E o que é o Upload 2.0? Bem, a melhor forma de ficarem a saber é mesmo participando mas para vos facilitar um pouco a vida (que andam todos muito ocupados, sem tempo, cheios de pressa) fica a ideia:

O Upload 2.0 será um evento a ter lugar no próximo Sábado dia 14 nas instalações do ISLA (Instituto Superior de Línguas e Administração) em Lisboa, com o intuito de reunir pessoas de diversas áreas com um interesse comum em volta da problemática da Comunicação na Internet, a sua utilização e as dinâmicas sociais geradas e suportadas na mesma.

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Partindo da ideia e organização de 4 jovens (Virgínia Coutinho, Vanessa Quitério, Bruno Ribeiro e Bruno Amaral) ligados de formas distintas às áreas de Comunicação e Relações Públicas, o Upload 2.0 irá contar com um abrangente leque de oradores e moderadores que promete interesse e animação constante.

Dos desafios da Comunicação às ideias para pequenas e médias empresas passando pela Comunicação politica ou pelo conceito de Ser Social, o Upload 2.0 irá certamente ter tema para todos quantos se interessem por estas realidades.

E, no espírito da Web 2.0, depois do evento haverá um jantar / convívio Twittlis + Upload 2.0. A saber mais sobre o tema na página do Upcoming reservada ao mesmo.

Certo. Já está escrito em todo o lado. Já toda a gente sabe mas aparentemente, e acreditem que sei do que vos escrevo, não é demais escrever novamente: A gripe H1N1 transmite-se de pessoa para pessoa.

Se vos disserem o contrário, respeitosamente refiram as mais variadas fontes que confirmam: A gripe h1n1 transmite-se de pessoa para pessoa. Se não puder ser assim tão respeitosamente então que não seja mas não deixem que informações perigosas como essa sejam propagadas pela população em geral. Ainda que seja papel do Estado informar o cidadão sobre este tipo de ameaças publicas é um dever de cada um de nós evitar que informações erradas que podem representar um perigo para a saúde publica sejam transmitidas.

O Portal da Saúde do Ministério da Saúde de Portugal, directamente referenciado pelo site da Organização Mundial de Saúde informa:

Como se infectam as pessoas com o novo vírus da Gripe A(H1N1)v?

O modo de transmissão do novo vírus da Gripe A(H1N1)v é idêntico ao da gripe sazonal. O vírus transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas libertadas quando uma pessoa fala, tosse ou espirra. Os contactos mais próximos (a menos de 1 metro) com uma pessoa infectada podem representar, por isso, uma situação de risco. O contágio pode também verificar-se indirectamente quando há contacto com gotículas ou outras secreções do nariz e da garganta de uma pessoa infectada – por exemplo, através do contacto com maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Os estudos demonstram que o vírus da gripe pode sobreviver durante várias horas nas superfícies e, por isso, é importante mantê-las limpas, utilizando os produtos domésticos habituais de limpeza e desinfecção.

Ainda que na sua fase 1 não houvesse evidências de que o vírus da gripe H1N1 se transmitiria entre humanos, desde o seu segundo estágio que tal se comprovou e não devemos esquecer que a Organização Mundial de Saúde já declarou oficialmente a entrada na fase 6, a mais avançada. Veja aqui o documento onde se descrevem os vários estágios ou fases da gripe H1N1.

Não há falta de informação mas como bem sabemos, há muitas razões que podem levar à manipulação da mesma e num caso como este, falamos da escala global, não será de todo mal pensado escutar as autoridades mundiais principalmente tendo em conta que estas se encontram em concordância sobre o tema.

Detalhe poster h1n1 organizacao mundial saude

Foi-me dito directamente, por um médico em quem confio plenamente (diacho, confio nas mãos dele a saúde da minha filha) que qualquer médico em seu perfeito juízo não poderá afirmar o contrário: A gripe H1N1 transmite-se de pessoa a pessoa.

Não se trata de gerar o pânico muito pelo contrário. Uma população bem informada poderá muito mais facilmente lidar com a situação, utilizando os meios disponibilizados para o efeito, não recorrendo fisicamente e ao mais pequeno sinal de alarme às urgências dos hospitais, não esgotando o suprimento de anti-gripais das farmácias da vizinhança. Trata-se de ser responsável.

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca. Apanha o bilhete e lê: “Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?”

Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.

Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão.

O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a estrada e segue rua abaixo.

O talhante estava perplexo!

O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta.

Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta. De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão. O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado: “Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!“.

O homem responde: “Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave!”.

Moral da história da Avaliação de Desempenho

Podes continuar a exceder as expectativas, mas… a tua avaliação depende sempre da competência de quem te avalia.

Esta história foi-me enviada por um colega que muito estimo e publico-a aqui por respeito a todos os cães…

dilbert avaliacao desempenho

Santos da casa não fazem milagres dizia-me alguém que até entende que baste do assunto. Não dos santos nem das casas mas de Social Media em geral.

Conhecem aquele meu amigo? Aquele, que trabalha lá naquela empresa de máquinas de lavar… Vocês sabem quem é. Pois bem, dizia-me ele que a vida era muito complicada no que respeita à Social Web. Ainda no outro dia, estava ele nos copos com um pessoal conhecido, veio em conversa essa coisa da Social Web e dos Social Media e disse-lhe um amigo: “Tu eras o tipo indicado para explicar umas coisas ao meu chefe. Lá no trabalho até já temos um site mas visitas e serviços que era bom, nem vê-los”.

Vai-se a ver, o tal amigo trabalhava numa loja de esquina, arranjos e coisa e tal. A loja até nem era assim tão pequena, já tinha fama e bons Clientes. Na Internet é que não havia maneira de arrancar.

Junta o útil ao agradável – diz o amigo – Tu entendes dessas coisas, dos sites, dos Facebooks e dos Twitters, até precisas de arranjar os canos lá de casa, falas com o Joaquim (o patrão lá da loja sabem?), explicas a coisa bem explicada e ele ainda te faz os arranjos de graça.

Ainda pensou duas vezes mas logo se decidiu. Isso é coisa para uma ou duas horas de conversa. Marca lá com ele que amanhã falamos.

Um portátil e uns powerpoints, uma ligação à net daquelas mais baratuxas e no dia seguinte, a conversa de duas horas levou a quatro e ainda a noite não chegara e a Internet estava mais rica: Graças ao Twitter , @arranjosemcasa e toda a equipa estavam prontos a responder às solicitações. A promoção da semana (arranjos em máquinas de lavar – quem diria) foi anunciada em conversa de amigos, teve um retwitt em 2 minutos e o primeiro Cliente entrou por e-mail em menos de um quarto de hora. Estavam pasmados. Aquilo funcionava.

Na manhã seguinte, ligava o Joaquim eufórico, que já lhe pediam mais fotos da tal cozinha que ele montou e do trabalho nas escadas de madeira do prédio ali na Morais Soares. Aquilo do Flickr era um espectáculo. A filha também queria que ele abrisse uma conta no hi5 mas ele deu por lá uma volta e achou que aquilo era só miudagem…

Ao final da semana já o Joaquim falava em ir ao Linkedin ver se arranjava alguém que percebesse de jardinagem. Falaram-lhe disso no Facebook e era capaz de ser um bom nicho de mercado…

O tal meu amigo, o que trabalha na empresa das máquinas de lavar, ficou bastante satisfeito. Não só tinha os canos arranjados como arranjou ainda mais uns amigos. Passou a palavra sobre o @arranjosemcasa lá no café da rua e foi um ver se te avias… Não havia quem não ficasse agradado… No trabalho é que a coisa era mais complicada…

A venda das maquinas de lavar não andava famosa. Estas coisas agora até nem duram assim tanto mas arranjam-nas num instante… Antes, antes é que era bom… Para encontrar quem as arranjasse era uma trabalheira. Mais facilmente se comprava outra.

De quando em vez lá sugeria o meu amigo que talvez fosse boa ideia aproveitar o site da empresa e dar dicas para os arranjos, para a manutenção, quem sabe até, vender peças… Os Clientes ficavam por ali, satisfeitos e, mesmo que se queixassem de algo (nem sempre o material é do melhor, nós sabemos), a empresa seria a primeira a saber…

Pois que não. Isso é residual dizia o Francisco, chefe da secção. “Isso da Net… Mas alguém lá vai?” “O Chefe tem razão – dizia a Joana do PBX – Mas agora vai lá alguém pelo site se basta telefonar?”. Cada vez que se falava no assunto dizia logo o Joãzinho, o tipo que mete os anúncios no Ocasião e nessas cenas “Ainda ontem me dizia a senhora da Nova Gente, que cada vez tem mais procura para anúncios de página inteira na revista. Principalmente, vejam lá, de outras marcas de máquinas de lavar.

O meu amigo desesperava… Mas seria possível que aquela gente não o entendia? Não se tratava de acabar com os anúncios na Maria ou no meio do Café da Manhã. Tratava-se de complementar, abordar nova estratégia, de custo reduzido e eventual retorno quase imediato e completamente mensurável… Nada. O espírito do Moita Flores tinha invadido a empresa das maquinas de lavar. A Internet é um antro de devassa, e os bloggers… Esses eram uns terroristas.

Um belo dia diz o Francisco (Chefe de secção lembram-se?) para o meu amigo: “Ó não sei quantos, amanhã vem ai um cavalheiro falar dumas coisas, Internet, social e outros que tantos. Vai ai dizer ao pessoal o que se passa, como é que funciona, essas coisas...” e no dia seguinte, lá estavam eles, o Francisco, o Joãozinho e até a Joana (a do PBX). Estava lá toda a gente. Entrou o Joaquim (lembram-se? Lá em cima?). Liga o portátil, salta o powerpoint. “Joaquim dos Santos. Canos, telhas e fios eléctricos. Arranjos em geral. Web Consultant“.

A empresa aplaudiu de pé. A experiência foi emocionante. Perguntaram-lhe se já pensara em escrever um livro “Tinha assunto para isso” disse a Joana (a do PBX) com uma lágrima ao canto do olho…

À saída da sala, o Francisco, chefe de secção, pisca o olho ao meu amigo que trabalha lá na empresa como quem diz, santos da casa não fazem milagres… E o rapaz lá foi, convencido que, no fundo no fundo, ainda havia quem o compreendesse…

O que é que esta história tem a ver com a minha carteira? Perguntem ao Joaquim. Ele trabalha bem ainda que se faça pagar caro para vos explicar.

Aqui d’el Rei que se levantam as hostes. Arquitectura de Informação não tem nada a ver com politica. É tecnologia, é ciência e coiso e tal. Ele é estatísticas e medidas, bytes bits e coiso e tal…

Sausage Machine by Clement27
Sausage Machine by Clement27 on Flickr

Esqueçam lá isso. A politica é ponto essencial , fundamental, estrutural até, na Arquitectura da Informação.

A história passa-se à volta do site de uma famosa (fictícia)  mercearia. Nesse site, lá em cima (não onde há planetas sem fim mas no topo do site), está um menu indicando as principais categorias dos produtos que por lá se vendem: Verduras, Frutas, Massas e Enlatados. Não está assim por acaso. É como tem sentido. Resultou de observação e estudo…

Certo dia, chegou ao escritório da tal mercearia a Dona Quitéria, responsável pela venda (entre outras coisas) das knockwurst (ou no original knackwurst, as famosas salsichas alemãs) e grita de plenos pulmões: “Parem as máquinas! Há algo errado com o site da mercearia! Falta ali uma coisa.”.

Senta-se à mesa com pose de quero, posso e mando e afirma: “Falta ali um link, ao lado dos enlatados, para as knockwurst.”.

Huuumm… Não. As knockwurst são um produto que se enquadra nos enlatados, mais precisamente, um tipo de salsichas. Ora assim sendo, ficarão algures em Enlatados » Carnes » Salsichas » Knockwurst.

“Nã, nã, nã, não. Não é nada disso. Eu quero que as Knockwurst fiquem ali em cima.”. A Dona Quitéria está quase em choque.

Tenta-se explicar à Dona Quitéria que não tem qualquer sentido, não só pelos argumentos antes referidos mas também porque (tentando detalhar um pouco mais as insondáveis razões dos Arquitectos de Informação) só cerca de 1% dos Clientes do site procuram Knockwurst’s.

Pergunta-se à Dona Quitéria mas afinal, porque raio quer ela as knockwurst lá em cima. “Porque assim, – diz ela – lá onde estão, ninguém vê as knockwurst, ninguém sabe o quão boas elas são.”.

Estava encontrado o problema da Dona Quitéria. A solução não está em meter a sua Quinta à frente das outras, é um problema de Comunicação Comercial. Se a Dona Quitéria quiser, montamos uma campanha comercial, uns banners, uns textos jeitosos sobre as knockwurst…

As salsichas da Dona Quitéria ficam lá, na prateleira certa, arrumadinhas mas as pessoas ficam a saber que elas existem e onde estão…

“Pois, – diz a Dona Quitéria – isso é tudo muito bonito mas eu vou mesmo é falar com o senhor Joaquim. Ele é que é o dono da mercearia, ele é que manda… Vou dizer-lhe que quero as knockwurst ali em cima, ao lado dos enlatados…”

Certo. Vá lá então falar com o senhor Joaquim. Eu até lhe posso dizer o mesmo que digo à Dona Quitéria mas se ele mandar fazer…