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Deve ser do estado febril… Desta feita, em casa e convenhamos, que melhor sitio para tentar teorizar sobre as verdadeiras diferenças entre a capa da revista VOGUE ou a capa de qualquer uma das chamadas “revistas masculinas” que se encontram por ai…

Diz a Susana que uma diferença clara está nas modelos que fazem as capas das tais revistas masculinas. São mais encorpadas, mais atléticas diz ela. Não estão tão despidas digo eu.

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Eu sei que devia ter dedicado a manhã a outras leituras. Sim porque sim, porque o tempo não me vai chegar para o tanto que quero cumprir… Infelizmente, procurei, procurei e não encontrei a minha edição de O Nome da Rosa de Umberto Eco. E sabem as Deusas o quanto preciso de o encontrar. Adiante.

De uma forma que já se tornou um gosto sério, acompanha-me esta manhã então, o número 189, a edição de Novembro da Courrier internacional. Bem servido, não haja duvidas…

Já referi aqui no browserd.com em post anterior, algo a que a revista briefing chamava na altura de Barómetro Facebook (ainda que o chamasse também de barómetro E.life Portugal/briefing).  Nesse post escrevi:

Senhores do briefing, um pouco de atenção ao vosso copy. O texto, tal como está escrito, faria (ou fará) um sucesso na web. Cheio de palavras chave, tudo o que interessa a quem se interessa: Marcas, Facebook, análise… Mas não faz sentido.

Efectivamente, o texto em questão estava escrito num português que dificilmente um português entenderia. A coisa passou e confeso que não mais prestei particular atenção ao tal Barómetro Facebook.

Ontem, como se não bastasse um dia em volta dos temas das redes sociais, das interwebs e outros mundos da virtualidade (o que me apeteceu escrever isto todo o santo dia não vos passa pela cabeça), resolvi fazer-me acompanhar na viagem do trabalho para casa pela revista Fibra (o novo agregador das comunicações). Num folhear rápido eis que deparo com algo que me é familiar: a fotografia da Joana Carravilla, country manager da E.Life. Encabeçava um artigo de duas páginas intitulado, pasme-se, Barómetro Twitter. Lembrei-me obviamente da primeira experiência com barómetros e, mais do que ao conteúdo, prestei particular atenção à forma.

Fibra.pt Barometro TwitterFicam aqui algumas pérolas:

As redes sociais (Facebook e Google+) continuam a liderar a quantidade de buzz gerada no Twitter…

A saber: Mas então o Twitter não é uma rede social?

… um pico de horário muito variado, entre as 10 e as 21h00.

Certo. Até eu que de quando em vez primo por uma prosa rebuscada, teria dificuldade em sair-me com esta.

Surgiram ainda muitos comentários relacionados com a disputa entre a Apple e a Samsung, com a criação de videojogos pela Universidade do Minho e a situação económica da empresa na bolsa em comparação com a Microsoft.

Estará a criação de videojogos pela Universidade do Minho de alguma forma relacionada com a disputa entre a Apple e a Samsung? Muito bem, sou eu que me estou a esticar. Então expliquem-me lá a que empresa se refere a autora do texto…

Pela variedade de assuntos, os picos de comentários são muito variados…

Um conclusão. Enfim, que não digam que daqui nada se conclui.

Qualquer semelhança, não será pura coincidência mas ainda assim, não poderei deixar de comentar:

Senhores da Fibra, um pouco de atenção ao vosso copy. O texto, tal como está escrito, faria (ou fará) um sucesso na web. Cheio de palavras chave, tudo o que interessa a quem se interessa: Marcas, twitter, análise… Mas não tem sentido.

 

 

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Que grande título este não vos parece? Pois, a mim também… Mas tinha que ser. É uma grande revista…

Até agora, a apontar um detalhe (e chamar-lhe detalhe é ser simpático): para publicação semestral é estranho que a mais recente seja de Junho de 2008. Será que acabou? Espero que não. Para uma revista lançada em 1985 (“As maquinas censurantes modernas”, com organização do Professor Adriano Duarte Rodrigues e da Professora Maria Augusta Babo) era uma verdadeira tristeza desistir…

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“A ficção cientifica era tida em muito pouca conta nesse tempo, de facto, estava mesmo abaixo da pornografia animal…”.

O que há para não gostar nesta revista?

Esta é a edição especial dedicada ao melhor da ficção cientifica britanica. Entre Torchwood e Misfit’s, venha o Diabo e escolha… Já não a devem encontrar nas bancas mas eu posso partilhar… Um pouco…