O voo 627 vindo de Hamburgo na Alemanha, aterra no Logan Airport em Boston sem qualquer sinal de vida a bordo e com as janelas repletas de manchas vermelhas que muito se parecem com sangue.

Rapidamente é reunida uma equipa composta por membros de várias agências policiais norte-americanas para investigar o incidente. Uma agente do FBI (loira…) e um agente do FBI. Colegas. Amantes. Ninguém sabe (pensam eles).

Quem manda ali é o Agente Especial Broyles que por sua vez tem historias antigas com a tal loira e à conta disso manda-a investigar uns armazéns abandonados no meio do nada onde alguém afirmou ter visto uns indivíduos do médio oriente a conversar fora de horas. À chegada a loira encontra o amante e juntos descobrem um laboratório secreto de químicos e explosivos. Ora, os explosivos explodem e o moço quase vai desta para melhor.

Fringe A nova série da FOX a estrear em Setembro

O amor, como diz a Fátima Lopes, é tudo, e a loira na tentativa de salvar o amante descobre o único homem que o poderá ajudar mas este encontra-se internado num hospital psiquiátrico há já um bom par de anos.

Não é que o homem fazia experiências muito além do normal (que é como quem diz, a falta de ratos de laboratório espetava a seringa nos assistentes)? Nos seus anos áureos o professor Bishop experimentava para o Governo Americano coisas como tele-transporte, telepatia e outras tais que são aqui chamadas de fringe science (ciência à margem).

Ora bem, escrever mais do que isto era injusto até porque a série ainda nem estreou. Por enquanto ainda só se acede (nem sempre da forma mais clara é certo) ao episódio piloto desta nova série da Fox criada por JJ Abrams aquele moço que nos presenteou no passado com pérolas como Alias e mais recentemente com a atordoante Lost. no entanto, ainda posso deixar no ar que, entre vacas, braços bionicos, tanques de agua enferrujados, lingerie preta e trips de LSD, temos ali tudo para que re-abram o departamento dos ficheiros secretos (x-files para os amigos).

Eu sei que comparar o que quer que seja com X-Files pode ser considerado uma heresia mas enfim, desta vez passa. Passa não passa?

Para além de alguma situações relacionadas com politica, e propensas a escândalos potencialmente geradores de muitas primeiras páginas, serão poucos os exemplos de situações que cá em terras lusas tenham sido despoletadas na blogosfera e conseguido reais mudanças na vida do dia-a-dia do cidadão comum.

Veja-se o recente caso Moita Flores em que tanta alarvidade foi dita pelo próprio, tanta indignação causou junto de uma comunidade cada vez maior e influente da sociedade e mesmo assim nunca o ouvi retrair-se de uma só palavra que fosse (dizer que os blogues “são mundos de devassa, de violação, de violentação” era digno de tal não vos parece?) e estou certo de que talvez não seja a ultima vez que o iremos ouvir falar sobre “os perigos da Internet” na televisão nacional.

Aquando da situação acima referida e sobre a reacção da blogosfera indignada lembro-me de ouvir comentários do género “Lá estão os maluquinhos da Internet outra vez armados em parvos. Quando lhes mordem os calos…” . Ora a situação que reportei a partir do artigo Fraude com Cartão de Crédito Barclays tende a ser um pouco diferente.

Já conheci pessoalmente quem não goste nada dessas coisa da Internet e dos computadores e viesse aqui ao site para ler o que escrevi sobre o serviço do Barclays Bank e sobre os problemas que tenho tido com o mesmo. É um banco. E todos temos um banco. Começou com um cartão. E todos temos cartões. Pode acontecer a qualquer um.

A blogosfera mexe. A situação que é linkada inicialmente pela Flavia Paluello no seu site Noticiare em 4 de Julho, está a 22 do mesmo mês no artigo “Quando o cliente não é o melhor activo bancário” do Economia e Financas pela pena do António Dias. Ainda nesse mesmo dia, o artigo “O quie o mau serviço pode fazer pela destruição da reputação de um banco” da Caldeirada de Neutrões expunha também o assunto.

A 23 de Julho foi a vez do Figmento escrever sobre o assunto. Dois dias mais tarde o Paulo Querido publicava o artigo “Que aos bancos, como o Barclays, só importam os lucros e não as pessoas já sabemos, mas esta história é edificante” no seu Certamente!. Considerando a existência de várias distintas blogosferas, em quantas já vamos?

Logo de seguida surgiu o António Granado que publica “Barclays (pouco) Bank” no seu Ponto Média. Também nesse mesmo dia surgiu ainda o artigo “A confiança hipotecada” no Charquinho.

No dia 26 de Julho surge em cena o Marco Santos com “Barclays, reclamação, fraude, evitem este banco” no seu Bitaites. É oficial. Nasceu uma Galáxia…

Que planetas se formarão a partir daqui? O do bom-senso? O da atenção aos novos média? O
Barclays Bank mo dirá certamente.

… ou ele, o Barclays Bank, o ela, a minha nova gerente de conta no Barclays Bank.

… Os matemáticos, os matemáticos. Que sabem eles que nós não saibamos? Fazer contas todos nós sabemos e no entanto, não nos intitulamos por isso senhores de toda a verdade.
por Dalila Honorato em “Galileu Galilei, a Ciência ou a Vida

Há muito anos atrás uma colega de escola escreveu o texto acima e eu nunca o esqueci. Sempre tive noção do quão acertadas eram aquelas palavras…

O regresso a Alvalade.

Ontem pela manhã voltei ao Barclays Bank de Alvalade. Desta vez a minha visita não foi motivada pela minha conta bancária mas sim por uma das outras onde consto como co-titular: A da senhora minha mãe.

A minha mãe foi contactada pelo Barclays Bank a semana passada. Tinha uma nova gestora de conta e esta, seguindo a tradição Barclays a que também eu estava habituado até conhecer a senhora que vos apresentei no artigo Fraude com Cartão de Crédito Barclays, telefonou para a minha mãe para se apresentar e aproveitou para a informar de que uma das suas aplicações financeiras tinha vencido deixando o capital da mesma na conta à ordem. Propôs-lhe então uma nova aplicação.

A minha mãe, igualmente seguindo a tradição que sempre cumpriu de conhecer pessoalmente os seus gestores de conta, resolveu deslocar-se pessoalmente à agência de Alvalade. Foi na qualidade de co-titular da sua conta que a acompanhei.

Ao chegar à agência de Alvalade após as apresentações ouvimos a proposta financeira que nos foi feita pela nova gestora. Foi aqui que a informei de que teríamos que pensar uma vez que estava muito insatisfeito com o Barclays Bank. Quando a nova gestora da minha mãe me pergunta porquê expliquei-lhe que, o simples facto de ela não saber o porquê da minha insatisfação é uma das razões da mesma.

A arquitectura de informação e as suas mais-valias.

Como é que é possível, sendo eu co-titular da conta da minha mãe, a gestora de conta da mesma não saber da minha situação enquanto Cliente? Estamos no século XXI e aparentemente o Barclays Bank não conhece os Clientes enquanto entidade com múltiplas relações. Aparentemente o Barclays Bank gere contas. Contas com Clientes. Os Clientes morrem enquanto tal. Já não têm mais relações. Será? É o que parece. Acordem. Século XXI.

Se eu estou desagradado com o serviço do Barclays Bank e com a resolução (ou falta da mesma) desta situação, que hei-de eu pensar na hipótese de uma situação semelhante se passar com a minha mãe? Eu reclamo, eu escrevo, eu defendo-me como posso. A minha mãe nem por isso. Outra idade, outra educação, outros receios… Sendo eu co-titular da conta e, antes de mais, filho, tinha o direito e a obrigação de zelar pelos seus interesses, em ultima e crua analise, também eles os meus interesses. Fiz questão de informar a nova gestora do facto. Com todas as letras.

Não seria feita qualquer nova aplicação. Mas havia ainda mais a discutir. Tal como já referi noutras ocasiões, sou co-titular de mais contas. Numa outra tenho um crédito habitação. Sim, sou empregado numa instituição bancária onde tenho acesso a uma taxa bonificada muito boa (comparativamente aos regimes gerais) mas mesmo assim, o crédito habitação está no Barclays Bank. Há razões para isso e não, não estou a perder. Mas também não estou a ganhar. estou como estaria caso o crédito estivesse na minha entidade empregadora. Então posso ponderar a mudança. Porque não?

Ainda o cartão de crédito.

Levantei ainda uma questão antes de abandonar a agência Barclays de Alvalade: Já foi pedida a emissão do meu novo cartão de crédito, o tal que solicitei no passado dia 21 de Maio? A resposta era a que eu esperava: Não. E a minha gestora de conta não estava na agência de momento para me explicar o porquê. Quem? A minha gestora, a tal senhora…

Estranho como a minha mãe, que nunca teve qualquer problema com o Barclays Bank, ganhou, assim, de um dia para o outro, uma nova gestora de conta quando eu, solicitei por escrito à Provedoria do Cliente do Barclays Bank que me fosse atribuído novo gestor de conta mantinha até ao momento (e segundo o Barclays Net) a mesma gestora…

A gestora de conta da minha mãe comprometeu-se a telefonar-me durante a tarde com alguma informação sobre o referido cartão. Assim o fez. Por volta das 15 horas recebi um telefonema em que a dita senhora me informou que o meu cartão de crédito seria pedido de imediato e que o iria receber dentro de 8 a 10 dias, o normal. Não podia porém dizer-me nada mais sobre o assunto. Estranhei mas não insisti. Alguém, aparentemente, fazia já alguma coisa. Alguém irá no entanto dizer, por escrito, o que esta gestora não me pôde dizer ao telefone. Espero eu. Exijo eu. estou no meu direito.

A gestora de conta informou-me ainda que o cheque enviado pela seguradora no dia 26 de Junho tinha sido devolvido por ter um digito errado mas que o Barclays Bank já aguarda a qualquer momento novo cheque. Confirmei a devolução (sem nunca por em causa a palavra da gestora entenda-se). Infelizmente não pude confirmar (ainda) as datas em causa mas lá chegaremos.

Algo mexe e aparentemente, a meu favor.

Internet Inteligence e Brand Monitoring

As visitas ao browserd.com a partir da rede do Barclays aumentaram bastante nos últimos tempos. O browserd.com tem também sido visitado ultimamente por redes pertencentes a empresas internacionais de “internet Inteligence” daquelas que se dedicam a situações que vão da fraude ao brand monitorig… A monitorização da marca… A fraude… A coisa mexe.

Não será de estranhar. Como escreveu o António Dias sobre esta situação no Economia e Finanças:

… na era dos media sociais um cliente individual pode levantar a voz, ampliado por outros e ser ouvido por muitos.”

Como nesse site também no Caldeirada de Neutrões e no figmento já se comentou a situação. Elas crescem quase sem se dar por elas…

Hoje de manhã, acedi ao Barclays Net e verifiquei com agrado que tenho uma nova gestora de conta.

Nada disto resolve a situação. Nada disto explica, nada disto desculpa o Barclays Bank. Eppur si muove

… pois que venha o Diabo e escolha: Entre bandidos daqueles de máscara e tudo que roubam bancos, roubam números de cartões de crédito e loiras com decotes grandes que nos roubam a paciência acho que nos devemos ficar pelos primeiros pois pelo menos para esses temos seguro. A não ser que os tais cartões de crédito sejam do Barclays caso em que, o facto de termos seguro e o facto do seguro assumir o pagamento da despesa feita fraudulentamente (é para isso que serve o seguro), não conta para nada uma vez que o Barclays recebe o pagamento da seguradora e não o credita ao segurado.

O que o Barclays não percebe.

Já tentei explicar ao Barclays que, independentemente do que lhes apeteça fazer, a seguradora pagou o risco. Eles não percebem. Aliás, cheira-me que eles não percebem nada. Na passada semana enviei novo e-mail à Provedoria do Cliente Barclays solicitando informação sobre o processo de forma a que a pudesse anexar à queixa que apresentei ao Banco de Portugal. Indiquei de forma bem clara que lhes estava a solicitar informação para o Banco de Portugal. Responderam-vos a vocês? A mim não.

O Banco de Portugal? Para quê?

Por falar em Banco de Portugal, ao que parece a coisa não é muito melhor por lá. Já se passaram mais de 10 dias sobre a data em que apresentei uma reclamação ao Banco de Portugal. Responderam-vos a vocês? A mim o Banco de Portugal não responde. Efectivamente esta situação irá igualmente dar origem a nova reclamação.

A situação agora tende a ficar mais complicada. Fui contactado pelo Barclays para me informarem que a minha conta não tem provisão suficiente para a prestação de um crédito pessoal. A primeira coisa que perguntei a quem me telefonou foi se tinha algum alerta sobre a minha situação no seu sistema. Não tem. Aparentemente, o Barclays não tem qualquer tipo de alertas no seu sistema quando um Cliente reclama. Digam lá que isto não é moderno?

A senhora que me contactou (uma simpatia confesso) disse-me que dentro de aproximadamente 30 dias, se a minha conta continuar sem provisão, o Barclays terá que avisar o Banco de Portugal. De imediato perguntei pela possibilidade de informarem o Banco de Portugal logo naquele dia. A mim, garantidamente, dava-me jeito. Não era possível.

A coisa complica-se a sério.

Como trabalho para um banco vejo-me obrigado a relatar toda esta situação à minha hierarquia antes que a mesma seja avisada pelo Banco de Portugal. Não deve haver pior para um empregado num banco do que ter na ficha avisos deste género. Mas será possível que não se irá responsabilizar ninguém por esta vergonha?

No dia seguinte a este contacto, não resisti e contactei telefonicamente a provedoria do Barclays. A senhora que me atendeu não conseguiu contactar nenhuma das colegas que estão a acompanhar (acreditam nisto? Que está alguém a acompanhar este processo?) a minha reclamação. Informei-a de que aguardava informações, que o Barclays não estava a cumprir com os prazos que anuncia no site. A senhora ainda me tentou convencer de que um e-mail acusando a recepção da minha reclamação era um ponto de situação.

Só para que não houvesse confusões fiz questão de afirmar que não o aceitava como tal e que, para além de tudo o mais pedia algumas justificações formais. Nada a fazer. A senhora não me sabe dizer nada a não ser que o Barclays pediu (a quem???) algumas informações e ainda não as tem. Voltei a pedir que as pessoas responsáveis pelo processo me contactassem. Nada.

Hoje será dia para nova linha de acção. Logo vos darei novidades desta novela vergonhosa sobre a fraude com o Cartão de Crédito e o mau serviço bancário prestado pelo Barclays Bank Portugal.

Sem mais. Homemade Sushi ou Sushi feito em casa. Parece-me uma boa forma de começar um artigo.

Principalmente quando não escrevo durante alguns dias, tenho sempre aquela vontade de voltar à escrita com algo agradável.

Tendo em conta que os temas ultimamente costumam girar em torno de reclamações logo, coisas más, pensei que seria uma boa ideia variar com um pouco de cor e sabor e como tal, convosco, Susana’s Sushi.

Homemade Sushi VIHomemade Sushi IVHomemade Sushi  III

Estava tudo muito bom. Na minha opinião (que não fiz o curso de Sushi ao contrário da Susana), o segredo da coisa está no Su ou seja, no vinagre usado para temperar o arroz do sushi (que por si já é um arroz japonês próprio para este prato). Bem, o Su não é o vinagre propriamente dito mas sim o composto de vinagre de arroz, sal, açúcar e uma pitada de aji-no-moto.

Homemade Sushi IHomemade Sushi V

Estes ingredientes na dose certa e uma mão jeitosa para o enrolanço e voilá, Sushi feito em casa para uma refeição 5 estrelas…