A minha primeira historia de Ficção Cientifica (escrita)

Tens 7 anos, feitos ainda não há 2 meses. Não é novidade que gostas de cenas Geek, de naves, Vulcanos e Cylons… Ainda que normalmente te faças notar mais no campo da fantasia, com vampiros, lobisomens e  múmias… Vais ter tempo para escolher e se calhar escolhes os dois… Não sei. A ver vamos…

Mas hoje, hoje o que me leva a escrever aqui, é a vontade de te dizer (ainda que hoje talvez não o entendas da mesma forma que o vais entender daqui a uns anos) que adorei a primeira história que tu escreveste, que é ficção científica da boa, daquela que até tem ciência lá pelo meio…

Eu percebi… Uma nave que ia para a lua com um homem, ficou presa na cauda de um cometa… Muitos anos depois, na Terra, resolveram enviar outra nave para a Lua e no caminho, esta também ficou presa na cauda do cometa que voltava a passar. Os astronautas que lá iam, viram a outra nave que lá estava e foram conversar. Perceberam então que, na Terra já se tinham passado 100 anos mas ali, só passaram 15 segundos.

O brilho dos teus olhos quando nos ofereceste a história, poderia perfeitamente ser a cena de abertura de um filme inspirado na tua história…

Obrigado.

 

Ainda que mais diz menos dia me convença de que devo redefinir prioridades e estabelecer novos limites ao que invisto em revistas todos os meses, haverá sempre uma ou outra que me convencerá a adiar a decisão para o mês que vem.

New SFX Magazine

A SFX magazine é já parte da mobília cá em casa e quando não há pelo menos uma ou duas em cima da mesa da sala, nem parece a nossa sala. Bem, pelo menos é a minha opinião e acredito que assim que a Patrícia se entenda com o inglês, seja a opinião dela também.

Na mais recente edição desta revista inglesa sobre o que se faz pelo mundo no que a ficção cientifica se refere, cinema, televisão, livros e até, pasme-se, audio-cd’s, os editores acharam por bem fazer um redesign à revista. Mais páginas, novas secções (um clássico do mundo geek: readers memorabilia) e até o papel parece ser diferente. Brindaram também os leitores com uma audio-cover (só experimentando para ver o que é).

Como não podia deixar de ser numa revista de sci-fi inglesa, Dr. Who é presença abundante mas, das muitas reviews televisivas (Game of Thrones anyone?) às features sobre o novissimo Thor,Capitão América, Piratas das Caraíbas 4 ou o muito esperado retorno de Luc Besson com Adèle Blanc-Sec, há muito que ler nesta revista.

Pergunto-me (e a vocês também) se faria sentido uma revista destas em português…

Quando se fala em ficção cientifica estremecem os mundos. O dos críticos e o dos outros… Valham-nos os Deuses que lá estão eles outra vez com as naves espaciais e os homenzinhos verdes… Os mundos estremecem. Ambos pelas mesmas razões… Não perceberão ele, os que se deixam estremecer, que só por isso são eles parte de uma fantástica produção ao nível do que melhor se faz no meio?

Adiante…

Source Code The Movie
Source Code ou O Código Base como foi chamado por cá, é mais um daqueles filmes de que não se ouve falar. Não faz capa de revista, não tem direito a especial no jornal da noite e nem tão pouco a apontamento de rodapé… Boa ficção cientifica pois então.

Jake Gyllenhaal, Vera Farmiga, Michelle Monaghan parecem ser uma equipa de futuro mas como aqui é o próprio conceito de futuro (ou será passado?) que está em causa, é verdadeiramente recomendável ir ver o filme.

Sem mais delongas e de forma a não estragar a boa surpresa a quem vai ver o filme, Source Code é efetivamente boa ficção cientifica. É também um thriller dos bons o que podia ajudar a divulgar a obra. Talvez daqui a uns anos se descubra comercialmente a joia que é este filme que, na minha humilde opinião, se poderia tornar mais um daqueles filmes a juntar à lista “culto”.