Para homenagear não só os Sopranos mas também o facto de lá por casa ter iniciado a exibição da 4ª temporada desta magnifica série (e também porque o videoclip está demais, a música é fantástica e porque sim que também é muito importantes).

Gostaram?

Não é nenhuma novidade. Não acabou de sair nem está ai a fazer as noites do Verão. Mas amadurecida que está a audição de This Is The Life, é uma boa altura para falar sobre o tema. Bem, sobre o álbum. O álbum é o tema (não confundir com muitos álbuns que andam por ai em que a expressão “o tema é o álbum” assenta que nem uma luva).

Amy MacDonald, 22 anos. Escocesa. Mais de 2.5 milhões de álbuns vendidos.

Amy MacDonald

Mais uma miúda engraçada a cantar de viola na mão. Sim, é miúda (apesar de não teenager como dizem para ai alguns), é engraçada e tem uma viola na mão mas tem também uma grande voz e, principalmente, uma capacidade de escrita (ela é autora ou co-autora de todas as musicas do álbum) invulgar, mais negra do que seria de esperar numa jovem. Bem, pelo menos numa jovem sem pretensões a emo ou a algo que tenha a ver com caveiras e afins…

This Is The Life é à sua maneira, um disco dramático. O ritmo que algumas músicas por vezes nos transmitem não deixará que todos o percebam à primeira mas rapidamente se identificará uma insatisfação, uma busca, uma agonia meio latente que, não dando para o fim do mundo nos dá a ideia de que ele pode estar perto e como tal, levar-nos a perguntar onde iremos dormir esta noite?

Para além disso, a cada audição que faço de This Is The Life não consigo evitar também de me questionar, como será a musica de Amy MacDonald daqui a uns anos…

May we live in interesting times dizem para ai que diziam os outros… Maldição chinesa ou premonição de presidente americano, de uma forma ou outra dá ideia de alguma dificuldade, por passar ou ultrapassada… Também os Depeche Mode transmitem esse estar. Mesmo nos seus tempos mais electrónicos (muito de volta neste Sounds of The Universe), nunca deixaram ir para longe a negritude de uma alma humana, conhecedora de sentimentos sublimes no sentido que Dostoievski daria ao termo. Em quantas das suas musicas os fans não viram céus laranja fogo a escurecer lentamente até à tempestade dos dias do fim?

Os próprios membros da banda certamente viram os tais dias do fim em várias ocasiões mas as pessoas tendem a chegar à razão (mesmo que nem sempre o admitam, muitas vezes por uma questão de estilo…) e esta leva-as por vezes a caminhos de devoção a coisas belas (quantas vezes lembro Nick Cave e o seu No More Shall We Part).  Sounds of The Universe é um desses caminhos.

Ainda que se esperem belas e até angelicais paisagens quando na direcção de uma qualquer luz, Sounds of The Universe coloca-nos muitas vezes em caminhos desertos de gente, entre fabricas abandonadas com cheiro a ferrugem no ar. Lembram-se da capa de “Amonia Avenue” dos Alan Parsons Project? Coloquem lá o ferreiro da capa de “Construction Time Again” e toquem as cornetas de “Music for the Masses“. É esta a paisagem…

O novo álbum dos Depeche Mode há muito que era esperado pelos fans. A espera tornou-se mais difícil após ser publico o single “Wrong” que deixava antever uns Depeche Mode como não se viam há já uns anos, uns Depeche Mode back to origins.

Depeche Mode - Sounds of The Universe

“Sounds of The Universe”

In Chains” é a musica que abre o álbum. Preparem os ouvidos. Os primeiros segundos são por demais estridentes. Num pequeno crescendo até ao constante, imagina-se a central eléctrica quase, quase a rebentar. Não rebenta. Volta no tempo e abre-se o pano. O concerto vai começar. David Gahan esmera-se na voz.

E há mais assim pelo disco fora. “Hole to Feed” e “Wrong” estão bem posicionadas para chocar com quem é preciso, para dizer a quem ouve que estes tipos que aqui andam há já um bom punhado de anos, ainda estão para se fazer ouvir.

Mais lá para a frente “Sounds of The Universe” leva-nos noutros passeios com “Little Soul” ou “In Sympathy“. Diferentes mas qualquer uma delas prontas para nos deixar naquele estagio em que já olhamos pela janela e contamos as estrelas ou pelo menos ficamos à espera que elas nos concedam um qualquer desejo…

Depois vem “Peace“. Que dizer sobre “Peace“? Que é um hino a electrónica dos anos 80? “There is no space to regrets… Just look at me. Peace will come to me…” Ele lá tem a sua razão. E com esta musica é fácil que isso aconteça. Um delicioso regresso ao passado.

Com “Perfect” ficamos na dúvida sobre para onde irá a musica. Depois começamos a prestar atenção à letra e entendemos. Já vos disse que gosto de boa ficção cientifica?

Desde “Behind the Wheel” que Depeche Mode pode assumidamente tomar o volante em qualquer road trip. Seja numa atitude de introspecção ou até com um espírito de search and destroy (quanto do romantismo gótico se pode encontrar neste trio?). “Miles Away” também nos pode acompanhar na estrada…

Jezebel” leva a mente a viajar num segundo até Somebody… E depois volta. Martin Gore a cantar é (quase) sempre uma experiência única e aqui, para variar, ele está muito bem.

“Sounds of The Universe” fecha (e não termina) com um som próprio. “Corrupt“. Tirem-lhe as vozes, aumentem o volume e até pode bem passar por banda sonora de uma qualquer cena de jogo e morte violenta num casino de Vegas. Com tudo o que tem, é provocante e funciona.

Passei por cima de “Fragile Tension“, “Come Back” e “Spacewalker” propositadamente. Não tenho ainda nada para vos escrever sobre as ditas… Acontece.

Certo. Quem não gosta de Depeche Mode não vai passar a gostar agora. Um dos problemas de uma certa coerência (ainda que tão estranha quando falamos dos Depeche Mode) é chegar aquele ponto em que tudo o que se faz, deixa claro quem o fez. Os Depeche Mode já nos habituaram a que cada um dos seus trabalhos seja um trabalho Depeche Mode.

Mais sobre Sounds of The Universe dentro de momentos.

E eis que a promessa se cumpriu. Dois anos depois da nossa primeira viagem a Nova Iorque voltámos à Big Apple. O regresso a New York City estava destinado desde o dia em que regressámos de lá em 2006.

A viagem começou logo com alguns contratempos. Não connosco mas com um casal amigo que se preparava para nos acompanhar. No check-in descobriram que um deles não tinha passaporte electrónico e como tal, para entrar nos Estados Unidos necessitava de um visto da embaixada norte-americana. Também não o tinham. Ao Sábado não se emitem passaportes e este era um fim-de-semana grande. Antes de Terça-feira nada de Nova Iorque para eles. Lá os esperaríamos…


Já no avião a primeira história a recordar. Atrás de nós vai um casal a ler em voz alta indicações sobre a cidade que não dorme. Moeda, saúde, transportes… Comento com a Susana que deveria ser certamente a primeira vez que iam a Nova Iorque. Algum tempo depois, as leituras estavam aos poucos a tornar-se familiares e muito além da informação genérica sobre a cidade… Não, eu estava mesmo a reconhecer o tom da escrita. Virei-me para trás e com a descontracção do costume pergunto ao leitor se tinha tirado o texto de algum site na Internet ao que este me responde que sim, de um tal de browserd.com. Inchei. Referi que era eu o autor e de imediato fui questionado sobre as aventuras com o Marçal, a Maria José e a trupe da viagem anterior… Sabe bem. Muito bem.

A entrada no pais é a versão moderna da chegada a Ellis Island que nos habituámos a ver nos filmes… Filas e filas em curva-contracurva para chegar a um balcão onde somos questionados sobre o nosso destino, objectivo da viagem, fotografados e com direito a recolher (pelo menos é de forma digital) as impressões digitais… Passada esta fase, venham as malas e tal a vontade de chegar, direito aos chamados Shuttles que numas carrinhas Ford de 7 lugares e bastante confortáveis nos levam aquecidos até à porta do hotel.

Onde ficar em Nova Iorque

Desta vez o planeamento começou com quase um ano de antecedência. Ainda que o Madison Hotel nos tenha agradado, a ideia de poder fazer algumas refeições em casa era muito apreciada. Parecendo que não sempre se poderiam poupar alguns dólares. Um aparthotel seria o ideal.

Já na nossa visita a Nova Iorque em 2006 tínhamos contactado o Ipanema Chalet na tentativa de lá ficarmos mas não foi possível. Só tentámos com 6 ou 7 meses de antecedência e para Dezembro em Nova Iorque isso é o mesmo que tentar em cima da hora. Desta feita contactámos o Ipanema Chalet logo em Janeiro e em Fevereiro fizemos a marcação.

O Ipanema Chalet fica na zona de Nova Iorque a que chamam de Little Brazil, na Rua 46 (46th Street) mesmo na esquina com a 5ª Avenida e do outro lado da rua, a famosa Times Square. Por outras palavras, dificilmente se arranjaria melhor localização. Táxis a toda a hora e estações de Metro por todos os lados.

Na chegada como não víamos ninguém entrámos no Ipanema Restaurante que fica mesmo na porta ao lado. Identifico-me ao Maitre que de imediato me entrega a chave da entrada e um pequeno envelope com o código da porta do quarto. Nesse mesmo envelope uma nota de boas vindas do dono do hotel e um recado para que nos encontrássemos no dia seguinte para tratar da burocracia.

Ao entrar conhecemos o Sr. João, empregado do hotel que nos ajuda a levar as malas ao quarto e nos fala sobre os horários das limpezas. Simpático e bem-educado dá um toque quase familiar ao local.

O quarto era espaçoso. Cama, roupeiro, casa de banho, mesa de refeições/secretária, cadeirão para repouso, e tv. Para além disso o esperado forno micro-ondas, placa de fogão e um frigorífico. Lava-loiças e armários equipados. A Susana reparou que, ao contrário do Madison Hotel, aqui não havia aquecimento central mas sim um aquecedor a óleo. Ainda receou que não fosse suficiente mas revelou-se esforçado e eficiente.

Se a tudo isto juntar-mos um dos melhores senão o melhor preço de Nova Iorque em Dezembro, está explicada a nossa escolha.

A primeira saída

At Hard Rock Café New YorkTal como na primeira noite em Nova Iorque há 2 anos atrás, foi só largar as malas e rua. Combinámos encontro em Times Square com o nosso amigo Zé Manel e a namorada, Rute. 6 graus negativos e a coisa prometia. Uma vez mais, Hard Rock Café New York. Ainda que os hambúrgueres sejam mais do mesmo as Orange Margaritas e os nachos são efectivamente muito bons. Tal como dantes, uma hora de espera mas felizmente de forma confortável nos famosos sofás da casa. Comprova-se pelos preços que o Hard Rock Café vive essencialmente dos turistas. Levem a carteira cheia.

Estávamos muito cansados da viagem e a noite já ia longa. Combinámos encontro para o dia seguinte às 7 da manhã. Se queríamos finalmente conseguir assistir a uma celebração na Abyssinian Baptist Church tínhamos que ir muito cedo. São às centenas as pessoas a quererem um lugar na área reservada aos turistas na mais famosa celebração com coros de Gospel de Nova Iorque.

A manhã seguinte: Domingo em Nova Iorque.

Muito muito cedo lá nos encontramos em Times Square e fomos de Metro para o Harlem. Preparem-se para uma longa viagem mas o facto de haver Metros Expresso (que em vez de pararem em todas as estações por vezes passam 10 ou 15 sem parar) ajuda bem.

Ainda que muito diferente do Harlem dos filmes americanos da década de 70 (sim, anda-se nas ruas sem ser pelo meio de gangs e traficantes) a cada passo é fácil recordar tais cenas tal é o impacto visual da área e dos seus habitantes.

Chegámos à igreja cerca das 8 da manhã mas ao contrário do que pensávamos a fila de turistas para a missa das 9 já era bem longa. Com mais gente do que aquela a quem seria permitida a entrada… Mas já lá estávamos e desta feita haveríamos de entrar… Nem que fosse na missa das 11.

Bem dito e melhor feito. Perto das 9 horas começou a azáfama dos seguranças a contarem as pessoas e a avisarem quanto a coerência da fila. Também lá apareceram os fura-filas do costume mas a força da fé (ou melhor dizendo, das vozes que rapidamente se fizeram ouvir acompanhadas de ferozes punhos no ar) manteve a linha direita. 10 ou 12 espanholas loucas e mais uma família de iguais origens (ainda que não aparentando a mesma loucura) estavam ainda à nossa frente quando somos avisados que teríamos que aguardar pela missa das 11.

The man with the red shoes4 graus negativos. Ajudava a musica que o preto (convenhamos, é este o termo correcto. Aliás, por terras do Tio Sam chamar negro a alguém dá direito a prisão) do sobretudo vermelho (a combinar com os sapatos) e óculos escuros vendia ou tentava vender na banca de rua ali montada.

As espanholas da frente desistiram de imediato. Tinha jogo dos New York Kniks ao meio-dia e já não dava tempo. Com isso estávamos a 4 dos lugares da frente. Suportássemos nós o frio e a entrada estava garantida.

Eis que para uma limusina. De lá sai uma daquelas figuras que só vemos nos filmes. Uma senhora preta já de uma certa idade, muito, muito alta, de casaco de peles até ao chão, bengala numa mão e mala na outra. Dirige-se em passo apressado (no que a idade ou saúde lhe permitiam) à fila onde nos encontrávamos. Diz qualquer coisa que não entendo ao pequeno grupo de espanhóis à nossa frente mas, como grande parte dos espanhóis que conhecemos, estes não entendiam nada de inglês. Pelo menos daquele inglês com acentuada pronuncia da zona.

Percebendo que a senhora parecia estar a pedir ajuda para algo, sai da fila e dirigi-me a ela perguntando se a podia ajudar em algo. Disse-me de imediato enquanto me passava a mala para a mão: “Sim, leva-me á igreja. O motorista hoje não podia porque tinha que ir…” Já não ouvi confesso. A perspectiva de não passar as próximas duas horas a congelar na rua toldaram-me por completo os ouvidos.

Perguntou-me então a dita senhora se eu estava sozinho ao que respondi que não, que estava com a minha mulher e um casal amigo. “Então chama-os para virem contigo – disse ela – hoje serão meus convidados para a igreja.”.

Isto parecia mentira. Ali estávamos nós, a sair da fila, eu a carregar a mala e a Susana já de braço dado com a nossa benemérita. Passámos a primeira porta da igreja e passámos ainda a segunda. “Essa não a minha porta” – disse ela com um certo ar de altivez enquanto chegávamos a uma terceira porta ladeada por dois seguranças. Fez sinal para indicar que estávamos com ela e lá entrámos finalmente.

Lá dentro apanhámos um elevador e em certa altura diz-nos a referida senhora que a nossa paragem era ali. Saímos e eis senão quando nos encontramos no meio da comunidade. Não no espaço reservado aos turistas, lá atrás. Estávamos ali, no meio da coisa.

A celebração foi o que esperávamos. Animação e alegria (ao invés de tristeza amargura e pecados por todo o lado). Falava-se do que é bom e também do que é mau mas sempre na perspectiva de que o mau se tentará remediar e não só que devia ser castigado… É diferente. Ao fim de uma ou duas horas é fácil entender porque vão lá aquelas pessoas, sempre com boa cara, dispostas a ouvir e a partilhar. O Gospel? Sim, também lá estava mas o sermão batia-o aos pontos.

Para finalizar o relato desta nossa manhã fica ainda uma nota tipicamente portuguesa. A certa altura reparei que junto a nós estava mais um casal de jovens e que, falavam português. Estranhei pois não havia por ali mais ninguém que não “se enquadrasse” por completo. Perguntei como tinham entrado e a resposta foi clara: “Entrámos atrás de vocês. Quando percebi o que passava virei-me para ela e disse-lhe que viesse sem dizer nada. Aqui estamos.”.

O relato da nossa viagem a Nova Iorque continuará em breve. Por hoje já vai longo não vos parece?

Update: O relato continua em Férias em Nova Iorque outra vez (ou New York 2008) II.

Certo. Gostamos de concertos mas nas bancadas. Sim, nas bancadas pode-se curtir um concerto. Ainda que haja quem pense que não. Quando não há bancadas, bem, normalmente não há concerto. Para nós bem entendido.

Mas ontem foi Madonna e então lá fomos direitinhos à Bela Vista (ainda me custa a acreditar mas enfim) ao final da tarde. E antes que alguém pergunte, não, não ficamos junto ao palco. Claro que não. Para isso teríamos que ter chegado pelo menos 6 horas antes. Não chegámos mas conscientemente.

Estranhamente não encontro comentários à actuação de Robyn que esteve bem à altura do concerto que veio abrir provando que a pop Sueca, pelo menos a que ela faz, é pop a sério.


Apesar de por cá ser mais conhecida pelo seu trabalho mais recente, Robyn já cá anda há uns anos e se calhar, só não é mais conhecida porque à altura estava em concorrência directa com a então chamada princesa da pop, Britney Spears.

Voltando à Madonna, gostei do espectáculo. Bastante. A senhora é, indiscutivelmente, a Rainha da Pop. Mas, e quando há um mas nem sempre é por boa razão, o concerto de Madonna em Lisboa soube a pouco. E soube a pouco por várias razões.

Cénico ao rubro como se espera de qualquer digressão de Madonna, achei que foi por vezes pouco cantado. Os playbacks, ainda que parte assumida do show, levam grande parte das musicas, muitas vezes, aquelas partes em que esperávamos ouvir Madonna de viva voz (em Die Another Day Madonna foi mudar de roupa…).

Coisas como a versão hard rock de Bordeline também soaram a estranhas mas, sendo reconhecidas as notas, a legião de fãs logo apanha o novo ritmo e canta e dança. Bom gosto (ou bom senso) ter mantido Vogue tal como ela sempre foi.

Madonna saiu de palco numa atitude de deusa. Não esperava que Madonna chegasse junto ao microfone de lágrima ao canto do olho dizendo aos portugueses o quão triste estava por o concerto ter acabado mas, para um concerto com 75.000 pessoas, pelo menos um encore não lhe ficava nada mal. Já às portas da Quinta da Bela Vista ainda quase se podiam ouvir os choros quase histéricos de quem junto ao palco esperava pela diva que já tinha saído, com direito a escolta policial, em alta velocidade.

Foi precisamente à nossa saída que se fez sentir a parte quente da noite, o verdadeiro calor humano que, quisesse qualquer pessoa de não pesado porte sentir-se verdadeiramente no ar, bastava ir com a multidão que lentamente se arrastava e levantar os pés do chão.

E sim, nitidamente havia por lá gays aos milhares (mais eles de mão dada do que elas aos beijos mas sobre isso falaremos mais tarde) mas também havia muita gente straight. Que mania esta de estarem sempre com a pôrra dos rótulos (e sim, vale para os dois lados).

p.s. Psssttt. Marco. Lembras-te de um tipo preto, grande e cheio de correntes de ouro que dizia “He’s on the jazz, man!“? Pois, pensa no espectáculo e não na música. Just by the jazz, man, just by the jazz...