrita pelas paredes à vossa volta.

Diz-nos a Tânia que por ali se prega o espírito da partilha e que para quatro à mesa nos aconselha uma tiborna, dois petiscos e dois pratos. Que assim seja então e para entrada venha assim uma tiborna de queijo de cabra com alecrim e mel.Tiborna de queijo de cabra com alecrim e mel Este tão esquecido appetizer (gostaram?) adorado em tempos pelas gentes do Sul do pais apresentou-se aos olhos com a mesma cara que ao paladar: Lindo.

Para a mesa veio ao mesmo tempo, servidos em dose abundante, os ovos mexidos com alheira da casa sobre farta fatia de pão. Saborosos os primeiros e não menos a segunda. Tudo no ponto (e nem sempre é fácil quando se misturam enchidos ao ovo). A mesa ainda sem espaço e já esperavam por nós as migas de camarão. Ainda que não as imagine ao balcão de uma qualquer tasca a acompanhar um copito de 3, aqui ficaram muito, muito bem. Eles estavam mesmo por lá…

Depois chegaram então os pratos principais. O rei da noite dava pelo nome de Cachaço de porco preto com migas de batata. A acompanhar vinha ainda uma salada de alface envinagrada q.b. (que o porco preto tem o seu quê…). Cachaço de porco com migas de batataTudo delicioso. As migas com a textura correcta e a peça de carne a desfazer-se na boca. Dizia-se por ali que o mais provável era pedir segunda dose de tão bom que estava.

O segundo prato foi uma adaptação livre e como tal um pouco mais demorada do pedido original. Ao ver que não havia mais massa fresca foi-nos questionado se estaríamos interessados noutro prato ou na mesma massa com camarões mas deixando a parte da fresca para outro dia. Venha de lá esse esparguete que fica a fresca para a próxima. Ora o esparguete normal tem um tempo de cozedura um pouco (simpático não?) maior do que a massa fresca. Valeu a espera. Cozido al dente, com os camarões descascados, bem salteada e com muita salsa. Uma vez mais, bastante satisfeitos.

Tudo isto foi regado a Quinta de Cabriz Tinto Reserva de 2005. Havia muito por onde escolher no campo vinícola e boa surpresa, muito vinho servido a copo. Venham mais casas Lisboetas a adoptar esta medida que todos nós agradecemos.

As sobremesas

Bolo de Cacau, Crumble de Maçã e Salame de Frutos SecosEstranhávamos não ver por ali qualquer referência às sobremesas. Bem procurávamos e, aparentemente, podíamos continuar a procurar… Uma vez mais a Tânia deu a dica: Crumble de Maçã, Bolo de Cacau ou Salame de Frutos Secos coberto com chocolate derretido (receita da avó, abençoada avó). Qualquer um dos propostos nos fazia pensar que a soma das partes seria algo de quase divinal. Assim foi. Foi-nos proposto uma combinação dos três que de imediato aceitamos e bem-dita a hora. O crocante do Crumble, o suave do cacau e o diferente, muito diferente salame… Fantástico.

A prova dos nove, aquela que já aterroriza algumas casas menos dadas a coisas simples, o garoto muito, muito clarinho, só leite quente com uma gota de café. Eis que chega perfeito à mesa. E não há cá pacotinhos de açúcar que na casa da minha falecida avó também não havia dessas modernices. Uma bonboneira de vidro com açúcar amarelo que também adoça e não faz tanto mal.

Finalizando, A Taberna Ideal fez nessa noite de Domingo novos amigos, daqueles que prometem voltar. E de preferência em breve que ainda lá há muito a experimentar.

Restaurante A Taberna Ideal
Tipo de cozinha: Portuguesa / Petiscos tradicionais com um toque urbano
Horário: De terça a sexta, das 19:00 às 02:00 – Sábado e domingo, das 13:30 às 02:00
Preço médio: 20€
Morada: Rua da Esperança 112-114, 1200-658 LISBOA
Telefone: +351 213 962 744
Pagamento: Numerário / ???


Literalmente. Que é como quem diz “How to cook a turkey” ou em bom Português, como cozinhar um peru. Sim, quando no tempo das nossas avós e mesmo das nossas mães por terras lusas em caso de dúvida se consultava o Pantagruel, também em terras do Tio Sam se consultavam equivalentes volumes de tradicional culinária em busca da receita perdida do peru da avó.

“The First Thanksgiving” by Jean Louis Gerome Ferris

Ainda que em datas diferentes (em Portugal come-se o peru no Natal e nos Estados Unidos no dia de Acção de Graças), o pobre do peru tem como destino ser trinchado nesta quadra que agora se inicia. Não sei qual será a incidência de pesquisas sobre como cozinhar um peru na Internet lusa mas garantidamente os pantagrueis americanos não devem ter a saída que tinham uma vez que “How to Cook a Turkey” é uma das coisas mais pesquisadas no Google pelos dias que correm.

Pela manhã, 10 das 25 frases mais pesquisadas no Google por esse mundo fora faziam referência à palavra turkey. De entre as que achei mais curiosas encontram-se as enigmáticas Turkey 911 e a Turkey Hotline. Tenho algumas dúvidas sobre se a intenção de tais pesquisas tem efectivamente que ver com aspectos culinários ou abordará outros temas mais complexos mas tais dúvidas podem ir para segundo plano quando nos encontramos perante esta realidade: A muito falada queda da Enciclopédia Britannica frente à ascensão da Wikipédia é tão somente uma cara mais visível do que acontece ao Pantagruel.

Ali ao inicio do Bairro Alto, muito perto ainda do Camões, fica o Restaurante As Salgadeiras. Nas instalações de uma antiga padaria (ainda que em tempos idos o edifício fosse conhecido por lá estar estabelecida uma famosa casa de meninas para alegrar os homens de mar que atracavam por Lisboa), este restaurante apresenta-se mantendo uma traça antiga, com tijolo de burro à mostra e arcos de pedra dividindo os espaços.


Visualmente agradável é também fácil gostar do espaço pela simpatia de quem nos recebe e atende. Pontos muito fortes para quem ainda não se sentou.

Começamos a noite com algo fresco. Duas caipirinhas. Convenhamos que, para acompanhar uma noite quente, a frescura de um gelo moído com a dose certa de cachaça e lima é algo de muito agradável. E aqui as doses eram bem, muito bem servidas…

O couvert era de bom gosto. Azeitonas, paté de atum, manteiga com ervas, muito bom queijo de Azeitão enfim, um couvert. Evitam-se as embalagens e agradecem os Clientes. Dá um toque de classe e casa que todos apreciamos.

A entrada escolhida foi a Alheira de Chaves com ovos mexidos tirada da forma, com a consistência certa e o sabor do enchido fazendo notar que é o que diz o nome e não os tantas vezes servidos ovos com alheira.

A comida veio precedida do vinho. Escolhemos ao copo que a oferta era variada. Ainda bem que está a pegar a ideia do vinho servido desta forma. Evita-se o sacrilégio de deixar bom néctar na garrafa e aproveita-se para a prova de alguns que pelo preço mais proibitivo não se iriam degustar tão cedo. Casa Burmester tinto. Ainda que o ano não nos ficasse de memória, o vinho ficou.

E eis que chegava à mesa o prato de peixe. Filetes de linguado em massa folhada com espinafres. Só a apresentação ganhava o prémio, fosse ele qual fosse. Não fingiam estar presentes os filetes entre o folhado e a verdura. Estavam mesmo. E frescos como às vezes não se encontram quando servidos a sós. Os espinafres na textura de esparregado faziam-lhes cama de luxo para a vista e para o paladar. A massa folhada estava no ponto, aquele em que não é seca nem está mole. Está como deve estar. Aliás, como tudo parece estar nesta casa.

O prato de carne encantou de igual forma. Pedido que estava o Espeto de Lombo em Pau de Loureiro de imediato veio à memória a triste cena do espeto pendurado, a pingar, e a ginástica necessária para por vezes de lá tirar proveito. O bom gosto da casa nota-se também nos detalhes e o lombo chegou no prato com todas as companhias do espeto mais os acompanhamentos laterais. Uma delicia ao olhar.

Da carne macia e saborosa à verdura cozida de leve e às batatas em feixe, estava tudo muito bom. De notar que as doses servidas, ainda que a decoração ocupe espaço no prato, são a ter em boa conta que ninguém fica com fome, muito pelo contrário.

Já dificilmente haveria espaço para a sobremesa mas a carta de nomes sonantes (do Fondue de Chocolate ao Leite creme com frutos silvestres) obrigava a uma pergunta: O que era o Manjar Conventual. Prontamente nos foi dito que… Era bom. Isso só por si é um indicativo mas assim que nos disseram que se tratava de Requeijão, açúcar e ovos não havia espaço mas para as dúvidas. Venha o Manjar Conventual que com a dieta nos preocupamos mais tarde.

Ainda a colher não tinha batido ao doce a segunda vez e já alguém nos questionava se estava bom tal eram as expressões à mesa. Referi que o que ali se passava era criminoso. Um verdadeiro crime não venderem o Manjar Conventual ao quilo para que connosco viessem logo um ou dois…

O final da refeição foi o costumeiro café e garoto bem clarinho e até ai, o serviço mostrou excelência. Não foi preciso pedir duas vezes nem houve má cara à prova. O garoto vinha tal como pedido e tínhamos ficado clientes. Garantidamente.

As Salgadeiras
Rua das Salgadeiras 18
Bairro Alto
1200-396 LISBOA
Telf. 213421157
URL: www.as-salgadeiras.com
Só servem jantares (encerra às Segundas-feiras)

Update: Este texto foi também publicado no site no prato com

Saidos que estávamos da visita à exposição do Hermitage (conto mais tarde), a fome apertava que a hora de almoço há muito já tinha passado. Já nos tinham falado do Restaurante Espaço Açores como sendo um muito bom restaurante de especialidades típicas do referido arquipélago e já que estávamos por perto lá fomos.


O tarde da hora não foi impedimento para o bom serviço que a cozinha só encerrava ás 15 horas (faltava ainda uma). Porta passada de imediato nos acompanharam à mesa junto à janela panorâmica de vista para o rio. Ainda que de cortina baixa que o sol batia mais quente do que o esperado numa tarde de Novembro, a mesa estava mesmo bem localizada. Aliás, pareceu-me pela disposição da sala que qualquer uma delas estaria. Adiante.

O sorriso nos lábios parecia imagem de marca entre os vários empregados da casa. Pronta carta na mão veio de imediato e com ela um queijo fresco coberto de uma certa massa de pimentão picante fazendo uma composição bastante apreciada. Acho que o nome dado à coisa é Queijo com Pimenta da Terra. Aconselha-se. Chegada à hora de pedir prontamente nos foi sugerida uma das especialidades da casa com a particularidade de que esta especialidade em questão só é cozinhada no primeiro fim-de-semana de cada mês. Sopas do Espírito Santo. O nome assustou de inicio pois que sopa não era o nosso intuito mas o engano foi desfeito. Não se trata de uma sopa mas sim de algo parecido com o famoso cozido à portuguesa mas deixando só a carne magra e o caldo com o qual se cobre uma boa fatia de pão ao fundo do prato e acompanha ainda com um pouco de repolho cozido no dito caldo. Não podia estar melhor. Mas ainda antes desta agradável surpresa veio o prato de peixe que, também por conselho da casa, foi um pedido às escuras: Polvo à regional. É certo que ninguém nos disse de que região se tratava mas também não era preciso. O dito vinha cortado em pequenos pedaços, cozido num molho que misturaria tomate e talvez também pimentão estando al dente mesmo como nós gostamos. Não sobrou nada para contar como foi.

Também a rega foi de escolha da casa. O calor que se fez sentir nessa tarde sugeria um branco fresco (estarei a perder-me?) mas a nossa escolha foi negada pois que vinhos brancos só mesmo dos Açores. O desconhecimento de tais vinhos pedia uma sugestão. Após apresentada a nossa preferência por brancos mais frutados a senhora que nos atendia então pediu que deixássemos por sua conta sendo que caso não fosse do nosso agrado não haveria qualquer problema. Para bom entendedor… A refeição fez-se então acompanhar por um Frei Gigante. Arinto, Terantês e Verdelho davam ao dito vinho uma frescura e um cheiro que a cada copo era capaz de pedir outro. Infelizmente fomos de imediato informados que a produção é muito pequena e a importação é cara como tal deve ser difícil achar o Frei Gigante nas prateleiras do costume.

Tudo a ser tão bom a sobremesa não poderia de forma alguma decepcionar. As sugestões da casa eram muitas e de nomes convidativos. O empregado que nos atendia na altura em jeito de humor para se livrar ao compromisso sugeriu que provássemos vários doces diferentes sendo que a escolha ficaria a seu critério. Assim foi. O Doce de Vinagre é de chorar por mais. Ovos coalhados em vinagre. Pode parecer estranho mas é realmente bom. A mousse de Maracujá é também divinal. Espessa o quanto baste e farta em sabor e sementes do fruto. Os Ovos Pardos faziam lembrar um certo doce algarvio (D. Rodrigo) mas tirando a parte do enjoo. Venham novamente. Por ultimo o pastel de feijão servido em dose reduzida e com aviso a acompanhar: é doce por demais. Confirma-se. Se para o paladar da Susana se tornou forte já para o meu foi um final feliz.

A pièce de résistance das nossas visitas gastronómicas tem sido sem dúvida, o garoto da Susana. Garoto é entendido na hotelaria como um café com leite, não muito escuro, servido em chávena de café expresso (bica). Simples não? Se pedido, claro, muito claro, chegando ao ponto de pedir uma chávena de leite quente com uma gota de café, parece-me então que não haverá motivo para engano. Lindo. Pela primeira vez nos foi trazida à mesa uma pequena leiteira (com o respectivo conteúdo aquecido) sendo sugerido que tirasse a tal gota do café que me tinha servido a mim. Perfeito. Pode não o ser no entendimento de alguns mas para nós foi efectivamente, perfeito.

Colmatando a visita ainda me foi perguntado se queria beber algum digestivo ao que após breve reflexão educadamente recusei. Estava satisfeito. O empregado não resistiu a perguntar ainda se gostava de amoras. O sim esperado resultou no que nós também já esperávamos. A oferta de um licor de amora que dificilmente esqueceremos.

Concluindo. O Restaurante Espaço Açores é um daqueles restaurantes que deve constar na lista de qualquer um apreciador de bom repasto não só pela qualidade da comida em si mas pela experiência que nos oferecem com a simpatia e cordialidade. Recomenda-se vivamente. Saimos de lá com um até breve.

Espaço Açores
Largo da Boa Hora
( Junto ao Mercado da Ajuda )
1300 – 098 LISBOA – PORTUGAL

Tel: 21 364 08 81 / 21 364 03 53
Telm: 93 348 37 25

E eis que é dia de comida Italiana. Onde ir, onde não ir, o melhor é ficar por aqui perto e bem dito melhor feito. La Campania ali à Artilharia Um.


Não foi uma estreia pois já por lá tínhamos comido com um casal amigo mas desta feita era um jantar a dois. A entrada pode não ser a mais convidativa com a sua porta fechada e letreiro à lá bar/disco muito seventies mas o ambiente lá dentro não tem nada a ver. Sala relativamente pequena (capacidade para uns 50 convivas) com mesas talvez a mais e cores que dão o quente à sala não fugindo ao que seria de esperar num italiano. Acolhedora pela musica e pelo sossego não se evitará a clientela selecta de charuto em riste mas enfim… Prontamente posto o talhere (de pão quente e manteiga) não demora que ofereçam a carta. Entre antipasti, massas frescas, outras massas, pizzas e carnes várias a oferta é farta. Optámos pelo carpaccio de entrada. Carne bem cortada em duas definidas fatias, saborosa e bem temperada (talvez um pouqito de azeite a mais) com a já rotineira rucola e o queijo seco em finas lascas. Não decepcionou. Chegou entretanto o vinho cuja escolha recaiu sobre um Douro clássico Esteva de seu nome pela existência de colheita de 2003. Era o bom esperado.

Chega então a escolha que desta vez foi consensual: Tagliatelle com camarão. Muito bom. A massa fresca será sem dúvida um indicador seguro de uma boa “casa italiana” e assim sendo, daqui nada há a apontar. A massa estava óptima e o camarão era de bom tamanho e melhor número. Salpicada a verde e queijo, é prato para encher mas sempre saboreando. O vinho revelava-se a escolha acertada. O espesso do molho não seria tão apreciado com um outro mais encorpado.

De sobremesa a nossa escolha clássica em casas de tais terras é a Panna Cotta. Esta mistura fresca de natas, leite, açúcar e gelatina cozinhada em lume brando e coberta de um doce de frutos vermelhos raramente nos deixa ficar mal. Hoje também não deixou. Para além disso experimentámos também o Cheesecake que coberto com o mesmo doce não me fez arrepender da escolha. A coisa só não terminou melhor porque vindo o meu café tal como é normal, o da Susana mesmo com esforço acrescido de trazerem a leiteira à parte, pecava por já vir a chávena meia cheia de café tornando assim impossível a realização do pedido simples que é como sempre: Um garoto muito claro tipo, uma chávena de leite quente só com uma gota de café. Cada vez mais me convenço que o conceito de gota é desconhecido na lusa restauração.

Resumindo, La Campania é um bom restaurante de comida com qualidade e serviço rápido. Falha a simpatia que não se deixou ver mas não será por ai que lá deixaremos de voltar.

Restaurante La Campania
Rua Artilharia Um, nº 30
1250 Lisboa

Telefone: 21 385 03 45
Fax: 21 383 83 72

p.s. Sim, fiz hoje (upps, já passa da meia-noite), fiz ontem 34 anos e a bateria do telemóvel acabou a meio da tarde.