Muito mais que isso ao que parece. Aquilo que alguns veem como mais uma exploração da sexualidade na Cultura Pop, outros estão já a ver como uma exploração da deficiência física por essa mesma Cultura Pop.

Viktoria Modesta Sexualidade e Cultura Pop
Fotografia de Ewelina Stechnij / Chilli Media,

Eu, volto a lembrar as aulas do Professor Jorge Martins Rosa e todas as leituras que fiz em torno da Cibernética e da evolução do Humano, do Norbert Wiener à National Geographic. Volto a pensar e a perguntar, se não será já hora de se debater este tema a sério…

Viktoria Modesta diz:

When people say, ‘How is she different from some other female artist out there with hardly any clothes on’… Well yeah, that’s exactly the point. I’m human, I’m just like everybody else.

Nota: este video foi realizado por Saam Farahmand no âmbito da Channel 4 Born Risky Initiative.

E vocês? O que pensam sobre o assunto?

Uma vez mais, os criadores da rede social Adegga levaram a cabo a empreitada de reunir em volta de um copo de vinho (ou muitos) centenas de pessoas que em comum partilham o gosto e interesse por essa bebida tão apreciada, num evento único em Portugal: o Adegga WineMarket.

Adegga WineMarket

André Cid, André Ribeirinho e Daniel Matos conseguiram novamente (e já andam há uns quantos anos nisto) com o Adegga WineMarket, juntar produtores e consumidores, num ambiente informal de prova e conversa, onde mais do que a habitual ficha técnica sobre castas e taninos, se trocavam histórias em torno deste ou daquele vinho, da primeira vez que se bebeu ou do quão bem ficava com aquele prato que não nos sai da memória.

E na minha opinião, de apreciador de vinho com algum conhecimento mas sem particular erudição no tema, é mesmo disto que o vinho precisa.

Adegga WineMarket. Porque há muito mais no vinho para além do que o que se vê no copo.

Assim como o paratexto de um livro nos pode contar histórias para além do livro em si, também os momentos vividos em torno de um determinado vinho podem acrescentar a este uma série de novos sentidos que contribuirão assim para o estabelecimento do seu valor emocional. E o Adegga WineMarket é um bom exemplo disso.

Por lá encontrei amigos de longa data, amigos que não via há muito, amigos com quem tinha estado dias antes. Amigos que gostam mais de beber, amigos que gostam mais de comer. Amigos que gostam de cozinhar… Encontrei estrelas de televisão (por favor, não perguntem) e encontrei as meninas da Uber. E encontrei muitas pessoas que não conhecia e algumas que fiquei a conhecer. E tudo isto porque a equipa do Adegga WineMarket percebe bem a importância do lado social do vinho.

Ao chegar, cada um dos convivas (vá, podemos chamar-nos assim) recebe um SmartWineGlass, um copo para prova com um chip associado ao endereço de e-mail e que permite assim receber após o evento, toda a informação sobre os vinhos provados. Uma vez mais o lado social do vinho a ser tido em conta. Quantas conversas ficariam a meio se a cada vinho provado eu sacasse do caderninho para apontar as minhas notas? “E qual é o grau? E disse que a casta principal era? Em que percentagem?”…

Tive a sorte de logo na entrada encontrar um amigo que me fez uma visita guiada (tivesse eu parado em cada capelinha para provar quantos néctares havia disponíveis e Baco me ajudasse no regresso a casa) e de repente, ainda o périplo mal se tinha iniciado, já falávamos de madeiras, bosques e terra. Mas falávamos muito além do tão típico e batido “caracterizado por um aroma jovem e frutado, onde se denotam os morangos e as cerejas, com ligeiros toques de acidez vindos do acre terreiro…”… Nada disso. Contávamos histórias de como gostos e cheiros nos levavam a sitios diferentes e de como era tão mais divertido e proveitoso falar do vinho dessa forma

No Adegga WineMarket, Hugo Fernandes e Ricardo Bernardo

Entre copos e palavras, um outro amigo faz a sua magia e o momento fica para a história guardado numa fotografia instantânea. E como não há uma sem duas, tiro da mala a avó da Fuji Instamax, a velhinha Polaroid SX-70, e de imediato faz-se história uma vez mais, daquela que fica para sempre. Amigos de copo na mão. Já vos disse da importância que equipa do Adegga WineMarket dá ao social?

De repente, do vinho à fotografia. E a relação que fazemos, as memórias com que ficamos de um materializar de uma ideia. Num quadrado de papel fotográfico, num copo de vinho inesquecível… Eis que gritam da Da Cozinha “Venha de lá uma dessas…”. E mais uma Polaroid se dá ao mundo entre copos… E depois outra, e outra… E mais um copo aqui, uma conversa ali, mais um amigo que se faz…

A Equipa DaCozinha no Adegga WineMarket

Estava na hora de ir embora e ficou a promessa de voltar no próximo Adegga WineMarket.

Pois que não vos falei dos vinhos provados, dos produtores que lá estavam, dos bons preços da loja… Falei-vos daquilo que de lá trouxe, falei-vos daquilo que para mim interessa quando falo de vinho: lembrar o momento e as pessoas com quem o bebi.

Porque é um tema recorrente e que muito preocupa todos quantos pensam numa presença digital, não posso deixar de aqui focar o tema das ofensas nas redes sociais.

Perguntando ao Google, encontrarão certamente milhares de páginas entre artigos, blog posts, white papers e outros mais, onde o tema das ofensas nas redes sociais é o assunto principal. Numa realidade do instante, onde tudo é tão rápido, por vezes há quem pense que as ofensas nas redes sociais podem passar impunes.

“Ninguém viu”, “Já esqueceram” ou “Não tem likes” são expressões que surgem por vezes perante uma publicação menos própria, não reflectida, ofensiva. Normalmente seguidas de “Dá para apagar?”. Não dá. E esse é efectivamente um dos pontos de valor deste meu post:

Não se apagam as ofensas nas redes sociais.

Apaga-se o tweet, apaga-se o blog post, a publicação no Facebook ou a fotografia do Instagram mas, acreditem, não se apagam as ofensas nas redes sociais. Haverá sempre quem lembre, haverá sempre quem tenha feito o print screen. Quem tenha partilhado, quem tenha feito o retweet.

O outro ponto de valor deste post é dar-vos a conhecer o fantástico Dites-le avec des fleurs. Porque ditas com flores, até as ofensas nas redes sociais se levam de forma diferente.

Não sei se a vossa mãe concordaria (caso conheça a rede social em questão) mas vejam, que quadro lindo não daria esta imagem, para colocar na sala, mesmo ao lado do Menino da Lágrima?

Ofensa nas Redes Sociais Pedro Rebelo

p.s. Eu vi a tua mãe no Tinder. Para bom entendedor, meia palavra basta.

Uma equipa de cientistas ao serviço do Facebook publicaram recentemente um estudo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences que comprova ser possível estar o Facebook a manipular emoções dos utilizadores desta rede. E como comprovaram eles tal facto? Manipulando-as.

Facebook a manipular emoções?

O estudo, intitulado “Experimental evidence of massive-scale emotional contagion through social networks” (Prova experimental do contagio emocional em larga escala através das redes sociais – tradução minha) mostrou que esta equipa de cientistas do Facebook manipulou o conteúdo que apareceu no feed de noticias de cerca de 700.000 (setecentos mil) utilizadores da rede de forma a determinarem até que ponto tais manipulações influenciariam o estado emocional dos utilizadores em questão.

O Facebook é nos dias que correm uma das principais fontes de informação para muita gente. É sabido que grande parte do tempo online é actualmente passado nesta rede e é comum ouvir dizer “Vou ao Facebook para saber das novidades, ver o que se passa”. O feed de noticias é o ponto central de toda esta interacção, o local onde vemos os updates que todos quantos seguimos vão fazendo, textos, imagens e vídeos.

Foi precisamente sobre o feed de noticias que a equipa de cientistas do Facebook actuou e, durante uma semana, alteraram os algoritmos da rede de forma a controlarem o que cerca de 700.000 utilizadores recebiam no seu feed de noticias fazendo com que determinados utilizadores vissem essencialmente posts contendo termos alegres e positivos enquanto outros utilizadores veriam mais conteúdo com termos negativos e que denotavam tristeza.

Conceitos de Psicologia aplicados ao Facebook

Há muito que os psicólogos sabem que a exposição constante a estados emocionais mais presentes que outros tende a levar à adopção desses mesmos estados.

Com a alteração ao algoritmo da rede, a equipa de cientistas verificou que, ao final de uma semana, os utilizadores que tinham sido expostos a posts essencialmente positivos, faziam eles próprios mais conteúdos positivos ao passo que os utilizadores que viram no seu feed de noticias mais posts negativos escreviam também com maior negatividade.

Prova-se assim que o efeito contagioso dos estados emocionais funciona de igual forma online, e desta forma comprova-se também a possibilidade de ter o Facebook a manipular emoções.

Antes de mais desenvolvimentos, duas questões:

Se é possível o Facebook a manipular o feed de noticias de 700.000 utilizadores, o que o impede de manipular o feed de noticias de  5 milhões (aproximadamente o numero de utilizadores do Facebook em Portugal) ou de todos os utilizadores?

Comprovado ser possível estar o Facebook a manipular emoções dos utilizadores, o que é que isto significa para as marcas?

Diz a Forbes que o Facebook é o melhor laboratório de pesquisa humana de sempre. Sim, literalmente quer com isto dizer que o Facebook tem nos seus utilizadores um gigantesco e fantástico grupo de cobaias humanas. Gigantesco pelas razões óbvias. Grande parte da população humana, cruzando raças e credos, está presente nesta rede. Fantástico pois, contrariamente a outros laboratórios científicos, o Facebook não precisa de pedir aos seus utilizadores que concordem com cada uma destas experiências mais ou menos éticas que a rede resolva promover pois cada utilizador já concordou com a política de utilização de dados da rede onde é claramente expresso que concorda que a sua utilização da rede possa ser usada para efeitos de pesquisa.

As questões éticas sobre a utilização da informação para efeitos de pesquisa levantam-se aqui (na minha opinião, distraindo um pouco da verdadeira questão, mais do que a utilização da informação, a manipulação da mesma) mas a equipa do Facebook apressa-se a comunicar que, não só a pesquisa só durou uma semana (ou seja, foi pouco tempo e por isso não faz mal) como nenhum dos dados tratados terá sido associado a um determinado utilizador. Segundo a revista The Atlantic a expressão usada terá sido “Não há qualquer tipo de recolha desnecessária de dados pessoais nestas iniciativas de pesquisa e todos os dados são guardados de forma segura.”.

Adam D. I. Kramer, um dos cientistas do Facebook que participou no estudo, afirmou na sua página desta rede social:

“No fim do dia, o verdadeiro impacto nos utilizadores envolvidos nesta experiência foi o mínimo necessário para ser estatisticamente detectável. (…) Tendo eu mesmo escrito e desenhado esta experiência posso dizer-vos que nunca foi o nosso objectivo incomodar alguém…”

“Nunca foi o nosso objectivo incomodar alguém…”. Pergunto-me se não terão incomodado. Pergunto-me se, considerando a importância dada à rede em questão e o facto desta representar para tanta gente a sua presença online, ter o Facebook a manipular emoções, por leve que seja a manipulação, não será incomodativo? Que resposta menos simpática terá dado um certo utilizador por só ter visto posts carregados de negatividade durante uma semana? Que post, eventualmente alegre demais, terá colocado um outro utilizador na página da empresa pela qual é responsável, por ter estado num constante estado de boa disposição durante uma semana?

“Provavelmente ninguém foi levado ao suicídio” foi o bem humorado comentário que um professor fez no Twitter referindo-se a esta experiência do Facebook onde acrescentou a hashtag #jokingnotjoking. Pois, quem sabe?

Tweet sobre Facebook a manipular emocões

Podem  estados de euforia ou tristeza ser causados por uma miríade de outras circunstancias e factos? Sim, claro. Mas não é essa a questão que se me coloca como problemática. O problema na minha opinião, está na possibilidade de o Facebook propositadamente induzir a tais estados e, para além das questões éticas sobre as formas como o estudo terá sido conduzido (e que estranhamente parece ser a maior preocupação dos media), as possibilidades menos éticas que esta recentemente tornada pública possibilidade (e sim, esta utilização das palavras não é em mim inocente, de todo) vem abrir, principalmente a todos quantos possuírem a capacidade de influenciar quem controla o Facebook.

Facebook controla o conteúdo que disponibiliza aos utilizadores

Não é novidade, ainda que raramente referido pelos Media e menos ainda pelos marketers, que o Facebook controla o feed de noticias dos utilizadores em conformidade com o seu interesse. Lembre-se a gigantesca campanha (mesmo que não assumida) de aproximação aos Media online quando em 2013  grandes sites noticiosos começaram a ter um aumento inexplicável de visitas vindas do Facebook. “Ligeiras” alterações ao algoritmo do Facebook, modestamente anunciadas, levaram a um repentino e nunca visto aumento de tráfego em sites como o Gizmodo, Buzzfeed ou The Wire…

Definir que conteúdos, de entre os cerca de 1500 possíveis, vão aparecer no feed de noticias de um utilizador, tendo como critério interesses próprios e não declarados já é grave. Mais grave ainda será a possibilidade do Facebook  manipular as emoções dos utilizadores através da escolha desses mesmo conteúdos.

Como costumo dizer, não devemos esquecer que o Facebook é uma empresa e, como muitas outras, tem como uma das suas principais prioridades, ganhar dinheiro.

The Painter of (another) Modern Life by Pedro Rebelo

Existem no mundo, e mesmo no mundo dos artistas, pessoas que vão ao museu do Louvre, que passam rapidamente, e sem sequer lhes conceder um olhar, diante de uma multidão de quadros muito interessantes, embora de ‘segunda ordem’, e se plantam sonhadores diante de um Ticiano ou de um Rafael, um desses que a gravura mais popularizou; saem depois satisfeitas, dizendo algumas delas de si para si: ‘Conheço este museu’. Existem também pessoas que, tendo lido um dia Bossuet e Racine, aceitam estar na posse da História da Literatura.

Baudelaire in O Pintor da Vida Moderna

“Deixem-me em paz… Estou de sabática…” Ouvia-se ontem em alto e bom som, ao final da tarde,  numa sala quase vazia, de uma academia lisboeta… Mas que raios, obrigam-me a escrever… E eu que estava ali tão sossegado.

Sobre o Direito de Autor e as imagens no Facebook

A partir do momento que fazemos upload de uma imagem para o facebook, perdemos os direitos sobre ela…

Errado. Ao colocar uma fotografia no Facebook nós não perdemos os direitos sobre a imagem. Nós só damos alguns direitos ao Facebook, não invalidando de forma alguma os nossos.

O Facebook pode usar a minha fotografia? Pode claro. Eu permiti ao aceitar que “you grant us a non-exclusive, transferable, sub-licensable, royalty-free, worldwide license to use any IP content that you post” (o uso dos termos em inglês deve-se à chamada de atenção do próprio Facebook relativamente a prioridade desta lingua sobre qualquer dúvida que possa surgir proveniente das traduções).

Non-exclusive. Onde está a dúvida? Não é exclusivo.

A atribuição de direitos de imagem ao Facebook não retira os direitos ao autor da mesma.

… a imagem passa a ser propriedade do facebook, logo os direitos que tens sobre a utilização da mesma vão à viola.

Errado. Já ficou esclarecido não vos parece?  Os Termos de Serviço do Facebook são claros. A grande questão que aqui se coloca é: Quem disse “… perdemos os direitos sobre ela…” percebeu os TOS? Ou melhor, chegou a ler os TOS?

Se podem ser usadas pelo facebook, podem ser usadas por todos, porque o facebook somos nós. Estamos a entrar num admirável mundo novo onde muita coisa terá de ser redefinida, a começar pelos direitos de autor. Se ainda existem é na teoria, porque na prática já lá foram há muito tempo.

Deusas, esta merece um apurado trabalho de decomposição…

Onde está escrito que os direitos do Facebook são os direitos de todos nós? Não vou entrar pela retórica retorcida do “o facebook somos nós”. Eu não me lembro de já me terem sido creditados dividendos das acções do Facebook e enquanto tal não acontecer…

Ora vejamos, se o autor destas palavras (as que se encontram entre aspas) for à minha conta do Flickr, fizer o download de uma fotografia e posteriormente, o upload da mesma para o Facebook, quem lhe deu permissão para tal?  Aliás, segundo o próprio Facebook, “You will not post content or take any action on Facebook that infringes or violates someone else’s rights”.

É preciso ser mais claro? Diz o Facebook: “Não publicarás conteúdo ou tomarás qualquer acção que infrinja ou viole os direitos de outra pessoa.”.

E se eu não lhe der permissão para usar a minha fotografia, ele está efectivamente a violar os meus direitos (e numa conversa mais informal esta seria a altura em que eu diria “só se me derem beijinhos no pescoço”). E quando essas coisas acontecem, há problemas… O caso da página do Cool Hunter diz-vos algo? 788.000 Likes era quanto valia aquela página.

Lembro-me do dia em que a dita página publicou no Facebook uma fotografia do meu amigo Pedro Moura Pinheiro… Lembro-me também de não terem feito qualquer referência ao autor. Lembro-me ainda da quantidade absurda de comentários que foram colocados nessa mesma fotografia referindo o autor e o quão injusto era o Cool Hunter não o identificar. E sabem do que é que me lembro mais?

788.000 Likes e o Facebook fechou a página por violação de direitos de autor!

“Se ainda existem é na teoria…” Vão lá ao Cool Hunter perguntar-lhe o que ele pensa da teoria…

This account has been disabled due to repeat copyright infringement under our terms and the account has been removed from the site accordingly.

Sim, foi a resposta oficial do Facebook. Esta conta foi encerrada devido a repetidas infrações aos direitos de autor, blá-blá-blá, blá-blá-blá…

Enquanto pessoas que vivemos no digital (passamos aqui grande parte, a maior parte das nossas vidas) temos o dever, a obrigação, de esclarecer quem não sabe sobre o tema. Enquanto profissionais, devemos ser regidos por um qualquer sentido ético que nos leve a acreditar que, quanto melhor tratarmos os nossos Clientes, melhor será para todos. Enquanto, por exemplo, Gestores de Comunidades, podemos ser evangelistas de um medium onde ainda há muito por explorar mas sem esquecer que há igualmente necessidade de regular.

O que não podemos é escrever barbaridades como “Já não há Direitos de Autor”!

Uma das razões que me levou a Ciências da Comunicação foi o desejo de poder falar com maior propriedade, autoridade, sobre alguns temas e termos que, sempre entendi, serem muitas vezes levados com demasiada leviandade. E garanto-vos, como gosto quando tenho uma oportunidade de dar por bem empregue o tempo que tenho dedicado a ser um estudioso da comunicação.

Antes de Aldous Huxley, um outro senhor, Shakespeare de seu nome, já se tinha referido a um Brave New World e, tal como na obra deste fez Miranda, perante ignóbeis figuras que via, também na obra de Huxley, John, o “Sr. Selvagem”, disse “Oh, admirável mundo novo, que encerra criaturas tais!”.

Agora, é preciso ler Admirável Mundo Novo, ou pelo menos A Tempestade, para reconhecer a ironia de tal frase…

p.s. Tenho o Admirável Mundo Novo em papel, numa edição da Colecção Dois Mundos. Infelizmente não o tenho aqui comigo mas sei que, caso precise, não deve ser difícil de encontrar um qualquer ficheiro com a obra na Internet. E não me envergonho nada se tiver que o ir buscar ok?

p.s.2 O post esteve para se chamar “Os Direitos de Autor, o Facebook e o Francisco” mas depois pensei: Há para ai tanta gente a quem isto pode interessar…