image

… ou como lhe chamam as novas edições (e de forma mais correcta ainda que não totalmente correcta), Dr. Jekyll e Mr. Hyde.

A obra de Robert Louis Stevenson tem desde a sua publicação em 1886 assombrado muito boa gente e este fim de semana irá assombrar-me a mim. O que começa com o livro (edição portuguesa de 1971) irá logo mais continuar com o filme de Rouben Mamoulian que em 1932 rendeu um Oscar a Frederic March. A ver vamos como terminará…

É certo que eu podia ser mais discreto… Sinceramente, não me apetece.

Sei que há sempre quem pergunte “mas que raio lhe vou dar de prenda de anos?” (nota: só faço anos no mês que vem ok? Mas isso agora não interessa para nada). E muitas vezes não chegam a perguntar… Bem, a verdade seja dita, isso não é coisa que interesse assim a tanta gente e como tal…

Bem, por via das dúvidas, e para facilitar a vida a quem eventualmente esteja interessado, resolvi espelhar aqui a frustração de não ter conseguido até à data adquirir alguns itens em que tenho particular interesse. Um de cada vez…

A saber:


The Americans de Robert Frank, Edição Especial, hardcover, com uma introdução pela mão de Jack Kerouac (que certamente seria a pessoa indicada para a escrever).

A imagem aponta para o livro Robert Frank: The Americans na Amazon.co.uk mas não desesperem perante a ideia de que está esgotado. Em algumas das maiores livrarias deste nosso Portugal ainda se consegue encontrar um ou outro exemplar… Vá lá, agora não vão a correr comprar o ultimo para a vossa coleção…

image

Ainda não sei bem porquê mas de alguma forma relacionado com a malvada e incómoda sensação de que, tendo tanta coisa para fazer, tenho tão pouco tempo…

Nota: e publica-se ao Domingo porque o meu telemovel também tem direito a fazer birra de quando em vez…

image

Que grande título este não vos parece? Pois, a mim também… Mas tinha que ser. É uma grande revista…

Até agora, a apontar um detalhe (e chamar-lhe detalhe é ser simpático): para publicação semestral é estranho que a mais recente seja de Junho de 2008. Será que acabou? Espero que não. Para uma revista lançada em 1985 (“As maquinas censurantes modernas”, com organização do Professor Adriano Duarte Rodrigues e da Professora Maria Augusta Babo) era uma verdadeira tristeza desistir…

Não me passaria pela cabeça sair do curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e não ler Jorge Luis Borges. Não que toda a gente que passa por este curso tenha que o ler… Talvez devesse… Enfim, interesses são interesses, gostos são gostos, cada um tem os seus… Eu, garantidamente, tinha, tenho que o ler…

Já comecei. Por onde começar talvez seja uma pergunta difícil de responder. Segui conselhos sábios, de quem o conhece… Ficções.

Ficções é o nome do livro que estou a ler… Uma série de pequenos contos que, a cada página voltada, me deixam a pensar como raio não o li eu há mais tempo?

Até à data, e vou a meio, já tenho os meus favoritos. A Lotaria em Babilónia e A Biblioteca de Babel… Deusas, os sítios por onde viajei, os corredores que percorri, as escadas que subi sem nunca chegar a descer…

Jorge Luis Borges

Quanto ao foco, bem, tal como ele, focando mais à frente… E ainda vou a meio lembram-se?