Cena lésbica de chocar entre a Scarlett Johansson e a Penélope Cruz. É do que se fala na web do cinema. Ao que parece Woody Allen quer dirigir a cena mais erótica da história do cinema no seu mais recente filme Vicky Cristina Barcelona e tem à partida dois grandes trunfos para tal. A expressão mais referida é algo do género: Extremamente chocante.

Basicamente, em Vicky Cristina Barcelona Scarlett Johansson e a Penélope Cruz entram numa câmara escura de revelação fotográfica (daquelas de luz avermelhada estão a ver a coisa?) e pronto, lá irão protagonizar a cena mais escaldante das suas carreiras (até à data).

Vicky Cristina Barcelona Scarlett Johansson e a Penélope Cruz
Vicky Cristina Barcelona é uma comédia romântica que conta a história das aventuras românticas de Vicky e Cristina no Verão que passam em Barcelona juntamente com um pintor que lá conhecem, protagonizado por Javier Bardem, e a sua completamente louca e muito gira ex-mulher, papel interpretado por Penélope Cruz. Rebecca Hall é Vicky, rapariga certinha e prestes a casar.


Scarlett Johansson é Cristina, miúda gira e dada a grandes aventuras numa de espírito rebelde. Aqui, aventuras e rebeldia devem conotar-se de imediato com sexo. A coisa complica-se quando eles efectivamente se começam a enrolar todos.

Espera-se que Vicky Cristina Barcelona nos faça rir (no sentido WoodyAllenesco do termo) mas também que seja um filme sexy (talvez aqui passando um pouco os conceitos usuais do Mestre). Que Woody Allen está diferente já ninguém tem dúvidas. A sua saida de Manhattan deixou a sua paranóia voar por campos outros que não só o seu aparentemente neurótico eu. Ainda bem digo eu. Pelo menos por enquanto mas admito que gostaria de o ver de volta um destes dias, que mais não fosse, a passar férias. Mas isso será outro post.

Em Agosto do ano passado foi tornada publica a primeira fotografia a sair das filmagens de “Indiana Jones and the Kingdom of the Crystal Skull”. 20 anos de espera para ver o professor novamente. Agora que o trailer de Indiana Jones é anunciado para o próximo dia 14 de Fevereiro (a data prevista para a estreia do filme nos Estados Unidos da América é 22 de Maio), a Vanity Fair (sim, mais uma vez, a Vanity Fair) apresenta-nos um artigo de fundo (5 páginas de tão fundo que é) sobre este universo fantástico do Professor Jones mas não deixando de fazer um histórico sobre a parceria Steven Spielberg / George Lucas que deu ao mundo esta série. Vale a pena ler…

Indiana Jones  and the Kingdom of the Crystal Skull
p.s. Garanto que este vou ver ao cinema…

Fomos ver “Jogos de Poder” que foi o nome dado em Portugal a “Charlie Wilson’s War“. antes de mais a questão: Mas porque fazem eles isto? Porque mudam de forma tão radical o titulo dos filmes? Bem fazem os tipos como o George Lucas quando proibem os seus filmes de terem outros nomes que não aqueles que ele lhe dá… Ponto. Adiante.


Jogos de Poder. Grande filme. Soft Hollywood meets soft Oliver Stone. Contado daquela forma custa a acreditar que a coisa se tenha mesmo passado assim. “Jogos de Poder” conta a história de como um congressista norte-americano (representado por Tom Hanks) sem grande desempenho politico para além do desenrasca, uma sulista milionária (a fantástica Julia Roberts a envelhecer com a graça de um vinho requintado) com queda para o radicalismo de direita e um agente da CIA na prateleira (um fenomenal Philip Seymour Hoffman, alma de todo o filme), conseguem mudar a história do mundo. dizer que um Homem faz a diferença já é um lugar comum mas por vezes, faz. E talvez na história da invasão soviética ao Afeganistão tenha feito.

Charlie Wilson era congressista norte-americano a 25 de Dezembro de 1979 quando a União Soviética invadiu o Afeganistão. O problema poderia ter-lhe passado quase ao lado não fosse um pedido de uma das suas muitas paixões (o homem era um bon-vivant) para que visitasse o Paquistão e desta forma tivesse um conhecimento mais próximo da tragédia humana que a invasão estava a causar… Assim fez. E a história mudou.

Charlie Wilson’s WarOs diálogos entre a mui loira Julia e o meio grogue Tom são dignos de um episódio de “Os Homens do Presidente” tal como as saidas estarordinárias de Hoffman. Não será alheio o facto de terem argumentistas em comum certamente mas não estamos muito habituados a tal qualidade de escrita em filmes politicos no cinema que se faz ultimamente. Num concentrado de menos de 100 minutos o realizador Mike Nichols consegue de brilhantemente apresentar de forma bastante acessivel alguns problemas politicos da altura, cuja complexidade deu e dará ainda muito que falar…

Como quase sempre, as minhas “reviews” não são para vos mostrar o mundo mas sómente para desbravar terreno aos nobres exploradores mas fica ainda uma nota final sobre este filme que infelizmente me parece irá passar um pouco desprecebido: Quando Charlie e Gus conversam com vista sobre DC sobre um tal rapazinho e um certo mestre zen, parece que passa ao longe um avião sobre eles… Vão ver o filme e entendam como quiserem…

Tal como diz o titulo, Natalie Portman nua? Será verdade? Nua mas mesmo nua? Ou só um bocadinho? Será só de rabo à mostra? Foi através do Phil’s Mind Spot que descobri o famoso video de que tanto se fala ultimamente (pelo menos entre aqueles que, como eu, são fans incondicionais da Natalie Portman desde a pequena Mathilda em Leon uma das obras incontornáveis de Luc Besson).

Mas acalmem lá os ânimos e sosseguem esses corações. A menina que tanto cruzou os dedos jurando que nunca se iria despir em palco, não faltou assim tanto ao seu juramento e a imagem de pura e inocente mantem-se quase, quase imaculada. Natalie Portman despe, ou melhor, é despida. Deixa ver um pouco do rabo e pensar em tudo o resto. Mas só isso nada mais. E nem é isso que interessa pôrra. O que interessa é o filme. Hotel Chevalier. Hotel Chevalieré uma curta-metragem a servir de prólogo para The Darjeeling Limited o novo filme de Wes Anderson e passa-se pouco tempo antes da acção deste. Natalie Portman vai ao encontro de um amigo num quarto de hotel em Paris. Anda que anda, mexe que mexe, engate disfarçado e entre conversas aparentemente sem sentido já estão os dois à beira da cama. Despe isto e despe aquilo, orelha na boca e boca sabe-se lá onde e… Calma. Vamos lá com calma. Prometo que nunca serei teu amigo. Sim. Afinal somos amigos. Especiais, mas amigos. E eis que a janela nos mostra a vista de uma cidade calma (lembram-se da Paris de Amélie Poulin? Troquem o verde da tarde pelo azul da manhã)… Atenção que tudo isto se passa ao som (bem alto) do “Where Do You Go To (My Lovely)” cantado em 1969 por Peter Sarstedt e como podem imaginar, a coisa não é propriamente fácil de levar.

As criticas são de morte. Ninguém gosta de Hotel Chevalier. Mas porquê pergunto eu? Eu gosto. Aliás, muito. E garanto que não é pelo rabo da Natalie… Mas vejam vocês e digam de vossa justiça.