Alguém já reparou de certeza que a imagem no cabeçalho aqui do browserd.com mudou certo? É temporário. A imagem anterior já não fazia muito sentido (mais tarde explico porquê) e resolvi aproveitar o espaço para ilustrar uma dúvida que me tomou de assalto nos últimos tempos. Passo a explicar.

O meu fiel telemóvel, um Nokia N70 Music Edition, com cerca de 2 anos, não tem sido tão fiel quanto devia ultimamente o que me levou a estar atento ao mercado de telemóveis. A juntar a isso, tem-se acentuado a necessidade de ter algo que me ajude na gestão do tempo. Já tentei de tudo: Filofax, Moleskine, agendas de bolso, papeis soltos, enfim, de tudo. Até agora, nada funcionou.

Exemplos práticos

Datas por exemplo, exceptuando aquelas mais marcantes (Patrícia, Susana e mãe), são raras as que me lembro. Listas são outro dos exemplos. A começar nos livros do Spirou e do Asterix, passando pelos DVD’s e terminando nas Mini-Mascotes da Patrícia, dava-me realmente muito jeito ter sempre comigo uma série de listas facilmente consultáveis e actualizáveis.

Se até há alguns anos atrás eu tinha grandes duvidas sobre ter o Windows num telemóvel, hoje não tenho. Quando apareceram no mercado os primeiros Qtek S100 eu tinha um Nokia 6310i e questionava-me como podiam as pessoas suportar 2 dias de autonomia quando um aparelho como o meu Nokia me dava entre 10 a 15. As coisas mudaram e desde que tenho o N70 há já muito que me habituei com 3, 2 ou até mesmo 1 dia de bateria…

O ecrã sensível ao toque é também um atractivo destes aparelhos com sistema operativo Windows uma vez que torna a navegação muito mais fácil e a navegação, seja ela nos documentos a que acedemos seja nas páginas de Internet que abrimos, é um factor hoje muito mais importante do que há uns anos atrás em que quase nos limitávamos a navegar nos menus do telemóvel e pouco mais.

O factor touch elimina da minha escolha um dos principais concorrentes a telemóvel do ano, o Nokia E71. Ainda que com muito bom aspecto e bom nível de construção e acabamento, acho que já cheguei a conclusão que um interface touch sensitive é condição sine qua non.

Tendo em conta o mercado actual, não encontro alternativa para além dos dois mais recentes modelos da HTC: O HTC Diamond Touch e o HTC Touch Pro.

Então e o iPhone?

O iPhone (antes que alguém pergunte) está fora da corrida desde o primeiro minuto. Câmara de 2.0, sem MMS, sem vídeo e sem copy/paste, está tudo dito. Seria parvoíce da minha parte ir para uma máquina que, em termos de funcionalidades a que dou utilização, é inferior à que tenho de momento.

E então os HTC’s?

Voltando aos HTC, os modelos em questão são as mais recentes criações deste fabricante. O HTC Diamond Touch é talvez o mais fino smartphone do mercado. É também um dos mais leves senão o mais leve (110 g). É um equipamento Tri-Band,com BlueTooth e Wi-fi. Tem duas câmaras sendo a principal de 3.2 megapixeis com auto-focus. Como seria de esperar num equipamento destes, é também um terminal GPS. Tem 4 Gigas de memória interna.

Já o HTC Touch Pro, que só esta semana sai no mercado nacional, tem tudo o que está acima com as seguintes diferenças: Não é Tri-Band mas sim Quad-Band o que significa que opera também na rede 850 MHz que é a rede norte-americana. Junto à câmara principal tem um flash. Parafraseando o outro, parecendo que não, facilita. Em vez de ter 4 Gigas de memória interna tem 512 Megas mas, ao contrário do Diamond, aceita cartões de memória MicroSD. Para além disto, a grande diferença entre o HTC Touch Pro e o HTC Diamond é a existência de um teclado Querty deslizante no primeiro.

As razões da indecisão

Apesar de saber que vou dar muito uso ao meu novo telemóvel através da escrita (sejam e-mails, sms, ou outros textos) confesso que o teclado não é a minha principal preocupação. É capaz de dar algum jeito mas acho que passo bem sem ele. A questão da memória, ainda que possa parecer de grande desvantagem para o HTC Diamond, não me parece preocupante. No meu actual Nokia N70 tenho um cartão de 1 Giga que nunca foi além dos 500 Megas de ocupação. Pelas minhas leituras do assunto, os 4 Gigas serão mais que suficientes para o software base, os mapas de GPS e tudo o mais que eu lá possa querer colocar.

Já a bateria é algo que me preocupa bastante. Enquanto o HTC Touch Pro vem equipado com uma bateria de 1340 mAh (acho que a de maior capacidade no mercado) o HTC Diamond vem de origem com uma bateria de 900 mAh. Garantindo a espessura e o peso mínimo no equipamento, esta bateria dificilmente dará para mais do que 24 horas e isto sem uma utilização muito activa… Já estão no mercado baterias de 1340 mAh para o HTC Diamond por aproximadamente 60 euros mas…

E pronto. Aqui está o grande dilema. HTC Diamond ou HTC Touch Pro?

Ah, pois, esquecia-me de dizer que, a diferença de preço entre um e outro anda à volta dos 300 euros… Um detalhe de menor importância…

64 thoughts on “HTC Touch Diamond vs HTC Touch Pro

  1. Grande Billy…
    Aparece pelo Alto do Moinho e eu convenço-te a comprar um HTC… nem que tenha que ser á tareia! :)

    Parece-me que o Diamond é uma escolha mais ponderada… o teclado do Pro chama a atenção, agora tenho um TYTN II e o teclado dá muito jeito, mas só para quem usa e abusa dos SMS’s (acho que não devo ter mandado mais do que 10 na minha vida inteira). Sinto saudades do pouco peso do meu S200

  2. Na verdade Pedro, comeco a ver alguma parecenca entre os utilizadores iphone/wm e windows/mac. Amboas eles sao excelentes equipamentos, embora, pessoalmente ache que o Iphone esta muito mais vocacionado para o utilizador comum do que os wm. Nao me vejo a nao poder utilizar o visual studio para satisfazer pequenos caprichos!
    P.S. Desculpa a falta de acentuacao, mas estou a usar o teclado do meu HTC (lol)

  3. Grande Pinto. Quem é vivo sempre aparece. Mesmo que seja muitos anos depois…
    Sabes que para mim o Diamond seria o ideal não fosse a questão da bateria e do flash da câmara. Ainda que o flash, vá lá, um tipo deixe passar, a bateria é que, ao que consta é mesmo muito fraca e só dura um dia. É muito, mas mesmo muito pouco para mim. Comprar-lhe uma bateria de 1300 deixaria o bicho igual em tamanho ao Pro para além de que, já muito se falou nessas baterias mas ainda não foram disponibilizadas…

  4. Billy, uma coisa que vais ganhar por hábito é sincronizar constantemente com o outlook (se ainda continuares com a mania do filofax). De cada vez que ligas ao PC o Pocket começa a carregar. Posso-te garantir que não “carrego” o meu telemóvel (no verdadeiro sentido da palavra) há varios meses, quando abandono o trabalho, tenho sempre a bateria no máximo… no dia seguinte recomeça tudo de novo!

  5. A bateria do HTC Diamond é, sem dúvida, um ponto fraco do aparelho. No entanto, com uma utilização não excessiva (o que inclui muitas sms, e várias chamadas) a bateria pode durar 3 dias sem problemas. Existem ROMs para o aparelho, não oficiais, que poupam muito na bateria. Não é nada de super constrangedor. Claro que, com GPS ou Wi-fi sempre ligados, a história é outra…

    O HTC Pro cobre os pontos fracos do Diamond mas é já bastante grosso e vai para um preço proibitivo. Para além do que a memória estando num cartao torna o dispositivo mais lento.

    Eu também estava na dúvida entre os dois, mas a diferença de preço não compensa de maneira nenhuma o Pro.

    Just my 2 cents.

  6. Corroboro integralmente o referido pelo Luís Pinto (24Agosto) e pelo Hélder Aguiar (25 Agosto):
    O HTC “carrega-se enquanto se sincroniza” (passe a expressão) e só uma utilização intensiva e frequentemente fora do alcance de uma porta USB (o que não é o meu caso) me faria pensar duas vezes sobre o peso desta questão na opção a tomar.
    A diferença de preço – como diz o Hélder – não compensa, e para o meu “perfil” de utilizador então… nem pensar.

    Sai um Diamond para esta mesa, por favor!

  7. Eu até vos percebo… E bem. Principalmente quando toca ao preço mas, há sempre que ter em conta que eu posso estar um dia inteiro longe de uma USB (sim, já aconteceu) e com grande uso do telemóvel principalmente web e sms… Continuo a pensar que a autonomia é muito baixa. Ainda assim, estou a deixar passar mais algum tempo pois ao que parece as novas rom’s estão a melhorar a máquina nesse sentido. Depois há a questão do flash…

  8. Já agora…só uma achegazita:
    longe de uma USB, longe de uma tomada eléctrica e longe do automóvel!!! (é claro que convirá andar com os cabos adequados por perto)
    quanto ao flash… ehehehehe… enfim… ok, pronto, não é 15(quinje) a 0 !
    um abraço

  9. Mu HTC Touch não está segurando 1 hora de bateria fora do carregador.
    Será algum problema de fabricação ou algum programa carregado que está “puxando” a carga?

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