Esperei até às 16 e 30 e não fui contactado pelo Barclays Bank. Sabendo por inerência da profissão que alguns colegas cumprem horários estritamente, resolvi telefonar novamente à Provedoria do Cliente do Barclays Bank.

O senhor que se segue: Provedoria (do Barclays Bank) boa-tarde.

Desta vez fui atendido por um sr. Nuno Batista. Pedi para falar com a sra. Cláudia Pirão, a responsável (?) deste processo. A sra. Claudia Pirão não está disponível. Perguntei pela sra. Catarina Welsh que ao que me parece será a pessoa hierarquicamente acima. Também não se encontra disponível, aliás, nunca esteve.

Tendo em consideração o que me tinha sido dito de manhã pela sra. Paula Evangelista, que ligar às duas da tarde seria muito cedo e que devia esperar até por volta das cinco ou seis, perguntei até que horas poderia ligar para a Provedoria. A resposta? Não podia ser outra. Diz-me o sr. Nuno Batista que os serviços encerram a partir das 16 e 30. Será que trabalham todos no mesmo sitio?

Pergunto até que horas devo esperar por um contacto da sra. Claudia Pirão e a resposta é igualmente óbvia tendo em consideração o serviço que me tem sido prestado: hoje já vai ser complicado.

O sr. Nuno Batista é claro em fazer-me entender que não deseja continuar a conversa. Ele não tem mais nada para me dizer. Vai transmitir à sra. Claudia Pirão a minha mensagem. Exactamente como todos os outros colegas, com todas as outras minhas mensagens.

Mais uma vez, claramente, o Barclays Bank falta ao compromisso assumido com o Cliente. Sim, compromisso. Não estamos aqui a falar de uma conversa de amigos. É uma relação comercial. Deu problemas é certo mas, não deixa de se tratar de uma relação comercial e nestas cumprem-se compromissos. Eu, como profissional, é o que faço. O Barclays não.

Há quem prime pela simpatia e boa educação.

Voltei a contactar o Barclays Bank por volta das 17 e 30. Desta vez fui atendido pelo sr. João Prazeres. Pela primeira vez ouvi um pedido de desculpas pelo nível de serviço do Barclays Bank Portugal. Infelizmente, este pedido de desculpas não me dá sequer um ponto de situação. Tudo o que este senhor me disse é muito correcto: O Barclays Bank tem que resolver a situação, tem que me dar respostas, é a Provedoria que tem essa responsabilidade enquanto dependendo directamente da Comissão Executiva. Pois tem, mas não o fez até agora.

Ao que cada vez mais me parece, tudo está na mão de uma funcionária (é o que me fazem crer uma vez que ninguém exceptuando a sra. Claudia Pirão me pode dar informações sobre o assunto, ainda que esta também não as dê) e ela só fala com os Clientes quando quer. No meu caso, não quer.

Sim, já estou a dar nomes aos intervenientes da situação. Não incorro em nenhuma ilegalidade e acho que já é hora de personalizar um pouco as coisas. X e Y não são mais do que dados estatísticos da incompetência, má educação e total falta de respeito pelos Clientes. Os nomes dão cara às situações. Se alguém tiver algo contra que o diga.

O meu é Pedro Rebelo e este artigo é só mais uma achega a uma reclamação do Barclays Bank que já vai mais longa do que alguma vez pensei e que me está a mostrar o quão podre pode estar por dentro a fruta que por fora tanto brilha.

Interrogo-me, tal como fez certamente o Miguel Albano Filipe Marques quando escreveu o seu artigo “A reputação também está no pormenor“, se o Barclays já terá pensado durante quanto tempo as pessoas irão aceder a estes artigos sobre a minha reclamação sempre que pesquisarem no Google.com por Barclays Bank Portugal ou no Google.pt por reclamação barclays portugal

São cerca de 300 anos de história… Talvez se eu começar a espalhar a versão inglesa da reclamação garanta 300 anos de durabilidade…

Os limites do bom senso já há muito foram ultrapassados nesta situação do Barclays Bank como todos os que acompanham os meus artigos bem sabem.

Na passada Quarta-feira foi-me dito telefonicamente que hoje, Sexta-feira, o Barclays Bank teria uma posição oficial sobre o assunto. Logo nessa altura informei que assim sendo, voltaria a contactar a Provedoria no dia de hoje.

Aguardei até às 11 e 30. Pareceu-me que seria desespero um contacto logo à abertura. Bem podia, segundo o que me informou a senhora que me atendeu, aguardar até às 6 da tarde…

A pessoa que me pode responder, a funcionária do Barclays com quem falei na Quarta-feira, não está disponível. Pedem-me que aguarde. Não posso mais aguardar é o que lhes digo. Quero uma resposta. Resposta não temos…

Não me sabem responder sobre o que quer que seja. Referem que o dia ainda não acabou. Que aguarde até à parte da tarde. Quando lhe digo que voltarei a contactar às duas da tarde, a resposta? “Às duas? Isso é muito cedo… Lá para as cinco, ou seis…“. Muito bem, e se não me atenderem ou se me disserem que a pessoa em questão já saiu de fim-de-semana? Com quem posso reclamar? Dê-me um nome… Nada.

Ainda me dizem que já estou a entrar no campo da suposição… Em que campo quer o Barclays Bankque eu entre quando não tenho nada de concreto? Quando após os mais variados contactos não tenho uma só resposta?

Mas afinal quem é que manda ali?

Aparentemente não há ninguém hierarquicamente acima da pessoa com quem falei. Pelo menos, ninguém disponível. Achei particularmente engraçado a risada que gerou (não da pessoa com quem falava ao telefone mas sim de quem lá perto estaria) a minha referência ao nome do CEO do Barclays Bank, Peter Mottek.

Penso que a pessoa com quem eu falei talvez não tenha tido formação em técnicas de comunicação mas eu, por acaso tive. A técnica usada de repetir tudo o que o Cliente diz ao telefone não é das melhores…

À minha sugestão de prestar uma visita pessoalmente à Provedoria do Cliente do Barclays Bank tive como resposta um claro não vale a pena pois provavelmente não veria a minha situação resolvida.

O que dizer nestas situações? O que fazer quando nos dizem que a única coisa que nops resta é aguardar mais um pouco e quando pedimos para nos definirem pouco nos dão como resposta, uma hora, uns dias,  quem sabe…

Pela tarde teremos certamente mais desenvolvimentos…