Tártaro de atum. Porque sim. Lembrei-me disso um destes dias e não fui de modas. Manhã cedo, Mercado de Alvalade, um bom naco de atum vermelho, complementos, temperos, e de volta à cozinha.
Confesso que não sou muito dado a medidas exactas… Aliás, falta balança de cozinha cá em casa. Virá um dia certamente mas, enquanto vem e não vem, vai a olho.
Preparar o Tártaro de atum
Cortei cerca de 300 gramas de atum em finas fatias. A essas voltei a dar a faca afiada de forma a cortar estreitas tiras e por ultimo, picar em pequenos pedaços. Tudo para dentro de uma tigela.
Piquei também um pequeno molho de cebolinho, uma chalota, algumas alcaparras e misturei tudo com o atum. Entretanto já tinha acabado de cozer um ovo. Depois de frio, meio deste bem picado foi também para a mistura à qual juntei então um pouco de sal e pimenta preta.
Num toque à lá Tickets, o famoso restaurante de Ferran Adrià e do seu irmão Albert, resolvi incluir no meio do Tártaro uma camada de manga, igualmente picada à faca, dando um apontamento de cor mas, essencialmente, colocando o doce entre o sabor de mar do atum e o envinagrado das alcaparras.
Enformei sobre ardósia, cobri e levei ao frio durante duas horas.
Desenformei e complementei com um quarto de ovo cozido e cebolinho ao topo, acompanhado por pequenos tomates chucha com risco de Modena doce e maionese fresca.
O jantar foi tardio mas a espera valeu a pena.
Na calha fica já a ideia de um bife tártaro mas dessa feita, com um belo naco da vazia ou do lombo. A ver vamos quando virá.