Aqui não se trata bem de saber o que é a Distopia ou a Utopia e muito menos de saber qual delas mais se aproxima da minha visão do mundo. Ainda assim, há que saber responder perante tal pergunta.

A questão Windows vs Mac não é nova (aliás, nos dias que correm, é até bem velha, tão velha que quase não se levanta), assim como a questão Star Wars vs Star Trek… E então a questão jeans Levis vs jeans Lois? Eu sei que a minha preferência desde pequeno foi para as jeans Lee mas, a escolher entre as duas anteriores, admito que sempre optei pela marca do touro em detrimento da marca dos cavalinhos…

Há já muito que não escrevo aqui sobre um site de que tenha realmente gostado. Lembro-me de outros tempos, outras cores, outras vontades e outras palavras… Era mais fácil a vida então (dou-vos alguma pista?)…

Esqueçamos então aquilo do Flash, da usabilidade, da acessibilidade e tudo o resto… Vá lá. Só por uns minutos… Eu mereço… Lois Jeans – coleção Primavera Verão 2011. Utopias? Distopias? Fica à vossa escolha. E não se esqueçam de passear na máquina do tempo…

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nota: cada uma das imagens acima aponta para uma imagem de maior dimensão. Só porque sim.

O dia de ontem foi em meeting_mode all day long. E no Porto ainda por cima e por causa das tosses. A manhã a começar cedo para saber o que isso custa. Bem, pelo menos, mais cedo do que o costume e a 300 e tal quilómetros de distância.

8 horas de reunião com uma de intervalo para reabastecer ao almoço. Quem me vier cá dizer que isso de definir menus de navegação e layouts é coisa de menor importância (e ficariam admirados com a quantidade de vezes que já ouvi tais coisas) leva um sopapo atrás das orelhas. Com força.

Bate-se na mesa, gastam-se folhas e mais folhas de flipchart, o projector já deita fumo de tão quente, litros de agua engarrafada e muitos, muitos rabiscos no papel.

Não é fácil. Uma Intranet, dezenas de milhar de utilizadores espalhados por vários países, em 3 continentes…

Misturam-se em campo a usabilidade, a arquitectura de informação, o desenvolvimento… É um mundo dentro do mundo e tal como o mundo, gira e gira e gira…

Não é dificil fazer um mundo pior. E quando o dia chega ao fim, cansado, a satisfação de que, aquele ecran, aquela funcionalidade que tanto me preocupava, já está decidida.

E eis senão quando, o browserd.com voltou a mudar. Mudou de layout apostando na retirada das “caixas” e na introdução de novos elementos gráficos mais “naturais”.

Dei maior destaque à subscrição da RSS (acho que já merecia tendo em conta as estatísticas) e evidenciei também a minha presença nos sites da chamada Web Social. Ainda que por vezes o tempo seja pouco para tanta solicitação, são realidades cada vez mais importantes e que merecem o devido destaque.

A mudança no header (assim como o esquema de cores) também não é completamente inocente. É de intenção propositada para reflectir a chegada da época do ano em que me considero mais produtivo e criativo (na minha vida pessoal e profissional os dois conceitos estão por demais interligados).

A janela é efectivamente a minha janela, onde verei a chuva a cair e o dia acordar cinzento. Os ramos, ainda que quase desprovidos de folhas, estão lá, fortes, para ficar. Esperam como sempre, um renascer…

Ainda não é um trabalho finalizado. Faltam ainda alguns ajustes para ficar como deve de ser mas de qualquer forma tentei que o resultado fosse agradável e “usável” para a grande maioria dos visitantes.

Aqui por casa, para além da preocupação da validação do código, fiz ainda o check no IE7 e no Firefox 3.0.3. Aparentemente não noto diferenças o que me satisfaz. Fico à espera de eventuais comentários de utilizadores que por aqui passem (ou tenham instalados) browsers diferentes para me certificar de que está tudo ok.

Ontem à tarde, enquanto testávamos no trabalho um novo interface de publicação web, reparei num documento em que o titulo estava centrado, em maiúsculas, e em que o corpo do texto se encontrava justificado às margens. Tendo em consideração o respeito que tenho pelo meu colega e pelo trabalho que desempenha (e muito bem diga-se à vontade pois sei que ele não visita este site) questionei as decisões de desenho do documento em questão. Porquê o titulo centrado? E porquê em maiúsculas? Bem, porque tudo aquilo daquela forma? Entre algumas respostas verdadeiramente corporativas saiu uma frase que me chocou: “Uma coisa que tu não podes é mudar o gosto das pessoas!”.

Quem são as pessoas?

Quantos de entre os visitantes cá do site gostam de ver títulos centrados nas páginas que visitam? E quantos de entre esses mesmos visitantes gostam de títulos em maiúsculas? Bem, sei que grande parte desses mesmos visitantes é batido nestas coisas de Internet, já andam por aqui há uns anos e coisa e tal e sabem bem o que se entendeu representar neste mundo digital com as frases em maiúsculas certo? Pois. Serão vocês as pessoas? As quais eu não posso mudar o gosto? Se calhar sim. Se eu estiver a falar aqui do meu site. A ver: Eu escrevo para mim é certo. Mas escrevo para vocês também. Vocês são a minha audiência. Mais do que uma vez eu perguntei por aqui “o que acham” sobre isto ou aquilo. O vosso gosto interessa-me. Mesmo assim, posso tentar mudar o vosso gosto. E se o fizer, posso até conseguir. Mas sei, mais ou menos, o que vocês gostam. Que mais não seja porque vos pergunto. E as pessoas a que o meu colega se referia? Será que lhes perguntaram alguma coisa?

O uso e o standard.

Como não se perguntou a toda a gente que usa a Internet qual seria a melhor forma de apresentar um documento (entenda-se documento por algo tão simples como um press release) na web, o uso foi sendo baseado em alguns standards e tornando-se assim por si mesmo um standard. A diferença entre isso e uma decisão completamente arbitrária do que deve ser a disposição dos diferentes elementos de um documento quando na web é o fundamento algo cientifico de muitos e longos testes feitos desde que o Tim Berners-Lee se lembrou desta coisa do html. Assim, alinhamos coisa à esquerda, porque os nossos olhos fazem scan às páginas da esquerda para a direita e focamos mais tempo a direita logo, é lá que colocamos o essencial. O facto de alinharmos as coisas dá-nos também uma ancora espacial tornando a leitura de qualquer documento mais fácil pois o nosso cérebro sabe onde se dirigir para o começo da leitura. Da mesma forma existem argumentos bem fundamentados para não escrever tudo em maiúsculas. Escrever tudo em maiúsculas ocupa cerca de 30% mais espaço em qualquer página e torna a leitura mais lenta e mais aborrecida.

Educar para crescer melhor

Depois de toda esta lenga-lenga a minha pergunta para a plateia: Não posso mudar o gosto das pessoas? Não devo sequer tentar? Não será nosso papel enquanto designers educar mentalidades? Não que não sejam já educadas mas abrir-lhes os olhos a novas disciplinas, a novas ideias, no nosso caso, passar do papel ao digital?

… desenha.
Decalques de paredeUm conceito diferente, não muito visto por terras lusas mas que era capaz de pegar tendo em consideração as actuais correntes estéticas que por cá andam.

Decalques de parede baseados em desenhos de t-shirts originais, com vários desenhos à escolha e com a vantagem do preço. Aquilo que se vê aqui na imagem fica pela módica quantia de $50. Uma alternativa relativamente barata e que permite dar um novo ar aquela parede branca lá de casa…

A ver aqui.

Upps… Descobri que já se vendem por cá. Na Vertigo Store. Estas e muito mais coisas boas…