Já há muito que sigo a série Fringe (desde o seu episódio piloto) e sempre tive a mesma sensação: Estava perante os X-Files do século XXI. “Heresia, heresia!” gritam alguns… Bem, eu já esperava por esses gritos desde Julho do ano passado… Não incomodam. Agora admito-o: Fringe é definitivamente o X-Files do século XXI.

Mas porque raio veio agora Fringe à baila?

  1. Porque assisti ao episódio 17 da primeira temporada e a frase “Fringe é definitivamente o X-Files do século XXI” foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
  2. Porque durante o episódio pensei por várias vezes nas semelhanças de Fringe com Alias (A Vingadora por cá) e com Lost (Perdidos na TV nacional) e identifiquei mais um padrão nas minhas preferências televisivas.
  3. Porque soube que Leonard Nimoy vai aparecer em Fringe ainda este mês, no final da temporada, interpretando William Bell, o misterioso patrão da Massive Dynamic e ex-colega de Walter Bishop.

Yeap. That’s it. Leonard Nimoy. O Mister Spock em pessoa. Sem mais quê nem porquê. E aparentemente é ele quem virá trazer a luz (espera-se que ténue senão a coisa perde a graça) a Fringe… A ver vamos.

O voo 627 vindo de Hamburgo na Alemanha, aterra no Logan Airport em Boston sem qualquer sinal de vida a bordo e com as janelas repletas de manchas vermelhas que muito se parecem com sangue.

Rapidamente é reunida uma equipa composta por membros de várias agências policiais norte-americanas para investigar o incidente. Uma agente do FBI (loira…) e um agente do FBI. Colegas. Amantes. Ninguém sabe (pensam eles).

Quem manda ali é o Agente Especial Broyles que por sua vez tem historias antigas com a tal loira e à conta disso manda-a investigar uns armazéns abandonados no meio do nada onde alguém afirmou ter visto uns indivíduos do médio oriente a conversar fora de horas. À chegada a loira encontra o amante e juntos descobrem um laboratório secreto de químicos e explosivos. Ora, os explosivos explodem e o moço quase vai desta para melhor.

Fringe A nova série da FOX a estrear em Setembro

O amor, como diz a Fátima Lopes, é tudo, e a loira na tentativa de salvar o amante descobre o único homem que o poderá ajudar mas este encontra-se internado num hospital psiquiátrico há já um bom par de anos.

Não é que o homem fazia experiências muito além do normal (que é como quem diz, a falta de ratos de laboratório espetava a seringa nos assistentes)? Nos seus anos áureos o professor Bishop experimentava para o Governo Americano coisas como tele-transporte, telepatia e outras tais que são aqui chamadas de fringe science (ciência à margem).

Ora bem, escrever mais do que isto era injusto até porque a série ainda nem estreou. Por enquanto ainda só se acede (nem sempre da forma mais clara é certo) ao episódio piloto desta nova série da Fox criada por JJ Abrams aquele moço que nos presenteou no passado com pérolas como Alias e mais recentemente com a atordoante Lost. no entanto, ainda posso deixar no ar que, entre vacas, braços bionicos, tanques de agua enferrujados, lingerie preta e trips de LSD, temos ali tudo para que re-abram o departamento dos ficheiros secretos (x-files para os amigos).

Eu sei que comparar o que quer que seja com X-Files pode ser considerado uma heresia mas enfim, desta vez passa. Passa não passa?