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E eis que em plena aula de Fotojornalismo a Professora Margarida Medeiros nos faz uma surpresa e traz para a sala uma edição (francesa mas pronto, a original também foi editada em Paris) do The Americans do Robert Frank.

Ando atrás da edição americana deste livro há mais tempo do que se pode ter como saudável… Mas ainda não desisti. E hoje o desejo ganhou força pois então…

Para quem não sabe a intenção do post (ou o descaramento do mesmo), aconselho a leitura do post Prenda de Aniversário: The Americans by Robert Frank. Está lá tudo explicado. Resumindo, gostaria de receber como prenda de aniversário, entre outras, o livro London Street Photography 1860-2010 (Museum of London).

Junta-se o bom ao muito bom. Londres é Londres e já escrevi vezes sem conta sobre o quanto gosto daquela cidade… As ruas de Londres permitem cores, sombras e texturas únicas, um mimo para a chamada Street Photography.

Assim sendo, aqui fica mais uma sugestão para prenda de aniversário.

É certo que eu podia ser mais discreto… Sinceramente, não me apetece.

Sei que há sempre quem pergunte “mas que raio lhe vou dar de prenda de anos?” (nota: só faço anos no mês que vem ok? Mas isso agora não interessa para nada). E muitas vezes não chegam a perguntar… Bem, a verdade seja dita, isso não é coisa que interesse assim a tanta gente e como tal…

Bem, por via das dúvidas, e para facilitar a vida a quem eventualmente esteja interessado, resolvi espelhar aqui a frustração de não ter conseguido até à data adquirir alguns itens em que tenho particular interesse. Um de cada vez…

A saber:


The Americans de Robert Frank, Edição Especial, hardcover, com uma introdução pela mão de Jack Kerouac (que certamente seria a pessoa indicada para a escrever).

A imagem aponta para o livro Robert Frank: The Americans na Amazon.co.uk mas não desesperem perante a ideia de que está esgotado. Em algumas das maiores livrarias deste nosso Portugal ainda se consegue encontrar um ou outro exemplar… Vá lá, agora não vão a correr comprar o ultimo para a vossa coleção…

Para todos quantos já me perguntaram (e já se perguntaram) o que raio ando eu a fazer que não tenho escrito quase nada, fica a resposta: O costume…

Pois é, a coisa (entenda-se vida) voltou ao normal: as aulas já começaram e com um horário daqueles que deixa pouco à imaginação (ou aos tempo livres). O trabalho no banco, como é de esperar (que raios, é um trabalho certo?), não dá descanso. Aliás, cada vez dá mais trabalho e acreditem que quando digo mais é assim algo do tipo… Sei lá, triplicar não me parece o termo mais correcto porque é demais redutor. Já dá uma ideia? Assim o ordenado aumentasse na mesma relação (ou noutra qualquer por assim dizer, desde que não fosse na relação inversa)…

Tenho lido, muito menos do que o desejável e, garantidamente menos do que o necessário, mas ainda assim, sempre é alguma coisa. Uns quantos minutos soltos aqui e ali vão dando para ver umas quantas séries de televisão (que diacho, quando não ter para isso, emigro de vez) e, pasme-se, até vi um filme na semana passada… Loucura.

Voltei a pegar na máquina fotográfica. Uma disciplina na faculdade (Fotojornalismo pela professora Margarida Medeiros) levou-me a limpar o pó às lentes e voltar a carregar no disparador. Por falar em carregar, à conta disso, voltei também a ter umas fantásticas dores de costas e nos ombros. Entre máquina, lentes, flash, computador portátil, livros e uma quantas tralhas a mais, o peso da mala é enorme. Dizem para ai que quem corre por gosto não cansa. Podiam estar caladinhos que para dizer asneira mais vale não dizer nada.

Animem-se mais uns quantos a quem corre sangue Geek pelas veias (vocês sabem quem são). A tal disciplina onde consta da bibliografia obrigatória o Do Androids Dream of Electric Sheeps (assim como a visualização do Blade Runer),  sempre vai constar do meu currículo. Assim tenha eu paciência para ler o Sense and Sensibility e tudo irá correr pelo melhor…

Ainda vos podia fazer o update a mais uma ou outra coisita mas sinceramente, estou cheio de sono e hoje a coisa fica mesmo por aqui. Fica a promessa de contar mais amanhã ou depois pode ser?