Agora que já passou a euforia do Natal (passou não passou?), e que se acabaram as festas (já está tudo a trabalhar certo?), também eu volto ao trabalho e desta feita em torno do mais famoso Timelord do Universo (bem, dizem que já só há este). Sim, eu gosto de Doctor Who mas isso não significa que a minha dedicação ao mesmo no dia de hoje não seja trabalho. Acreditem, é.

Entretanto, pesquisa para aqui, pesquisa para ali, eis que encontro esta pequena pérola: Doctor Puppet – A Timelord Christmas. Trata-se de um Especial de Natal da série de animação Stop Motion Doctor Puppet criada por Alisa Stern.

A série revelou-se um  sucesso sendo já referida em sites como The Huffington PostBBC America ou USA Today. Vale a pena ver os restantes…

Em Março de 2011 escrevi aqui sobre Luther, a série policial britânica que começava então a ser exibida em Portugal no canal AXN. Na altura escrevi que Luther (Idris Elba) não era o Sherlock Holmes. Mantenho. Escrevi também que Alice Morgan (Ruth Wilson) era o mais sexy Moriarty que Londres nos mostrou até hoje. Re-afirmo.

Alice by Ruth Wilson

Sexy, como sabem, é essencialmente uma questão de atitude e diacho, à personagem Alice Morgan, atitude é o que não falta.

Cá por casa o ano começou com a 3ª temporada de Luther, que vimos de seguida (os quatro: eu, a Susana, a Patrícia e o Browser) e o meu comentário final é: Avancem lá com o tão falado spin-off em torno da sociopata mais extraordinária que a BBC tem ao serviço.

Vai estrear no próximo Domingo a nova série da RTP, Os Filhos do Rock. Não me lembro da última vez que esperei ansiosamente pela estreia de uma série da RTP. Aliás, não me lembro de alguma vez ter esperado ansiosamente por uma estreia da RTP. Desta vez espero. Desta vez, sempre que passam os teasers na televisão, paro, fico a ver, vejo até ao fim. Já quase os sei de trás para a frente. Nunca mais chega dia 8…

Percebo que nem todos percebam a ansiedade. Para muitos que viveram o tempo, não foi vivido como por mim. Para muitos foi melhor, para muitos uma desgraça. Eu, vivi o tempo como o devia viver uma criança, um jovem da altura.

Os anos 70, os 80’s e os 90’s

Eu nasci nos setentas, cresci nos oitentas, fiz-me homem nos noventas… Sim, de alguma forma, também fui um filho do rock.

Ouvi rádios piratas, gravei cassetes com o dedo no stop para cortar os anúncios, fui a concertos de garagem (onde também gravei cassetes com um gravador escondido dentro do blusão), assisti a ensaios em salas de estar, a altas horas da madrugada, vi pais e mães a discutir por causa disso, fui corrido para a rua, mais que uma vez, por causa disso…

Vesti roupas estranhas, usei penteados que não passavam pela cabeça de ninguém… Fui de arrasto e pelas orelhas, levado ao barbeiro onde me raparam o cabelo à maquina, foram buscar-me à casa de jogos onde quase me fizeram engolir a brasa do cigarro proibido… Parti tacos de bilhar e escondi-me em prédios vazios a meio da noite, na esperança de que as sirenes passassem sem parar… Não que tivesse feito algo de mal, mas era um filho do rock… Éramos todos.

Escrevemos os nomes das bandas nas mochilas, usámos alfinetes de dama nos blusões, calças rasgadas e botas Doc Martens… E o rock foi crescendo connosco…

Todos mudamos. Até o rock mudou…

Fomos mudando de roupa, de calçado, de penteado, mudámos de casa, de cidade e até de pais. Mudámos muita coisa mas uma coisa se manteve. Cada vez que ouvimos uma daquelas musicas da altura, recordamos o que vivemos e não deixamos de a cantarolar, por muito que possa parecer estranho a quem não foi, a quem não é, filho do rock.

Espero ansiosamente pela estreia desta nova série. Agora, RTP, não me lixes ok?

Quando era mais novo, muito mais novo, Scooby-Doo era um daqueles desenhos animados que não perdia. Quantas oportunidades havia para ter desenhos animados, histórias de detectives e terror ao mesmo tempo?

Não será de estranhar assim que a Patrícia tenha como um dos seus desenhos animados favoritos o Scooby-Doo, que começou a ver desde muito cedo, na sua versão clássica que passa no canal Boomerang.

Claro que anos passados, é por vezes difícil encontrar as tais histórias de detectives ou de terror no Scooby-Doo mas na altura, tal como para a Patrícia hoje…

Ainda assim, mesmo que muito tenha mudado (e vamos tentar esquecer os filmes de 2002  e 2004 assim como o telefilme de 2009) há coisas que ainda hoje estão iguais, pelo menos para mim: Os meus personagens favoritos.

Desculpem-me os mais aguerridos mas eu há muito que sou pessoa de gatos e, ainda que simpatize com o trapalhão Grand Danois, os meus personagens favoritos sempre foram o Shaggy e a Velma e como tal, muito me agradou descobrir o trabalho de Jeff Zoet onde, para além de todos os outros personagens, os dois da minha preferência estão particularmente bem representados.

Velma

O tema, bem, é do melhor que se pode arranjar para uma história do Scooby-Doo: Zombie Apocalypse. Os zombies estão lá, a Mistery Machine está lá, o céu ameaçador também. Agora é por a imaginação a trabalhar.

Shaggy

Velma and the Mistery Machine

O set completo pode ser visto na página do Facebook Jeff Zoet Visuals.

Já todos ouvimos falar sobre o poder do riso. Já todos ouvimos falar de Breaking Bad e de Seinfeld (já certo?). E se é para nós muito facil associar Seinfeld ao riso, o mesmo não podemos dizer de Breaking Bad que aliás tem sido constantemente nomeada para melhor série dramática. Não quer isto dizer que Breaking Bad não nos faça rir. Faz, mas não é disso que este post trata.

O autor do site MatinComedy resolveu juntar dois dos elementos vitais a cada uma destas séries televisivas: O drama de Breaking Bade o som do riso do publico de Seinfeld.

Tirem as vossas conclusões.