A minha primeira historia de Ficção Cientifica (escrita)

Tens 7 anos, feitos ainda não há 2 meses. Não é novidade que gostas de cenas Geek, de naves, Vulcanos e Cylons… Ainda que normalmente te faças notar mais no campo da fantasia, com vampiros, lobisomens e  múmias… Vais ter tempo para escolher e se calhar escolhes os dois… Não sei. A ver vamos…

Mas hoje, hoje o que me leva a escrever aqui, é a vontade de te dizer (ainda que hoje talvez não o entendas da mesma forma que o vais entender daqui a uns anos) que adorei a primeira história que tu escreveste, que é ficção científica da boa, daquela que até tem ciência lá pelo meio…

Eu percebi… Uma nave que ia para a lua com um homem, ficou presa na cauda de um cometa… Muitos anos depois, na Terra, resolveram enviar outra nave para a Lua e no caminho, esta também ficou presa na cauda do cometa que voltava a passar. Os astronautas que lá iam, viram a outra nave que lá estava e foram conversar. Perceberam então que, na Terra já se tinham passado 100 anos mas ali, só passaram 15 segundos.

O brilho dos teus olhos quando nos ofereceste a história, poderia perfeitamente ser a cena de abertura de um filme inspirado na tua história…

Obrigado.

 

Caros senhores da Nestlé Portugal: Eu, Pedro Rebelo, admirador confesso desde os tempos em que o Nestum Mel era o único dos Nestums (talvez antes ainda mas disso já não me lembro), venho por meio deste declarar publicamente uma enorme desilusão convosco.

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Atentai que, pior que a desilusão sentida por uma criança quando não recebe o brinquedo esperado, talvez só mesmo a desilusão de um pai, quando vê a desilusão da criança, por não receber o brinquedo pelo qual ele já pagou

Como é que diz que disse? Grátis um Wrestler de Polegar.

Certo. Aqui não está em causa o Wrestler de Polegar… Até lhe acho uma certa graça. Pensava que a minha filha não acharia mas, tendo em conta que gostou do Panda do Kung-Fu e que, ainda que de uma forma estranha, o raio do brinquedo sempre serve para umas quantas disputas de recreio, ela gostou.

Ontem, no Pingo Doce logo pela manhã, numa de lhe levar qualquer coisa (sim, qualquer coisa a faz sorrir, é uma vantagem),  vejo a caixa do Chocapic com a tal promoção do brinquedo. Estranhei ver mesmo ao lado, outras caixas de Chocapic anunciando um desconto de 30 ou 40%. Um olhar mais atento explicou a coisa. Pois claro, as caixa do lado não traziam brinquedo. Há que escoar o stock.

A minha filha nem gosta de Chocapic. Prefere Estrelitas. Mas dessas estava bem guarnecida. Faço o gosto ao dedo. Levo o Chocapic para mim e dou o brinquedo à minha filha. Com um pouco de sorte sai-lhe o Tigre que mostra na caixa e faz companhia ao Panda que já lá está em casa. Que se lixem os 40% do desconto…

Já se está mesmo a ver o que aconteceu não é? Chego a casa, enquanto lhe preparo o pequeno almoço, vou abrindo a caixa para tirar o brinquedo mas, qual brinquedo? Nada, nickles, népia. Não há brinquedo.

Antes de dizer o que quer que seja pego na caixa, scan e mais scan, ler tudo de cima a baixo. Haverá uma letrinha pequenina a dizer algo tipo “Grátis numa em cada 4 caixas” ou algo do género? Nada. É mesmo grátis. E deveria ser em todas as caixas. Aliás, o aviso sobre o plástico que envolve o brinquedo está lá, escrito no cartão…

Podia ficar calado, não dizer nada mas eis que entra a minha filha na cozinha e… Pois, “não filha, esta caixa de Chocapic não trazia brinquedo“.

A sério que não imaginam a sensação… Eu sei que é uma coisita de nada, um pedaço de plástico oferecido, mas sinceramente, a sensação é do pior…

Publicidade enganosa? Certo, pode ter sido só uma falha mas acreditem senhores da Nestlé, vale a pena apertar o controlo de qualidade.

Pela minha parte, fiquei desiludido com a Nestlé. Já a minha filha ganhou mais argumentos para justificar a preferência das Estrelitas ao Chocapic. Mas, e se isto acontecer na próxima caixa de Estrelitas o que faço?

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E pensava eu que estava de férias no que a leituras obrigautorias se refere… Nem por isso.

Social Media, Social Networking, Redes Sociais, o que quer que lhe chamem… Desta feita, em defesa da honra que é como quem diz “Então mas nós não andamos a falar disso há uma série de anos? A ler livros, participar em conferências diacho, até a fazer coisas vejam lá vocês…”.

Há efectivamente coisas que me incomodam, que me chateiam, algumas até, que quase me tiram do sério mas desiludam-se aqueles que pensam que é por isso que meto a viola no saco, o saco as costas, dou corda aos sapatos e me faço a estrada. Nem por isso. Venham de lá mais umas leituras…

Para que não restem dúvidas, ó Google, tu és efectivamente o maior. Gosto de ti chiça! E essa coisa do “Google is evil”… Bem, é mais uma piadinha do que outra coisa qualquer ok? Já dizia a Wired em 2003:

Evil,” says Google CEO Eric Schmidt, “is what Sergey says is evil.

Google I love you

Mas pronto, as más línguas ganham mais força com o que se escreve do que com o que se diz, e para todos os efeitos, não é “Don’t be evil” o que está escrito no Ponto 6 da vossa “declaração de intenções”

Não se preocupem. Pelo menos comigo… Gosto de vocês assim. Diz o meu director:

Tenho um colaborador que acredita que o ser humano é intrinsecamente mau…

Adivinham quem possa ser?