Não é preciso explicar pois não? Depois de um sábado agitado qb (compras do mês no Jumbo do Forum Almada – e como eu detesto aquele Jumbo -, IRS e coisas afins em casa da Ana Paula e jantar na “Grelha do Nunes” (não fiquei com a morada mas um destes dias pergunto ao Cajó – com quem fomos jantar – pois as costeletas de novilho e as espetadas de porco com bacon mereceram o seu cantinho na net), o Domingo pedia sofá. A manhã não estava para essas coisas pois esperávamos a entrega ao domicilio a qualquer hora mas assim que eles vieram, a Patricia já almoçada e ainda nem tinha bem começado a dormir e já estava: Lost Season 2. Episódios 13, 14 e 15. Foi de rajada. Estava a RTP a transmitir o 1º desta season… A Patricia estava naqueles dias em que resolveu dar uma aberta aos pais para que pudessemos pôr as séries em dia e nós aproveitámos. Ainda estreámos o 5º dia de 24 com os dois primeiros episódios e deu para ver que está de morte (ou mortes para ser mais exacto). A coisa rendeu. Ainda estava pronto para um episodio da Galactica mas entre o tarde da noite e o sono eu perdi a batalha e acabei por dormir.

Já o dia de hoje foi diferente. Não foi um Sofádei mas apetecia tanto… Tudo o que se via da janela era cinzento (fosse o edificio em frente fosse o próprio céu). O projecto em mãos está empatado entre desenvolvimento e qualidade (e ainda não faço ideia de como o passar a produção) e o alternativo (aquele que vou tratando nas brechas do outro) também está vai não vai, anda não anda… Imaginem algo do género: “Quero uma homepage nova. Não faço ideia qual seja o conteúdo mas quero uma homepage nova”. Viva o Cliente…

Agora coisas boas ou melhor, muito boas: Architecture in Helsinki. E logo eu que até nem sou muito destes géneros musicais, dei de caras com esta banda australiana e eis senão quando eles ganharam mais um fan. Pelo ritmo, pelas vozes, pelos efeitos… A minha companhia da tarde…

Não só eu fiquei na cama toda a santa Quinta-feira como logo na Sexta ficou também a Patricia. Uma gripe p’ra mim, uma gripe p’ra ti, e a vida sorri… Ou pelo menos devia sorrir não fossem todos os Cortigripes e pastilhas de Vitamina C que já meti pela goela abaixo. Garanto que assim que voltar ao serviço, vou ter uma conversinha com a Sra. Enfermeira do posto médico que, ao meu pedido de Cortigripes ou algo parecido, me ofereceu paracetamol em capsulas genéricas dizendo que tomasse duas pois uma só não faria nada. E à minha pergunta sobre para que servia aquilo, tive um categórico “Tem dores? Isso tira as dores.” Na minha modesta opinião deveria ser esta senhora enfermeira a passar-me um justificativo de doença para apresentar ao serviço… Enfim. Eu por mim, estou pronto para outra. Com a Patricia há que ter diferentes cuidados. A ver vamos o que diz o médico hoje.

scene from invasion s01e010

Entretanto, todo este tempo tem servido para me adiantar em algumas séries que teimavam em acumular-se por vários cantos cá da casa. Uma delas foi Invasion. Não vou adiantar muito sobre o tema. Deixo a dica para todos (afortunados) quantos acedem ao Canal Fox. Vós ó sortudos vão começar a ver esta série durante esta semana. Disse-me um passarinho. Olhem para as cores. É ou não é uma verdadeira série de ficção cientifica hein???

scene from invasion s01e011

E eis que mais uma vez estou com uma valente gripalhada. E depois?? Tenho que bater com os costados no escritório à mesma. Mesmo afirmando a pés juntos que, aquilo que tenho hoje para fazer poderia perfeitamente ser feito em casa, no portátil. Isso agora não interessa nada. Os olhos pesam e estão cada vez mais quentinhos… Adeus…

Agora aquilo que interessa: Os Apontamentos (aquela cena ali em baixo, logo a seguir aos posts). Voçês andam a prestar atenção ao que lá se diz??? Acreditem que por lá aparecem verdadeiras pérolas da cultura ocidental (e não só). Que acham? Vale a pena dar-vos a conhecer os ditos ou parece-vos que seja totalmente irrelevante e que os posso guardar só para mim? Opiniões agradecem-se.

E por último uma nota televisiva (mais ou menos). Como já referi antes, o percurso Deserto / Lisboa é feito em transporte amavelmente cedido pel’ O Grupo. E os cerca de 40 minutos de viagem são quase perfeitos para assistir a um episódio de uma qualquer série transmitida na MulaTV. Desta feita trata-se de Surface. Ainda pensei se queria ou não ver esta série. Estava à espera de ver um qualquer Homem da Atlantida a saltar de dentro de agua a qualquer minuto. Ao fim de 5 episódios que já vi, mudei de ideias. Gosto. Ciência, natureza, ficção… Sexy o quanto baste. A acompanhar de futuro.

Tinha já escrito há uns dias atrás que iria escrever sobre Sleeper Cell. Pois aqui vai. Não sabia cheta sobre esta série. Absolutamente nada.


Nunca tinha ouvido falar nem tãopouco lido o que quer que fosse sobre o tema. Gostei do titulo, uma pequena sinopse lá nos sitios do costume (principais transmissores das emissões da MulaTV) e já está. Assim que tinha dois episódios no disco toca de os gravar num cd na esperança de os ver ao fim do dia já deitado e com um dos olhos fechados. Ainda bem que não o fiz. Um destes dias em que o trânsito da tarde estava mais grave do que o que é costume, resolvi ligar o portátil e chegar a cadeira para trás. Fones nas orelhas e vai de Sleeper Cell do deserto até Lisboa. Ao fim do primeiro episódio mal podia esperar pela viagem do dia seguinte. Sleeper Cell é uma série daquelas que vale realmente a pena.

Estamos nos dias de hoje na cidade de Los Angeles e tudo começa com um recluso americano, negro e muculmano que ao sair da cadeia imediatamente se tenta juntar a uma célula terrorista a operar na cidade dos Angelinos. Não demora até percebermos que Darwyn al-Sayeed (muito bem interpretado por Michael Ealy) é na realidade um agente do FBI a tentar infiltrar a tal célula mas também ficamos rápidamente a saber que (como quase sempre) a célula talvez seja só uma pequena parte de um grande corpo e preste a actuar.

Continue reading

O(s) dia(s) lá @office andam complicados. Uma série de situações que não vou aqui comentar mas que não ajudam muito a descansar a cabeça pensando que amanhã tudo será, se não melhor, pelo menos igual ao que foi hoje… Por outras palavras: Corporate World. Adiante. Há já muito que apreciava a série “Sem Rastro” (Without a trace no original) acompanhando sempre que possivel a transmissão dos episódios no AXN. A série tem sumo. Não só o conteúdo (que a mostra humana q.b para ser credivel q.b.) mas também o desempenho dos seus actores (Anthony LaPaglia como agente Jack Malone como bom exemplo da tal humanidade dos personagens). Estes são dois factores mais do que suficientes para me prender frente ao ecran a ver uma equipa que trabalha como equipa, sempre em busca de alguem. O mote não é resolver o crime. Há já muito quem o faça. Mas o que é que isto tem que ver com os dias @office? Há um outro factor que me prende a “Sem Rastro”: A sua magnifica banda sonora. As faixas são escolhidas a dedo (só podem) para nos transmitirem as emoções (boas e más) de todos quantos riem, choram, desesperam em cada um dos episódios. E foi essa banda sonora que me acompanhou hoje frente ao monitor lembrando-me de todas aquelas emoções (confesso que transportando-me em certas alturas para o cenário) e deixando-me a pensar que, apesar de por vezes não parecer, ainda sei onde estou… E isso até é bom.

nota: Este post serve também para agradecer à boa alma que se lembrou de juntar as musicas que acompanham a série (na duas primeiras épocas), catalogando-as por season e episódio, e num só pacote as disponibilizou na net.