Não me entendam mal. O browserd.com não vai mudar de sitio. Vai continuar aqui, onde sempre esteve. No entanto, amargas considerações à parte, resolvi criar uma página para o browserd.com no Facebook.

Desafio browserd.com

O Facebook, não é novidade, é um verdadeiro oeste selvagem e como tal, o nome de utilizador browserd já existe criado por uma criatura de seu nome David Guest. Tem lógica não tem? Tem todo um sentido cósmico. Ou cómico. Adiante.

Assim, a página do browserd.com no Facebook está criada mas ainda não tem um endereço definitivo pois este será conseguido através da criação de um username especifico para a página ou seja, a oportunidade de ter uma página cujo URL seja algo com http://facebook.com/onomedouser, à imagem do que acontece por exemplo com a minha página pessoal no Facebook cujo endereço é http://facebook.com/pedrorebelo.

A página terá sempre o nome de browserd.com, independentemente do URL mas obviamente que não é desejável um URL completamente descontextualizado.  Chamar a página de browserd.com e ter um URL como http://facebook.com/paginadomeusite não tem piadinha alguma e, já que não pode ser da melhor forma, então que seja de uma forma engraçada (nota aos leitores: esta não é uma regra ok? É mesmo só porque se trata do Facebook).

Ora bem, http://facebook.com/browserdatfacebook, http://facebook.com/browserdnofacebook ou ainda http://facebook.com/browserd-no-livro-das-trombinhas são opções em cima da mesa. No entanto, não quero perder a oportunidade de tornar a coisa mais social e convidar-vos a participar na escolha do URL e como tal, o que vos peço é que utilizem o formulário de comentários abaixo e deixem as vossas sugestões.

Vamos arranjar um URL para a página do browserd.com no Facebook.

O problema está resolvido. Efetivamente, tal como referi no post anterior, não  existia qualquer vírus no browserd.com mas, o site foi atacado, e à grande.

Queixavam-se algumas pessoas de entrarem no browserd.com e de serem logo “infetadas” com vírus… Não era o que se passava mas ainda assim, percebo que se assustassem.

Para o utilizador menos atento, tinha acabado de apanhar um vírus!

Tentei perceber se havia algum padrão entre os casos que me relatavam e a única coisa em comum era o facto de utilizarem o Internet Explorer. Mas eu também acedi ao browserd.com com o Internet Explorer mais do que uma vez e nunca tinha detetado nada de estranho. Seria a versão do browser?

Experimentei aceder ao site através do computador da Patrícia. Diferenças para os restantes computadores cá da casa: Internet Explorer 7 e Avast Anti-Vírus (nos outros computadores que há por aqui está instalado o Internet Explorer 8 e o Trend Micro Internet Security Pro).

Surpresa minha, eis que vejo o browser ser redirecionado de browserd.com para um endereço estranho e complicado, com uma mensagem em forma de pop-up (Não era. Tratava-se de uma layer bem desenhada sobre um background que simulava uma janela do Windows Explorer) a avisar-me da existência de um vírus no meu computador e a sugerir-me o download imediato de um programa que solucionaria a questão.

Nunca carreguem em nada sem perceber do que se trata. Leiam! É assim que se apanham vírus (também).

Não foi fácil encontrar a solução admito. Após alguma pesquisa pela Internet, comecei a relacionar a situação apresentada com o recente ataque em massa a sites alojados num dos mais famosos serviços de alojamento de sites, o GoDaddy. Infelizmente, não encontrei qualquer registo de casos no meus serviço de alojamento por onde me pudesse guiar. Além disso, todos as descrições técnicas do problema que ia lendo, referiam a existência de um determinado pedaço de código em todos os ficheiros php do site que eu não encontrava (malta dos códigos, base64_decode diz-vos algo?).

Pois na realidade, o ataque de que o browserd.com foi vitima teve um upgrade relativamente às técnicas usadas no ataque o GoDaddy. Ao invés de ser injetado em todos os ficheiros php do site o tal código base64, foi antes feito de alguma forma o upload de um novo ficheiro php para a root do site onde constava o base64 e que por sua vez, inseria uma linha de código nos ficheiros php que obrigava o browser a fazer o redirecionamento para um endereço (welcometotheglobalisorg.com) onde ai sim, redirecionava uma vez mais o browser para outros endereços onde carregava então as tais páginas falsas que se assemelhavam a mensagens de sistema, levando a que utilizadores mais incautos carregassem nos botões de “OK” e infetassem as suas máquinas.

Os hackers entraram no servidor. Agora há que os tirar de lá.

Claro que até chegar a esta conclusão não foi fácil. Eu olhava para o php e não para o código final apresentado no browser. Foi ao fazer view source (no Internet Explorer) que detetei a tal linha no fundo da página, completamente despercebida, quase inocentemente a dizer-me olá…

Solução? Bem, começou por identificar os tais ficheiros php novos. Menos mal. Inteligentemente, em cada instalação de WordPress o ficheiros tinham um nome diferente mas tinham sempre o mesmo tamanho. Apagar os ficheiros era assim mais fácil mas os ficheiros php do site, alterados por este ataque? O que fazer? Abrir cada um individualmente e apagar a tal referência de redirecionamento? Não me parecia razoável. São centenas deles. Em cada instalação…

Felizmente, aquando de um anterior ataque aos servidores da GoDaddy, o site Sucuri tinha disponibilizado um script que, em teoria, removeria o problema de todos os ficheiros. Diziam tratar-se de um script para quem tinha os sites alojados no GoDaddy mas, e vejam o carinho que tenho por vós caros leitores, eu estava por tudo. Não podia deixar estar a coisa como estava. Feito o download e respetivo upload para o site, executado o script e, está resolvido. A referência de redirecionamento desapareceu de vez.

Não vou entrar em mais detalhes, aliás, porque também não sei detalhar o que se terá passado assim com tanta certeza mas, de uma coisa estou certo: Ninguém está livre de que lhe aconteça e o facto de ter os computadores, quer em casa quer no trabalho, com os browsers e anti-vírus atualizados, levava-me a desconhecer que outros, eventualmente menos protegidos, poderiam estar a ter problemas.

Agora a segunda parte da questão: Mudar passwords de tudo e mais alguma coisa, não vá o Diabo lembrar-se…

Comentei há uns dias atrás, sobre um post no A Source of Inspiration, que o Armando Alves nos lembrava que, ainda que indivíduos sociais, nós somos antes de mais, indivíduos. Temo que muita gente se esteja a esquecer disso. Vou particularizar.

Tirando algumas situações muitos especificas tais como a Novela Barclays ou o paradigmático caso de A Letra L (sobre o qual ainda muito se escreverá), aqui o browserd.com raramente foi alvo de grandes avalanches de comentários. Tal como em muitos outros blogs pessoais, as visitas vão passando, algumas lendo, e algumas comentando mas são mais as que passam do que as que lêem e mais estas do que as que comentam.

O valor dos comentários

É certo que como autor, me interrogo por vezes, porque raio alguns dos meus textos sobre temas eventualmente mais polémicos não provocam comentários ou porque outros aparentemente sem grande “profundidade”, dão origem a verdadeiras tiradas de mestre comentador… Ainda assim, não faço disso uma questão existencial. É assim porque sim e, como não estou nisto para ganhar dinheiro, não me preocupo muito. Comenta quem quer, neste espaço que é meu.

Já tinha por hábito divulgar no Facebook, assim como no Twitter, cada texto ou fotografia que aqui publicava, através de um link e uma pequena nota. Quem tinha interesse em ler, clicava no link e visitava o site.

Na boa tradição da hipertextualidade, pelo milagre dos links, muitas vezes, quem vinha atrás de uma fotografia da Scarlett Johansson, acabava a ler um texto sobre Woody Allen e dai a um livro sobre filosofia era um pulo (ou um clique)…

Os posts do blog no Facebook.

Há uns tempos atrás, usufruindo das possibilidades dadas pelo Facebook, passei a replicar os posts do browserd.com, nas Notas dessa rede. Com um desfasamento temporal incerto (que o Facebook é o maior nestas coisas da incerteza), umas vezes algumas horas, outras vezes vários dias depois, os posts do browserd.com lá aparecem no Facebook, das minhas Notas, para o meu Mural e deste para todos os meus “amigos”. Comment Frenzy on the Way… É ver os comentários a aparecer. E os Like e… Pois. E é isso.

Convenhamos, eu gosto de comentários. É saudável comentar e responder a quem comenta mas, e o meu site, o meu blog?

Quantas vezes chega alguém perto e mim e me diz «… aquele teu texto do Facebook…» referindo-se claramente a um qualquer texto que escrevi no browserd.com? São muitas acreditem. Deusas, eu escrevo esses textos no meu blog e não no Facebook. Eles são replicados no Facebook.

O meu blog é a minha casa, o meu castelo. O Facebook é o café da rua, o bar da esquina.

Perguntava-me o Bruno Amaral um destes dias, porque não fazia eu como ele, e publicava só links no Facebook? Eu entendi o que quis dizer. Ele por vezes publica por lá mais que isso. Um pequeno desabafo, uma nota solta, um qualquer Call to Action mais imediato, faz sentido. Mas os textos do meu blog? Definitivamente, esses vão voltar ao meu blog. E os links para os textos, esses vão para o Facebook, para o Twitter e para todos os outros sítios onde houver quem eventualmente os queira ler. E comentar.

Isto para dizer que, ainda que possa não parecer assim à primeira vista, este é o browserd.com de sempre. Está só a passar por um processo de renovação no layout, assim como na plataforma que o suporta (WordPress), de forma a garantir melhor usabilidade, acessibilidade, navegabilidade e performance. A ver vamos se consigo.

Podia optar por deixar o site em «maintenance mode» até que o desenho e funcionalidades do mesmo estivessem 100% mas, isso iria-vos deixar sem as maravilhosas pérolas que aqui vou escrevendo de quando em vez (modesto não) e iria, ao mesmo tempo, privar-me numa altura crucial, das vossas eventuais sugestões e criticas. Assim sendo, com vocês, o browserd.com.

Até já.

E eis que sem mais nem porquê, uma mão cheia e mais alguns indivíduos, casados, pais de família (ok, nem todos mas fica bem na sinopse) saíram de suas casas a meio da noite (tipo 2h30m da manhã), partilhando boleias e deixaram a cidade rumo à beira mar.

Juntos ao chegar, rapidamente se carregam os estaminés, uns às costas e outros debaixo do braço, cena d’homens que a vida não é facil. Pede-se silêncio ou pelo menos pouco barulho. Adiante.

4 horas da manhã. Rua acima, rua abaixo já se sabe onde ir. A coisa desce à praia que a luz inspira e o mar está sereno. Foge que ainda te molhas rapaz. E não te esqueças de sacudir a areia da bainha…

Mais uma rodada que é bom termo entre irmandades. Roda o palco mantém os actores que não é fácil de os arranjar tão bons. A baía é já ali e antes da hora acabar mais uma salva…

Andar, andar que se faz tarde. A caminho da encruzilhada, onde haveriam de desacelerar os incautos com medo das máquinas que no escuro não se deixam reconhecer, o ponto alto da noite. Qual Lynch, qual Copolla.

Pela primeira vez sem álcool (goelas havia que já o beberiam assim houvesse) e o resultado está à vista. Um Darth Vader esquizofrénico, um Chewbacca envergonhado (até ter solto a franga) e uma relação familiar desconhecida. Fez-se história. Ainda que não aconselhável a menores, ficará nos anais (sem piada por favor) da geekalhada…

Vá-se agora explicar a graça a cônjuges ou amigos que só gostam de futebol…

Fica então para vossa critica, ainda que daqui nada tenham percebido. Muito haveria a dizer, desde a razão (inspirada, internacional) ao sentimento (viva a galhofa que a caça ao riso fica para outras distopias) mas não vale a pena. São só doidos, varridos, às 4 da manhã.