Ontem não houve tempo mas nunca é tarde para referir que 9 anos de casados são efectivamente uma vida. Bem, se somados a mais 10 de namoro é vida que nunca mais acaba. Ainda bem. Ontem fizemos votos de mais nove a serem renovados à data…

Tendo em conta a altura do ano em que tal data se comemora, altura essa em que a Patrícia se encontra a gozar férias dando cabo da cabeça aos avós, pudemos como sempre comemorar de forma especial. Fica a nota que, haja tempo, temos aqui o report de um restaurante que vale a pena conhecer.

É uma vida…

Que eu gosto de banda desenhada não há dúvida. Já por aqui o afirmei mais do que uma vez. E não é só franco-belga e coisas do género. Também gosto de uma boa dose de american comics.

E se a estes se juntar uma boa dose de conspiração, religião, tipos que são suicidados e coisas do género, já se está mesmo a ver que o interesse sobe em flecha. Tudo isto misturado com um bom desenho e estou completamente rendido.

Revelações

Ora aqui está um sumário das boas razões para ter comprado “Revelações” ou Revelations no original.

Antes de mais foi uma boa surpresa ver a edição nacional da BDMania. Uma qualidade invejável que saltava à vista entre tantas outras edições da estante. A combinação cor / papel é meio caminho andado para folhear o livro.

Entretanto chega o desenho. Num estilo quase cartoon, os desenhos parecem fluir de página para página com bastante expressividade e a forma como são coloridos parece dar corpo à história, fazendo com que, apesar de negra, nos encha os olhos.

Depois chega o enredo. Com ele chegam detectives, padres e cardeais, suicídios no Vaticano, sexo, advogadas jeitosas, sociedades secretas e… O quarto segredo de Fátima!

O detective Charlie Northern vai ter muito com que alimentar as suas tão apreciadas teorias da conspiração.

Já vimos isto em algum sitio não?

O Codigo DaVinci? sim. E depois? Quantas histórias, boas e más, giram à volta destes temas? Esta é mais uma. Das boas.

Não seria correcto deixar de vos informar do mais recente desenvolvimento da já conhecida novela Barclays. E desta vez, não seria correcto para com o Barclays. Sim, apesar de tudo, tento ser sempre o mais correcto possível com esta instituição no trato desta situação por demais desagradável.

Ontem pela manhã enviei novo e-mail à Provedoria do Barclays Bank. Poupo-vos maiores detalhes. Foi um relembrar de tudo o que estava pendente e um reportar da situação vergonhosa da passada semana. Mais uma vez, um e-mail que ficou sem resposta.

Por voltas das 3 da tarde recebo um telefonema da Sra. Catarina Welsh da Provedoria do Barclays Bank. Serviu este para pedir desculpa pelo facto de não ter sido contactado na passada sexta-feira (mas somente por isso) e para me informar que nessa mesma sexta-feira tinha seguido por carta a resposta do Barclays Bank à minha reclamação.

O Barclays vai creditar a minha conta com o valor das despesas feitas e os respectivos juros…

Mas e então? É só o que o Barclays tem para me dizer?

Bem, pergunto eu, então e sobre a minha reclamação? Ou melhor, reclamações? Ao fim e ao cabo, a questão do dinheiro é uma ínfima parte da minha reclamação aliás, a questão do dinheiro foi a base do meu primeiro contacto em 21 de Maio altura em que nada reclamei mas sim denunciei a situação e pedi ao banco que a resolvesse. A reclamação propriamente dita surgiu no desenvolvimento (ou falta deste) dessa primeira questão.

A minha principal reclamação é do serviço – digo eu – e sobre isso o Barclays Bank ainda não me respondeu. A sra. Catarina Welsh disse-me então que me devia informar que a resposta enviada pelo Barclays Bank era muito simples e cingia-se à questão do uso abusivo do cartão de crédito. Disse-me ainda esta senhora que o Barclays Bank não tem por politica discutir com os seus Clientes as diligências efectuadas para resolver estas questões. Sem comentários.

Parece que a novela está para durar.

Nessa altura informei a sra. Catarina Welsh que iria aguardar pela referida carta e que, caso as questões que tenho colocado ao longo de todo este processo não sejam nela respondidas voltarei a contactar a Provedoria do Barclays Bank nesse sentido.

As questões em causa ultrapassam em muito a transparência e confiança que devia existir e foi perdida na relação Cliente / Banco. Entram e influem na minha esfera profissional com as implicações que isso acarreta e como tal, que mais não seja por isso, o Barclays Bank deve explicações e eu não me calarei enquanto não as obtiver.

Tal como referi acima, vou agora esperar pela prometida carta e logo se verá.

Desde a semana passada que muito se lê sobre o Star Tracker… Não só sobre o evento do Campo Pequeno mas sim sobre a rede em si… Desde há mais de um mês que muito se escreve sobre a novela Barclays Bank.

O convite e o porquê do sim.

Eu fui convidado para essa mesma rede e entrei de imediato. Ainda sem saber nada sobre o tal evento que iria decorrer no Campo Pequeno, a ideia de mais uma rede social na Internet e desta feita com base em Portugal agradava-me. Confesso que a ideia de “talentos” estava aqui um pouco atravessada mas enfim…

Entretanto chegou o tal evento e também lá fui. Apesar de um certo desapontamento (que referi no artigo Breve nota sobre o Star Tracking) nem por isso desisti da ideia. Social networking é social networking e valerá por isso. O facto do evento ter como patrocinador destacado (na minha opinião baseada no que pude observar mas corrijam-me se estiver errado) o Barclays Bank, será sinal de que a instituição em causa aposta em novos valores e isso é bom…

E porque não aproveitar a ferramenta?

Ora, mas tendo em conta a novela Barclays que tanto já me levou a escrever por aqui, seria parvoíce da minha parte não aproveitar a rede de “talentos” para pedir uma ajuda no tema Barclays Bank. Note-se que foi para pedir uma ajuda e não para me queixar ou pura e simplesmente falar mal. Foi um genuíno pedido de ajuda. Pedi ideias e opiniões sobre o que fazer. Entre os mais de 15.000 mil “talentos” da rede, alguém certamente me poderia dar uma ideia…

Enquanto durante dois ou três dias o meu post no fórum do Star Tracker não recolheu qualquer resposta e se foi perdendo entre os tópicos como “Qual é o alimento mais popular na mesa das famílias Portuguesas?“, “Horseball World Cup 2008 em Ponte de Lima” ou “Quero emagrecer, acompanhas-me? Dás-me DICAS?“, a coisa correu bem, ninguém se incomodou.

Temos vacas sagradas por cá também?

O pior foi quando o post com o titulo “Uma ajuda legal, financeira e… Sobre o Barclays” recebeu cerca de 10 comentários em algumas horas, aparecendo constantemente na primeira página do fórum…

É nessa altura que recebo uma mensagem privada de alguém com importantes responsabilidades na rede Star Traker e que me diz que o desilude ver a forma como escolhi utilizar o fórum do Star Tracker. A pessoa em questão diz acreditar que existem em Portugal fóruns que me poderão ser úteis na resolução do meu problema… Eu também… E pensava que o fórum do Star Tracker era um deles…

Mas o mais estranho estava ainda por vir… A pessoa em causa diz estranhar principalmente o facto de que, trabalhando eu numa instituição bancária, se queria obter ajuda para o problema “… o nome da instituição deveria ser indiferente e por isso obliterado.”. O nome Barclays Bank entenda-se…

A sério, alguém me ajude a entender o que se passa neste pais. Pede-me o remetente da mensagem que eu use bom senso e responsabilidade na utilização dos fóruns… Sou capaz de afirmar que esta mensagem que recebi não foi muito responsável vindo de quem vem…

Ainda assim, primando pela rectidão e boa educação com que tenho vincado toda esta situação, respondi à mensagem da seguinte forma (peço desculpa por editar o texto mas tentarei não identificar a pessoa em causa):

“(…) peço-te que me desculpes a sinceridade mas esta seria talvez a ultima resposta que esperaria ter aqui neste fórum ainda mais vinda de quem vem.

Os meus já muitos (muitos mesmo) anos de Internet ensinaram-me bem sobre o poder dos fóruns e sobre a identidade e função dos mesmos. Não é este um fórum de talentos? Não é este um fórum que se presta a ajuda entre os mesmos?

Quanto a trabalhar numa entidade bancária, pensas ser razão para não identificar uma outra que não está a ter os procedimentos correctos? Ou seja, se em politica me encontrar na oposição não devo identificar quem faz mal no governo?

Tal como escrevi no meu mais recente artigo “X e Y não são mais do que dados estatísticos da incompetência, má educação e total falta de respeito pelos Clientes. Os nomes dão cara às situações…”. A sério que não esperava tal resposta ainda mais tendo em conta o que se segue…

O uso de bom senso e responsabilidade na utilização destes fóruns… Sendo que só por alto posso identificar posts como:

– Quero emagrecer, acompanhas-me? Dás-me DICAS?
– A polémica da cozinha dos aditivos, com Santi Santamaria
– Qual o melhor Resort do Brasil
– Mulher-a-dias
– SUMMER PARTY – Dia 17, 5ª feira

(…) foi com algum agrado que recebi o convite para fazer parte deste grupo mas confesso que, se a ajuda a que o mesmo se propõe se limitará a conselhos de mulheres-a-dias ou receitas para emagrecer ou, ainda que não só mas dando mais importância a estes tópicos (ou não tecendo qualquer opinião sobre os mesmos o que para o caso é igual) do que a um pedido sincero de ajuda sobre uma situação que envolve um gigante conhecido da finança mundial e um Cliente por demais insatisfeito e, porventura com razão, então talvez me tenha enganado (…)”.

Cada vez mais me convenço que, formação sobre o que é a Web 2.0, a 3.0 ou outra qualquer, sobre social networking, e sobre cidadania digital, é sem qualquer dúvida, uma falha a colmatar neste nosso Portugal.

Não adiantará de muito dar computadores a torto e a direito se os comportamentos base de uma sociedade digital não forem transmitidos e entendidos…

De notar que, a hora desta publicação as respostas que não as minhas ao referido post são em grande parte de Clientes satisfeitos do Barclays Bank mas que mesmo assim me desejam boa sorte no processo e declaram o seu apoio da mesma forma que os não Clientes lá o fazem. Do autor do referido mail não tive qualquer outra resposta…

Aos senhores da Brand Protect (que ultimamente visitam o browserd.com com tanta dedicação) e outros que tais já aqui anteriormente referidos, deixo um conselho: Sugiram aos vossos Clientes que, antes de mais tratem os problemas com celeridade, honestidade e transparência.

Dessa forma estarão a fazer pelas marcas que representam mais do que qualquer agência de disaster recovery poderá alguma vez fazer. Como?

Problema resolvido, desastre evitado.