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… ou como lhe chamam as novas edições (e de forma mais correcta ainda que não totalmente correcta), Dr. Jekyll e Mr. Hyde.

A obra de Robert Louis Stevenson tem desde a sua publicação em 1886 assombrado muito boa gente e este fim de semana irá assombrar-me a mim. O que começa com o livro (edição portuguesa de 1971) irá logo mais continuar com o filme de Rouben Mamoulian que em 1932 rendeu um Oscar a Frederic March. A ver vamos como terminará…

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Ainda não sei bem porquê mas de alguma forma relacionado com a malvada e incómoda sensação de que, tendo tanta coisa para fazer, tenho tão pouco tempo…

Nota: e publica-se ao Domingo porque o meu telemovel também tem direito a fazer birra de quando em vez…

Não me passaria pela cabeça sair do curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas e não ler Jorge Luis Borges. Não que toda a gente que passa por este curso tenha que o ler… Talvez devesse… Enfim, interesses são interesses, gostos são gostos, cada um tem os seus… Eu, garantidamente, tinha, tenho que o ler…

Já comecei. Por onde começar talvez seja uma pergunta difícil de responder. Segui conselhos sábios, de quem o conhece… Ficções.

Ficções é o nome do livro que estou a ler… Uma série de pequenos contos que, a cada página voltada, me deixam a pensar como raio não o li eu há mais tempo?

Até à data, e vou a meio, já tenho os meus favoritos. A Lotaria em Babilónia e A Biblioteca de Babel… Deusas, os sítios por onde viajei, os corredores que percorri, as escadas que subi sem nunca chegar a descer…

Jorge Luis Borges

Quanto ao foco, bem, tal como ele, focando mais à frente… E ainda vou a meio lembram-se?

Porque nem tudo pode ser tão sério como a vida que levamos, o mais recente livro de Tom Sharpe, O Legado de Wilt, pareceu-me um bom começo para leitura de férias. Aliás, não é a primeira vez que Tom Sharpe me acompanha em Setembro.

Tom Sharpe tem agora 82 anos e há pelo menos 20 que me faz rir de viva alma. Tenho todos os seus livros publicados em Português e não me lembro de um que não tenha gostado.

Wilt tem sido o seu personagem de estimação desde o livro com o mesmo nome que escreveu em 1976… Acho que o ultimo li deste azarado personagem foi em 2005. Wilt agora volta, em pleno século XXI e, ainda que as gargalhadas não sejam as mesmas, os sorrisos sinceros e as horas em que não pensei em outras coisas com menos graça, estão lá.

Foi um bom começo. A ver vamos que mais por ai vem…

Tom Sharpe - O Legado de Wilt

Nota para a Teorema: Gostava muito mais das vossas capas antigas… Sério…