Quando se fala em ficção cientifica estremecem os mundos. O dos críticos e o dos outros… Valham-nos os Deuses que lá estão eles outra vez com as naves espaciais e os homenzinhos verdes… Os mundos estremecem. Ambos pelas mesmas razões… Não perceberão ele, os que se deixam estremecer, que só por isso são eles parte de uma fantástica produção ao nível do que melhor se faz no meio?

Adiante…

Source Code The Movie
Source Code ou O Código Base como foi chamado por cá, é mais um daqueles filmes de que não se ouve falar. Não faz capa de revista, não tem direito a especial no jornal da noite e nem tão pouco a apontamento de rodapé… Boa ficção cientifica pois então.

Jake Gyllenhaal, Vera Farmiga, Michelle Monaghan parecem ser uma equipa de futuro mas como aqui é o próprio conceito de futuro (ou será passado?) que está em causa, é verdadeiramente recomendável ir ver o filme.

Sem mais delongas e de forma a não estragar a boa surpresa a quem vai ver o filme, Source Code é efetivamente boa ficção cientifica. É também um thriller dos bons o que podia ajudar a divulgar a obra. Talvez daqui a uns anos se descubra comercialmente a joia que é este filme que, na minha humilde opinião, se poderia tornar mais um daqueles filmes a juntar à lista “culto”.

Desde os seus 3 anos que a Patrícia faz questão de me lembrar a promessa que lhe fiz de ver com ela “O Senhor dos Anéis”. Nessa altura, já não sei a que propósito, numa qualquer conversa, disse-lhe que nesse filme existiam umas árvores gigantes que se mexiam e falavam. Ficou como referência. O filme das árvores que mexem e falam. E dificilmente temos uma conversa versando cinema (sim, de quando em vez é tema) sem que a promessa que lhe fiz seja lembrada.

Esta manhã, já nem me lembro em que contexto, digo-lhe que no “O Senhor dos Anéis” há criaturas verdadeiramente assustadoras, guerreiros monstruosos. Pergunta então a Patrícia, com a curiosidade típica dos seus 6 anos e com um sorriso na cara: “Assustadoras como? Tipo múmias zombies guerreiras?”. Sim, claro. Porque não. Tipo múmias zombies guerreiras. Nem o próprio Tolkien se lembraria de tal. A Patrícia sim.

Estou verdadeiramente desejoso que seja fácil para ti ler legendas na televisão. Temos tanta coisa para ver…

Desde os seus 3 anos que a Patrícia faz questão de me lembrar a promessa que lhe fiz de ver com ela “O Senhor dos

Aneis”. Nessa altura, já não sei a que propósito, numa qualquer conversa, disse-lhe que nesse filme existiam umas

arvores gigantes que se mexiam e falavam. Ficou como referência. O filme das arvores que mexem e falam. E

dificilmente temos uma conversa versando cinema (sim, de quando em vez é tema) sem que a promessa que lhe fiz seja

lembrada.
Esta manhã, já nem me lembrando do contexto, digo-lhe que no “O Senhor dos Aneis” há criaturas verdadeiramente

assustadoras, guerreiros monstruosos. Pergunta então a Patrícia, com a curiosidade tipica dos seus 6 anos e com um sorriso na cara:

“Assustadoras como? Tipo mumias zombies guerreiras?”.
Sim, claro. Porque não. Tipo mumias zombies guerreiras. Nem o próprio Tolkien se lembraria de tal. A Patrícia sim.

Primeira ideia a passar: Anjelina Jolie não é aqui a Lara Croft. Não é que não pudesse ser. Se calhar podia mas já não teria a mesma piada. Lara Croft era mais uma teenager com responsabilidades acrescidas. Evelyne Salt é efectivamente uma mulher, já com 35 anos, casada e que trocou os calções curtos por saias lápis ou levemente evasê e sempre abaixo do joelho

Angelina Jolie Salt

Desiludidos? Não fiquem. Está demodé e não é bonito (nem verdade) ver as senhoras do cinema como meros sex symbols ainda que, para apreciadores do género suits-and-boots, Evelyn Salt também não esteja mal…

Vai haver sempre quem não goste do género (visite-se a Time Out London por exemplo) mas, verdade seja dita, não sendo à primeira vista material para saga memorável, não deixa de nos fazer pensar se não teremos ali tema para dois ou três filmes de sucesso. Lembram-se de Bourne?

A historia deste filme é simples, nem por isso muito original (leiam-se alguns bons livros de espionagem, uns comics à mistura e ficamos com a sensação de deja vu relativamente ao argumento mas, quantos são os que leram?) mas de alguma forma bem actual e até perto da realidade (alguém tem acompanhado a saga do espiões russos detidos dois meses atrás nos Estados Unidos?). No final da Guerra Fria, um mestre espião russo cria uma escola de super-agentes, treinados desde crianças (já escolhidas a dedo), para se infiltrarem na realidade norte-americana e, serem um dia mais tarde, chamados ao serviço da Mãe Rússia. Os anos passaram e nos dias de hoje, o mais tarde chegou.

Assassinar o Presidente Russo que viaja aos Estados Unidos para o funeral do Vice-Presidente americano é a missão. Que o assassino seja uma agente da CIA é o gatilho carregado para que o telefone vermelho toque, para que os alvos sejam definidos, para uma nova guerra mundial e para que a Mãe Rússia seja grande novamente. Mas terá sido o sono demais? Terão as «toupeiras» sonhado?

Não entrando em maiores detalhes (a intenção não é que o post seja um spoiler), fica a nota de que Anjelina Jolie está excelente no filme. Mostra-se como é, uma actriz camaleónica em quem a expressão facial e corporal pode ir da completamente apaixonada e ébria de emoção à frieza glaciar em questão de segundos. E se falamos de espiões, dá jeito.

Tem cenas que desafiam a física? Tem. Cenas que desafiam a lógica? Sim. Pontas soltas? Algumas. E depois? É cinema entretenimento e penso que não terá sido feito a pensar noutra coisa.

Agora vamos esperar pela continuação (sim, porque se não houver continuação, terei que escrever sobre Salt novamente).

E podia ficar aqui a escrever sobre a pequena maravilha tecnológica que é o filme “Como treinares o teu dragão“, podia escrever que o 3D é soberbo, de uma fluidez fantástica, uma cor brilhante… Podia.

Também podia escrever que a Dreamworks é bem capaz de ter renascido com este filme. Podia.

Como treinares o teu dragão

Mas essas coisas não interessam para nada. O que verdadeiramente interessa é que, não só são quase duas horas de diversão como, e igualmente importante (principalmente para quem tem filhas de 5 anos), são quase duas horas de uma muito boa história.

“Ah e tal, o tema é batido, o amigo dos inimigos… Afinal os inimigos não são maus mas são sim,  verdadeiras vitimas do sistema opressor…” Uuppps… Tempo a mais na esplanada da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Stop. Esqueçam lá isso. É mesmo uma boa história. Mesmo quando está a roçar o “eu já vi isto…”, vem uma cena no ar ou um diálogo daqueles e, é mesmo um filme espectacular.

Fica aqui o trailer para quem não sabe do que falo…

Vampiros estão na moda. Vampiras sempre estiveram na moda. Em inglês não é problemático dizer o que fazem os vampiros e as vampiras: They suck. Já em Portugal, dizer que as vampiras chupam talvez não vá soar assim tão bem. Isto levanta o tema: Como se irá chamar o filme “Suck” quando chegar a Portugal? E é bom que chegue. Depressa.

Suck, o filme, juntos, Alice Cooper, Iggy Pop, Moby. Com musica de Bowie, Lou Reed, Stones… Tudo isto e a Jessica Paré como vampira?

Este filme tem quase tudo o que é preciso para se tornar rapidamente, um filme de culto.