… e levou com ela a Patrícia e os pais…

Foi no CCB, integrado na iniciativa do Festival Europeu de Música e Aventura para crianças. O espectáculo chamava-se Banjazz «Um bichinho esquisito». E gostámos muito. Aliás, a Patrícia ficou fã de «música Jazz». Digam lá de vossa justiça.

Podem vir com mil e uma análises sobre Lady Gaga e sobre a musica que ela nos propõe. Há quem goste, há quem deteste e certamente haverá quem lhe fique indiferente mas, acredito que sejam poucos…

Como diz o Professor Jacinto Godinho, vale sempre a pena analisar um pouco mais a fundo, mesmo aquilo de que não se gosta. Nota de que não faço aqui juizos de valor sobre Lady Gaga ou sobre a sua musica.

A opinião que tenho sobre Lady Gaga, é por enquanto, reservada a mim mesmo.

Ainda assim, e analisando o videoclip de Paparazzi, entre mil e uma referências visuais, de Fritz Lang a Paris Hilton, há uma que me despertou particular atenção e, sobre a qual ainda não vi uma palavra escrita. Eventualmente, estarei a ver coisas onde elas não existem mas… E Lady Gaga como Pris, a replicante namorada de Roy Batty em Blade Runner?

Lady Gaga inpired by Pris?

Pris era um «pleasure model» certo? Criada para o entertenimento e prazer dos outros mas no entanto, era também uma manipuladora de homens com os seus encantos.

Vejam o videoclip e digam de vossa justiça.

Lady Gaga é Lady Gaga… Toda a gente a conhece. Polémicas à parte, ela aparece em tudo quanto é televisão, jornal, revista… Seja pelos penteados que usa, pelas roupas que veste, pelas insinuações sexuais que insiste em fazer publicamente…

«Poker face» também toda a gente conhece. Há até quem já não possa ouvir a dita musica tal o numero de telemóveis em que  a elegeram como toque.

Então e Christopher Walken? Quem conhece? Menos certamente… Para mim, ainda que ele tenha interpretado muitos mais papeis, Christopher Walken vai sempre lembrar-me o Nick do Caçador (quem pena que tanta gente não conheça «O Caçador», The Deer Hunter) e o Max Zorin do «007 Alvo em movimento» (que raio de nome para A view to a kill). e deste lembram-se? Grace Jones? Não? Certo…

E agora, num cruzamento improvável, que tal, Lady Gaga por Christopher Walken? Aqui fica, Lady Gaga como nunca se ouviu.

via Kottke.

E eis senão quando, num final de tarde de Agosto, saídos dos trabalhos, nos dirigimos ao jardim da Quinta das Conchas, no Lumiar, para ouvir a Reunion Big Jazz Band. Sim, Jazz, final de tarde, Agosto, jardim… E ainda dizem por ai que não há que fazer em Lisboa no mês de Agosto… Não haverá eventualmente, muitas festas brancas, e festas cor-de-rosa, cor-de-burro-quando-foge… Adiante…

nota: Pode (e deve) ser visto em HD.

Muito bom. Cerca de uma hora de Charles Mingus, Pat Metheny e até tivemos direito a uma composição original de um dos membros da banda (ou pelo menos, que ontem tocava com a banda), Johannes Krieger.

Um bom espaço, confortável q.b. (ok, as cadeiras podiam ser mais mas, é de graça que raio…), bom som… E mais uma vez, esperava ver por lá mais gente (ainda que o as cadeiras do recinto estivessem todas ocupadas).

Este espectáculo integrou o programa Lisboa na Rua / Com’Out Lisbon, que irá decorrer entre 12 de Agosto e 13 de Setembro, sempre de Quinta-feira a Domingo, entre o final da tarde e a noite. Entre cinema ao ar livre, dança, teatro e música, há de tudo um pouco.

A iniciativa é, ao que me parece, promovida pela EGEAC, Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural mas, infelizmente, o site da mesma está a pedir-me password para lá aceder… Estará a pedir password a toda a gente ou é mesmo só a mim? Mau… Eles não me conhecem de lado nenhum…

Bem, ainda assim, no site da CML (Câmara Municipal de Lisboa) pode encontrar-se (não é fácil porém) o programa completo… Divirtam-se.

Lugar comum que seja, Regina Spektor, a menina, “um quarto de alguma coisa” como diz a Susana, cantou e encantou ontem à noite, ao ar livre, em Cascais.

Regina Spektor Cascais

Ainda durante o jantar, com um casal de amigos, falámos sobre o quão bem ficaria Regina Spektor e o seu piano, num espaço pequeno, um café, bar ou cabaret… Poucos minutos depois já o desejo de a ver assim aumentava.

Um tímido «obrigada», e, para caso algo acabasse «fucked up», o «desculpem» já treinado, lá se cruzava com o riso de quem efectivamente está a achar piada à coisa… «Vocês lembram-se de cada coisa… Coisas que eu já não tenho a certeza se ainda me lembro…». Lembrava. Lembrava cada palavra. Cada som. Com banda, sem banda, ao piano, no sintetizador, de guitarra em mãos, sem mais nada que não a sua voz…

Desculpem, está muito calor. Vou ali e já venho. A Regina Spektor também. E tal como eu, ela promete voltar. Nós esperamos que em breve.