Não me passaria pela cabeça sair do curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e não ler Jorge Luis Borges. Não que toda a gente que passa por este curso tenha que o ler… Talvez devesse… Enfim, interesses são interesses, gostos são gostos, cada um tem os seus… Eu, garantidamente, tinha, tenho que o ler…
Já comecei. Por onde começar talvez seja uma pergunta difícil de responder. Segui conselhos sábios, de quem o conhece… Ficções.
Ficções é o nome do livro que estou a ler… Uma série de pequenos contos que, a cada página voltada, me deixam a pensar como raio não o li eu há mais tempo?
Até à data, e vou a meio, já tenho os meus favoritos. A Lotaria em Babilónia e A Biblioteca de Babel… Deusas, os sítios por onde viajei, os corredores que percorri, as escadas que subi sem nunca chegar a descer…
Quanto ao foco, bem, tal como ele, focando mais à frente… E ainda vou a meio lembram-se?
Por acaso, acho que há aí contos que são totalmente “a tua cena”. Outros haverá que nem por isso; se bem me lembro, mais à frente há uns mais normalzitos, ou pelo menos assim os achei. E o meu preferido é «O Jardim dos Caminhos que se bifurcam»: acho que daria uma curta-metragem bem interessante.
Olá Filipe. O teu foi precisamente um dos “sábios conselhos”. Sim, “O Jardim…” é fantástico… Mas como dizes, uns são mais “a minha cena” que outros…
Um grande abraço e gosto em ver-te por aqui…