Como já vos disse, aceitei o desafio do Canal Syfy Portugal de ser um blogger-a-week, acompanhar a emissão canal Syfy durante uma semana e dizer de minha justiça o que gosto, não gosto e outras sugestões. Como podem imaginar, é algo que faço com um gosto tremendo e o que se faz por gosto… Adiante.

O tempo não chega para tudo, já sabemos. Sabemos também que há quem tenha como forma de ganhar a vida, ver televisão, comentar filmes e séries… Pois… Bons empregos, não é o que apetece dizer?

Para aqueles de entre nós com outros trabalhos, ocupações longe do televisor de manhã à noite, o pouco tempo que resta tem que ser bem gerido. Há outros afazeres, outras responsabilidades. Ora, diz-me o bom senso que, perante uma sugestão televisiva de gosto duvidoso, o melhor a fazer é procurar alternativa.

Filmes bons, menos bons, filmes maus e filmes bons de tão maus… e outros.

Diz-me a experiência que, ficar a ver um filme até ao fim na esperança de que, talvez venha a valer alguma coisa, é geralmente tempo perdido. Há situações em que, inexplicavelmente, somos levados a tal (é o caso do inenarrável Running Man, de 1987, com Arnold Schwarzenegger) mas partindo do pressuposto que as experiências com imagens subliminares estão efectivamente proibidas (a única razão que encontro para justificar a cena de Running Man), regra geral, é só perder tempo.

Ontem perdi tempo. Após dois episódios de Eureka, mais uma brilhante série original do Syfy, chega Alien Tornado ou, como lhe chamaram em Português, Tornados de Outro Mundo. Deusas, que coisa… Arnold Schwarzenegger volta. Estás perdoado. Trata-se de um telefilme Syfy, bastante recente, já deste ano mas que se fosse de há 10 anos atrás, dificilmente se notaria a diferença.

Nem tudo pode ser excelente. Gostávamos que assim fosse mas sabemos que não é. De quando em vez há coisas que são só boas, outras menos boas. Há também más e há ainda outras que, de tão más, podem ser boas. E depois há o Alien Tornado. Para terem uma ideia, aliens? Nem sombras…

Mal posso esperar pelo filme desta noite: O Corvo.

Alias, ou A Vingadora. Noites longas com a Jennifer Garner.

Pronto. Custou um pouco mas o tempo lá passou e, como que num acto de redenção, para compensar os Clientes mais fieis (ou pelo menos os que se deixaram dormir a ver Alien Tornado – a sério, não passem mais isto), eis que o canal Syfy nos oferece Alias. Jennifer Garner como Sydney Bristow? Que mais pedir? Alias, que em Portugal foi chamado de A Vingadora, é sem duvida uma boa escolha para o fim da noite.

Alias escolha do Pedro Rebelo no syfy

Série original da ABC, Alias é mais um fruto da prodigiosa mente de J. J. Abrams (que nos deu também Lost e Fringe por exemplo) e tal foi o reconhecimento que o publico teve por ela que durou 5 longas temporadas. O canal Syfy está agora a transmitir a 3.

Para os mais cépticos sobre o encaixe de Alias na categoria ficção-cientifica, só posso deixar uma dica: Vejam alguns episódios. Tudo ficará mais claro.

Para mim a noite acabou já passava da uma da manhã. No ar, Lois & Clark: As novas aventuras de Superman. Decidi não seguir. Nunca foi o meu forte (gosto da BD, gosto dos filmes, nunca me virei para a série).

Duas ultimas notas: A voz off masculina do canal Syfy e os teasers promocionais do canal.

Não sei se é a voz em si, o tom, a cadência… Há algo ali que não me soa a Syfy, ou pelo menos a Sci-fi. A sério. Não se arranjam alternativas? Até pode ser o mesmo senhor mas… diferente?

Quanto às animações dos teasers promocionais do canal Syfy, sabem, aquelas animações que passam nos intervalos e entre programas? Fantásticas. Umas mais simples, umas mais complexas mas todas elas muito bem enquadradas. Pequenos detalhes que contam para uma apreciação global.

Até agora, a gostar.

Presença assídua na UX-LX desde a sua primeira edição, à imagem do que sucedeu na edição de 2011, também este ano lá fui brindado com um prémio que me deixou muito satisfeito.

Office for Mac 2011

Graças a um inventivo, muito divertido e bastante social passatempo, que se realizou entre os presentes naquela que é já uma das maiores referência de User Experience na Europa, recebi em casa o meu prémio, oferta da Microsoft, uma caixa do Office for Mac 2011 Home and Business Edition.

Será um prenuncio de mudança? Era curioso quanto baste que a haver uma mudança (e nem é preciso dizer de que se trata) esta fosse despoletada ali, numa conferência internacional de User Experience, onde anualmente encontro um grande grupo de amigos que invariavelmente me perguntam: Porque é que não arranjas um Mac?

Fui convidado pelo canal Syfy Portugal a participar numa acção a que intitularam blogger-a-week e que basicamente se resume a isto: Um blogger é convidado a assistir ao canal Syfy durante uma semana e depois apresenta a sua opinião, sugestões, criticas, o que seja, sobre a programação, a grelha, etc

Como não sou de esperar muito quando tenho coisas a dizer (e quando me dão total liberdade para o fazer), vou começar já hoje a expor por aqui as minhas notas uma vez que comecei ontem nesta visualização sugerida.

Syfy.pt blogger-a-week Pedro Rebelo

Chegado a casa mais cedo do que o costume, pensei de imediato na tarefa a que me tinha proposto, ver o canal Syfy e bem pensado melhor feito: comando, canal 90 (no meu caso é 90, tenho Zon Iris).

Fantástico. Sou brindado de imediato com um dos maiores personagens da ficção cientifica britânica dos últimos anos: Capitão Jack Harness. Isto só pode ser um bom presságio. Não era Torchwood mas era um episódio de Dr. Who, uma série original da BBC mas que é um clássico do SyFy.

Bem, a emoção foi de curta duração pois a Patrícia chamou-me à terra lembrando-me que ao final da tarde o comando não é meu. É dela. Adeus Syfy olá Nickelodeon. Perdi Farscape. Noutro dia o apanho.

Perto das 20, Sanctuary. Uma série original do canal Syfy. Como tive oportunidade de escrever anteriormente, Sanctuary ganhou já um lugar na história como a série com a primeira temporada mais vista de sempre no site Syfy.com (qualquer coisa como 3.9 milhões de visualizações na página da série). Nós merecemos.

Segue a noite com Aventuras no Museu. Confesso que o nome dado em Português não me convence por inteiro e faz-me pensar na série como uma série mais juvenil. Bem, Unnatural History é uma série original do Cartoon Network, efectivamente dirigida a um publico mais juvenil mas, por outro lado, é também uma série agraciada em alguns países com um aviso aos pais, de que os seus conteúdos talvez não sejam os mais aconselhados para as criancinhas… Tem a sua piada mas, pelas 21h00, esperava algo um pouco mais… adulto.

Chega Warehouse 13. E eu que já vos queria ter escrito sobre Wharehouse 13 há tanto tempo. Wharehouse 13 é outra série original do canal Syfy. No seu terceiro ano de existência, conta já com 3 temporadas e está prestes a iniciar uma quarta (já no próximo dia 20, pelo menos nos Estados Unidos).

As aventuras dos agentes do Serviço Secreto Pete Lattimer e Myka Bering, destacados para um armazém no meio do nada no Dakota do Sul, onde se guardam e indexam os mais estranhos artefactos que o planeta conhece (sabiam que no espelho de Lewis Carroll’s vive uma criatura chamada Alice? Ou que a camera fotográfica de Man Ray captura a juventude do fotografado e pode transferir a mesma para outra pessoa?) continuam a cativar os espectadores. Uma escolha lógica para o Syfy.PT.

Já passava das 22 quando chegou A Guerra dos Tronos. Só por si merece um post (aliás, o mesmo se pode ou deve dizer da maior parte das séries que passam no Syfy) ou vários. Já não é novidade. A série é um portento. Confesso que não vi o episódio de ontem, já o tinha visto (não vamos por ai ok?) mas que importa? São todos bons. Uma série original HBO, encontra no Syfy o canal perfeito para ser apresentada.

A minha noite de televisão ficou por aqui. Amanhã há mais Syfy.

Um apontamento que não será de menor importância: É um prazer ter um canal de séries que não pára a transmissão ao final da noite. É certo que ontem eu já estava de rastos, a cabeça caia e os olhos mal se mantinham abertos mas, ainda assim, no Syfy, à hora que outros terminam a emissão, ainda há muito por ver, aliás, há coisas para ver até de manhã.

Pensem desta forma: Jovens universitários, geeks de formação. Voltam dos copos e que melhor para ver até adormecer do que algo fantástico ou espacial? Outros menos jovens, pais de família, geeks por tradição, que tiveram de suportar as infindáveis telenovelas dos canais generalistas, e os igualmente intermináveis concursos? Agora que todos lá por casa se deitaram, que o sofá se tornou reino, nesse momento solene, podem olhar do alto o esplendor do seu império (que vai normalmente do sofá à televisão) e dizer: Ainda há tanto para ver

Já antes aqui no browserd.com escrevi sobre as mulheres da Galactica. Mais Galactica menos roupa foi um sucesso de visitas e já imaginam porquê.

Mulheres versus Senhoras

Voltemos ao tema mas desta feita, substituindo mulheres por senhoras e dando-lhe um toque mais…  artístico.

Sem qualquer desprimor para a arte fotográfica em geral e para a que versa sobre mulheres com pouca roupa em particular, a arte que nos mostra Megan Lara, com as suas ilustrações imitando o estilo e as obras de alguns artistas famosos, é algo de espectacular.

Se já o ano passado nos tinha brindado com as séries Firefly Les Femmes e Firefly Les Hommes, este ano traz até nós Ladies of Galactica, onde nos apresenta algumas da mais emblemáticas personagens femininas da famosa série de ficção cientifica: Six ao estilo de Roy Lichtenstein, Starbuck como pintada por Tamara de Lempicka, Athena e a sua filha Hera fazendo lembrar uma obra de Gustav Klimt, Laura Roslin em referência a William-Adophe Bouguereau e novamente Six à la Madame X, a famosa pintura de John Singer Sargent.

Ladies of Galactica no browserd.com

Ladies of Galactica no browserd.com 2

Estas obras de Megan Lara estão à venda na QMX Online.

Está quase. É já no mês que vem que vai estrear nas salas nacionais o novo filme de Batman: Dark Knight Rises.

batman dark knight  rises browserd

Sendo um dos meus personagens favoritos na banda desenhada de super-heróis, Batman tem também conquistado o seu lugar na minha lista de super-heróis cinematográficos. Convenhamos que não há assim tantos e os que há deixam por vezes, muito a desejar.

Batman tem cumprido a promessa de um entretenimento coerente com grande espectacularidade visual e tudo aponta para que Batman: Dark Knight Rises mantenha a tradição.

Enquanto chega e não chega, fica aqui um pouco daquilo que se poderá esperar entre cenas efectivas, atrás das cameras e pequenas entrevistas aos principais actores.

Atenção: contem spoilers sobre Batman: Dark Knight Rises

Quem quiser ser completamente surpreendido no cinema, passe ao lado do video pois este irá revelar, mesmo que numa pequena dose, um pouco do que está para vir.