Nós fomos Clientes da NOS desde 2001. Para ser mais correcto, nós ainda somos Clientes da NOS pois não enviamos ainda o pedido, por escrito, de rescisão de contrato que a NOS nos exige para anulação do dito. Mas sim, neste momento nós já nos encontramos como Clientes da concorrência da NOS, mais precisamente, nós já somos Clientes MEO. E ainda temos 7 ou 8 dias para nos decidirmos se ficamos como Clientes MEO ou Clientes NOS. Ao que parece, temos direito a um período de 14 dias (viram? Podia ter escrito “nós temos direito…” mas resolvi dar-vos um descanso) durante o qual podemos voltar atrás na decisão de contratar um novo operador de TV, Internet, Telefone, Telemóvel, etc… E isso é bom pois pelo que nós podemos observar nestes últimos dias, o tempo faz milagres e o tempo a passar depressa faz milagres mais rapidamente. Passo a explicar.

A semana passado nós recebemos um contacto telefónico da MEO. Daqueles típicos, sem identificador de chamada, os quais ainda antes de atendermos já estamos a pensar em dizer “não estou interessado”. Conversa puxa conversa e, exactamente quando o colaborador da MEO nos propunha um fantástico serviço, de excelência, e com uma fiabilidade a toda a prova, caiu a chamada. Claro. Um bom agoiro.

Minutos mais tarde, voltam à carga. Desta feita a chamada não cai e, pelo que ouço do outro lado, ainda bem. Apresentam-nos uma boa proposta, pelo menos considerando o custo que nós tínhamos à altura e, como pensávamos já ter ultrapassado a barreira que nos obrigava a manter o serviço da NOS (o canal Nickelodeon, exclusivo da NOS, foi uma constante cá em casa nos últimos anos), pedimos para ser contactados mais tarde, ao final do dia. Nós precisávamos conferenciar em família, falar com a Patrícia, certificarmo-nos de que era a escolha correcta.

Chegada a hora combinada para novo contacto da MEO, este não chegou. Sabe quem me conhece que sou tolerante o quanto baste com atrasos. Imprevistos acontecem e, quando se lida com Clientes nunca se sabe o que pode acontecer. Esperámos. E continuámos a esperar… O contacto não chegou mas, como se costuma dizer, se o Maomé não vai à montanha, a montanha vai à MEO e fomos nós a contactar a MEO. Explicámos o porquê do contacto e, esclarecida a situação, seguimos na simulação como se previa.

O valor apresentado pela MEO era imbatível.

NOS e MEO  -Pedro Rebelo numa nova aventura

Efectivamente, a proposta que nos foi apresentada pela MEO parecia imbatível. Num pacote que englobava serviço de fibra com TV, Internet, Telefone Fixo e Telemóvel, conseguiam uma diferença de menos 40€ relativamente ao valor que nos estávamos a pagar pelos mesmos serviços entre MEO e NOS. E ainda ofereciam um tablet o que distingue a oferta.

Ainda assim, não é de animo leve que se põe termo a uma relação de 13 anos e como tal, nós resolvemos pedir um tempo para pensar. 3 ou 4  horas sendo que, honestamente informámos o colaborador da MEO que iríamos contactar a NOS no sentido de saber se nos fariam melhor proposta.

O serviço de retenção comercial da NOS falhou.

E foi aqui que tudo se complicou. Pelo menos para a NOS. Apresentada a situação ao serviço competente, o colaborador da NOS ainda tentou várias simulações, tirando serviços, colocando serviços, mais canal menos canal, mais Internet menos Internet… Nada. Por mais que tentasse, não havia valor que batesse o valor apresentado pela MEO. Assim sendo, não havia muito a fazer e perante um valor consideravelmente mais baixo e uma promessa de bom serviço, despedimo-nos cordialmente com a indicação de que iríamos prescindir do serviço ficando só a faltar uma comunicação escrita da nossa parte.

O novo contrato MEO.

Mais tarde nessa noite, telefona-nos novamente o colaborador da MEO questionando-nos então sobre a nossa decisão. E nós tínhamos decidido: Vamos mudar para a MEO. 10 minutos ao telefone e estava tudo tratado. E com a garantia de que dois dias depois estaria uma equipa da MEO em nossa casa para tratar da instalação. Assim foi.

MEO instalada, notórias diferenças de imediato. Uma imagem mais brilhante na televisão e uma velocidade mais próxima da contratada na Internet (e mais constante). Gostámos. Mas nem tudo correu bem à primeira note-se. O serviço contratado era de 170 canais (140 de TV e mais 30 de Rádio) e só estavam activos 120. Na manhã seguinte, a primeira com MEO lá por casa, a box desligou-se e assim resolveu ficar, sem mais nem menos, desligada. Felizmente, um amigo e dois telefonemas depois tudo estava resolvido e nós continuávamos satisfeitos. Tudo a funcionar e aparentemente, bem. Encantados com a nova imagem na TV e com a velocidade da Internet da MEO.

E a NOS acorda de repente. Recuperação.

Dois dias. Tínhamos o serviço da MEO instalado há dois dias quando recebemos novo contacto da NOS. Com a indicação de que “estávamos a pensar” em desistir do serviço, o colaborador da NOS contacta-nos no sentido de “esclarecer a situação” e “garantir a nossa permanência”. Clientes satisfeitos, ainda mais, Clientes tão antigos, são merecedores de condições especiais que podem garantir que não há melhor valor no mercado. Nós não tínhamos dúvidas disso. Em várias situações já passadas, percebemos o valor da antiguidade como Cliente. Infelizmente, quem nos atendeu o telefone no anterior contacto não tinha essa noção.

Depois do discurso da praxe, a antiguidade, a satisfação, os serviços e a qualidade dos mesmos, já pouco faltava dizer. Convenhamos, nós não nos encantamos pelos canais de cinema, subscritos há uns tempos numa promoção na altura vantajosa, e coisas como os hotspots NOS já eram comuns cá por casa desde que apareceu a rede FONERA… Argumento final: o preço.

E eis que do nada, numa quase milagrosa recuperação, a NOS nos apresenta uma proposta verdadeiramente incrível. À poupança de cerca de 40€ que a mudança para a MEO representava, a NOS abatia agora cerca de 20€. De repente, a NOS oferece-nos um valor cerca de 60€ a menos do que aquilo que pagávamos. Incrível. O que faz o respeito pelo Cliente antigo… Mas, levantava-se a questão: Então nós não éramos Clientes antigos dois dias antes?

A competência comercial do colaborador da NOS que nos contactou foi quase irrepreensível. Argumentando com tudo o que lhe era possível, insistindo na antiguidade e satisfação do Cliente, apelando à relação emocional que temos estabelecida com a marca, tentou de tudo. Falhou eventualmente quando nos tentou convencer que o facto de termos melhor qualidade de imagem na televisão com o serviço da MEO se devia unicamente ao facto deste operador “enviar o sinal com mais brilho”… Pronto, acreditamos que, em tempos de desespero, por vezes nos possa levar o coração a campos de menor racionalidade mas enfim, vestiu a camisola. Mas não havia muito a fazer.

Disse-lhe várias vezes que, tivesse o anterior colaborador da NOS com quem falámos feito tal proposta e dificilmente a MEO teria ganho esta batalha. Não fez e nós não poderíamos adivinhar que dois dias mais tarde, a tentativa de retenção fosse tão longe.

O último prego foi colocado quando ontem, três dias úteis depois do contrato feito, nos foi entregue em casa o MEO tablet, que prometemos à Patrícia e que, por razões óbvias, a deixou fã da MEO.

É certo que é uma nova aventura a começar, para nós e para a MEO (que não sonha onde se foi meter), e como todas as aventuras, terá os seus altos e baixos. Esperemos agora que sejam mais os altos. A ver vamos como vai ser.

p.s. Já vos dissemos que temos direito a um período de 14 dias durante o qual podemos voltar atrás na decisão de contratar um novo operador de TV, Internet, Telefone, Telemóvel, etc..?

 

Tivesse a Granada Television pensado em algo deste género nos tempos do saudoso Jeremy Brett e o conceito de Transmedia podia ter evoluído muito mais depressa… Mas fica a nota BBC: Ainda vão a tempo. O Sherlock Holmes de Benedict Cumberbatch também não está nada mal…

E ainda há quem pense que os fãs não participam em Who…

Já todos ouvimos falar sobre o poder do riso. Já todos ouvimos falar de Breaking Bad e de Seinfeld (já certo?). E se é para nós muito facil associar Seinfeld ao riso, o mesmo não podemos dizer de Breaking Bad que aliás tem sido constantemente nomeada para melhor série dramática. Não quer isto dizer que Breaking Bad não nos faça rir. Faz, mas não é disso que este post trata.

O autor do site MatinComedy resolveu juntar dois dos elementos vitais a cada uma destas séries televisivas: O drama de Breaking Bade o som do riso do publico de Seinfeld.

Tirem as vossas conclusões.

Como já vos disse, aceitei o desafio do Canal Syfy Portugal de ser um blogger-a-week, acompanhar a emissão canal Syfy durante uma semana e dizer de minha justiça o que gosto, não gosto e outras sugestões. Como podem imaginar, é algo que faço com um gosto tremendo e o que se faz por gosto… Adiante.

O tempo não chega para tudo, já sabemos. Sabemos também que há quem tenha como forma de ganhar a vida, ver televisão, comentar filmes e séries… Pois… Bons empregos, não é o que apetece dizer?

Para aqueles de entre nós com outros trabalhos, ocupações longe do televisor de manhã à noite, o pouco tempo que resta tem que ser bem gerido. Há outros afazeres, outras responsabilidades. Ora, diz-me o bom senso que, perante uma sugestão televisiva de gosto duvidoso, o melhor a fazer é procurar alternativa.

Filmes bons, menos bons, filmes maus e filmes bons de tão maus… e outros.

Diz-me a experiência que, ficar a ver um filme até ao fim na esperança de que, talvez venha a valer alguma coisa, é geralmente tempo perdido. Há situações em que, inexplicavelmente, somos levados a tal (é o caso do inenarrável Running Man, de 1987, com Arnold Schwarzenegger) mas partindo do pressuposto que as experiências com imagens subliminares estão efectivamente proibidas (a única razão que encontro para justificar a cena de Running Man), regra geral, é só perder tempo.

Ontem perdi tempo. Após dois episódios de Eureka, mais uma brilhante série original do Syfy, chega Alien Tornado ou, como lhe chamaram em Português, Tornados de Outro Mundo. Deusas, que coisa… Arnold Schwarzenegger volta. Estás perdoado. Trata-se de um telefilme Syfy, bastante recente, já deste ano mas que se fosse de há 10 anos atrás, dificilmente se notaria a diferença.

Nem tudo pode ser excelente. Gostávamos que assim fosse mas sabemos que não é. De quando em vez há coisas que são só boas, outras menos boas. Há também más e há ainda outras que, de tão más, podem ser boas. E depois há o Alien Tornado. Para terem uma ideia, aliens? Nem sombras…

Mal posso esperar pelo filme desta noite: O Corvo.

Alias, ou A Vingadora. Noites longas com a Jennifer Garner.

Pronto. Custou um pouco mas o tempo lá passou e, como que num acto de redenção, para compensar os Clientes mais fieis (ou pelo menos os que se deixaram dormir a ver Alien Tornado – a sério, não passem mais isto), eis que o canal Syfy nos oferece Alias. Jennifer Garner como Sydney Bristow? Que mais pedir? Alias, que em Portugal foi chamado de A Vingadora, é sem duvida uma boa escolha para o fim da noite.

Alias escolha do Pedro Rebelo no syfy

Série original da ABC, Alias é mais um fruto da prodigiosa mente de J. J. Abrams (que nos deu também Lost e Fringe por exemplo) e tal foi o reconhecimento que o publico teve por ela que durou 5 longas temporadas. O canal Syfy está agora a transmitir a 3.

Para os mais cépticos sobre o encaixe de Alias na categoria ficção-cientifica, só posso deixar uma dica: Vejam alguns episódios. Tudo ficará mais claro.

Para mim a noite acabou já passava da uma da manhã. No ar, Lois & Clark: As novas aventuras de Superman. Decidi não seguir. Nunca foi o meu forte (gosto da BD, gosto dos filmes, nunca me virei para a série).

Duas ultimas notas: A voz off masculina do canal Syfy e os teasers promocionais do canal.

Não sei se é a voz em si, o tom, a cadência… Há algo ali que não me soa a Syfy, ou pelo menos a Sci-fi. A sério. Não se arranjam alternativas? Até pode ser o mesmo senhor mas… diferente?

Quanto às animações dos teasers promocionais do canal Syfy, sabem, aquelas animações que passam nos intervalos e entre programas? Fantásticas. Umas mais simples, umas mais complexas mas todas elas muito bem enquadradas. Pequenos detalhes que contam para uma apreciação global.

Até agora, a gostar.

Fui convidado pelo canal Syfy Portugal a participar numa acção a que intitularam blogger-a-week e que basicamente se resume a isto: Um blogger é convidado a assistir ao canal Syfy durante uma semana e depois apresenta a sua opinião, sugestões, criticas, o que seja, sobre a programação, a grelha, etc

Como não sou de esperar muito quando tenho coisas a dizer (e quando me dão total liberdade para o fazer), vou começar já hoje a expor por aqui as minhas notas uma vez que comecei ontem nesta visualização sugerida.

Syfy.pt blogger-a-week Pedro Rebelo

Chegado a casa mais cedo do que o costume, pensei de imediato na tarefa a que me tinha proposto, ver o canal Syfy e bem pensado melhor feito: comando, canal 90 (no meu caso é 90, tenho Zon Iris).

Fantástico. Sou brindado de imediato com um dos maiores personagens da ficção cientifica britânica dos últimos anos: Capitão Jack Harness. Isto só pode ser um bom presságio. Não era Torchwood mas era um episódio de Dr. Who, uma série original da BBC mas que é um clássico do SyFy.

Bem, a emoção foi de curta duração pois a Patrícia chamou-me à terra lembrando-me que ao final da tarde o comando não é meu. É dela. Adeus Syfy olá Nickelodeon. Perdi Farscape. Noutro dia o apanho.

Perto das 20, Sanctuary. Uma série original do canal Syfy. Como tive oportunidade de escrever anteriormente, Sanctuary ganhou já um lugar na história como a série com a primeira temporada mais vista de sempre no site Syfy.com (qualquer coisa como 3.9 milhões de visualizações na página da série). Nós merecemos.

Segue a noite com Aventuras no Museu. Confesso que o nome dado em Português não me convence por inteiro e faz-me pensar na série como uma série mais juvenil. Bem, Unnatural History é uma série original do Cartoon Network, efectivamente dirigida a um publico mais juvenil mas, por outro lado, é também uma série agraciada em alguns países com um aviso aos pais, de que os seus conteúdos talvez não sejam os mais aconselhados para as criancinhas… Tem a sua piada mas, pelas 21h00, esperava algo um pouco mais… adulto.

Chega Warehouse 13. E eu que já vos queria ter escrito sobre Wharehouse 13 há tanto tempo. Wharehouse 13 é outra série original do canal Syfy. No seu terceiro ano de existência, conta já com 3 temporadas e está prestes a iniciar uma quarta (já no próximo dia 20, pelo menos nos Estados Unidos).

As aventuras dos agentes do Serviço Secreto Pete Lattimer e Myka Bering, destacados para um armazém no meio do nada no Dakota do Sul, onde se guardam e indexam os mais estranhos artefactos que o planeta conhece (sabiam que no espelho de Lewis Carroll’s vive uma criatura chamada Alice? Ou que a camera fotográfica de Man Ray captura a juventude do fotografado e pode transferir a mesma para outra pessoa?) continuam a cativar os espectadores. Uma escolha lógica para o Syfy.PT.

Já passava das 22 quando chegou A Guerra dos Tronos. Só por si merece um post (aliás, o mesmo se pode ou deve dizer da maior parte das séries que passam no Syfy) ou vários. Já não é novidade. A série é um portento. Confesso que não vi o episódio de ontem, já o tinha visto (não vamos por ai ok?) mas que importa? São todos bons. Uma série original HBO, encontra no Syfy o canal perfeito para ser apresentada.

A minha noite de televisão ficou por aqui. Amanhã há mais Syfy.

Um apontamento que não será de menor importância: É um prazer ter um canal de séries que não pára a transmissão ao final da noite. É certo que ontem eu já estava de rastos, a cabeça caia e os olhos mal se mantinham abertos mas, ainda assim, no Syfy, à hora que outros terminam a emissão, ainda há muito por ver, aliás, há coisas para ver até de manhã.

Pensem desta forma: Jovens universitários, geeks de formação. Voltam dos copos e que melhor para ver até adormecer do que algo fantástico ou espacial? Outros menos jovens, pais de família, geeks por tradição, que tiveram de suportar as infindáveis telenovelas dos canais generalistas, e os igualmente intermináveis concursos? Agora que todos lá por casa se deitaram, que o sofá se tornou reino, nesse momento solene, podem olhar do alto o esplendor do seu império (que vai normalmente do sofá à televisão) e dizer: Ainda há tanto para ver