Confirmam-se os rumores. Vai haver um filme da Battlestar Galactica!

A ser apresentado em 2009 após terminar a 4ª (actual) série de Battlestar Galactica, o novo filme será, tal como o anterior Razor, lançado em DVD logo após a sua transmissão na televisão.

O novo filme da Battlestar Galactica irá passar-se algures no espaço temporal da 1ª série e irá centrar-se nos Cylons pois, estes tinham um plano mas, não contavam com sobreviventes. Iremos assistir às tentativas destes de boicotar os avanços humanos assim como às formas como conseguiram infiltra-se e manter-se activos entre os que sobreviveram.

O filme de Battlestar Galactica será dirigido por Edward James Olmos, o já famoso Adama, mas ao que parece, Adama só estará mesmo atrás das câmaras. E não só ele. Até à data não são muitos os actores da série que já estejam confirmados para o filme.

Sabe-se que tentativas estão a ser feitas para garantir a presença de peças fundamentais ao Universo Galactica tais como Katee Sackhoff (Starbuck), Grace Park (Athena/Boomer) ou Michael Hogan (Tigh) mas certos só estão anunciados Michael Trucco (Sam Anders), Aaron Douglas (Chefe Tyrol) e Dean Stockwell (o Cylon Cavil).

Ainda assim, são boas noticias. Resta-nos esperar.

O voo 627 vindo de Hamburgo na Alemanha, aterra no Logan Airport em Boston sem qualquer sinal de vida a bordo e com as janelas repletas de manchas vermelhas que muito se parecem com sangue.

Rapidamente é reunida uma equipa composta por membros de várias agências policiais norte-americanas para investigar o incidente. Uma agente do FBI (loira…) e um agente do FBI. Colegas. Amantes. Ninguém sabe (pensam eles).

Quem manda ali é o Agente Especial Broyles que por sua vez tem historias antigas com a tal loira e à conta disso manda-a investigar uns armazéns abandonados no meio do nada onde alguém afirmou ter visto uns indivíduos do médio oriente a conversar fora de horas. À chegada a loira encontra o amante e juntos descobrem um laboratório secreto de químicos e explosivos. Ora, os explosivos explodem e o moço quase vai desta para melhor.

Fringe A nova série da FOX a estrear em Setembro

O amor, como diz a Fátima Lopes, é tudo, e a loira na tentativa de salvar o amante descobre o único homem que o poderá ajudar mas este encontra-se internado num hospital psiquiátrico há já um bom par de anos.

Não é que o homem fazia experiências muito além do normal (que é como quem diz, a falta de ratos de laboratório espetava a seringa nos assistentes)? Nos seus anos áureos o professor Bishop experimentava para o Governo Americano coisas como tele-transporte, telepatia e outras tais que são aqui chamadas de fringe science (ciência à margem).

Ora bem, escrever mais do que isto era injusto até porque a série ainda nem estreou. Por enquanto ainda só se acede (nem sempre da forma mais clara é certo) ao episódio piloto desta nova série da Fox criada por JJ Abrams aquele moço que nos presenteou no passado com pérolas como Alias e mais recentemente com a atordoante Lost. no entanto, ainda posso deixar no ar que, entre vacas, braços bionicos, tanques de agua enferrujados, lingerie preta e trips de LSD, temos ali tudo para que re-abram o departamento dos ficheiros secretos (x-files para os amigos).

Eu sei que comparar o que quer que seja com X-Files pode ser considerado uma heresia mas enfim, desta vez passa. Passa não passa?

Tenho estado a ler (entre um monte infindável de outras coisas) “Everything Bad is Good for You – Why Popular Culture is Making Us Smarter” (Tudo o que é mau é bom para ti – Porque é que a cultura popular nos está a tornar mais espertos) de Steve Johnson e sinceramente acho que talvez seja um dos melhores livros que tenho lido ultimamente.

Televisão demais com violência a mais, jogos de computador demais com violência a mais, musica a mais com violência a mais… Tudo é demais e com violência a mais. Bem, talvez a coisa não seja completamente má.

Steve Johnson tenta (e consegue) mostrar como a complexidade por trás da aparente futilidade atribuida à chamada “cultura de massas”, é na realidade tão ou mais desafiante e mentalmente estimulante do que muito do que é transmitido e “impingido” na transmissão cultural “convencional”.

E exemplifica:

Há alguns anos atrás decidi introduzir o meu sobrinho de sete anos de idade às maravilhas do Sim City 2000, o lendário simulador de cidades(…). Uma hora depois, eu estava concentrado em recuperar uma determinada zona industrial da minha cidade e estudava as minhas várias opções quando o meu sobrinho disse: “Penso que devemos baixar os impostos industriais.” Ele disse isto com a mesma naturalidade e confiança com que poderia ter dito “Acho que temos que matar o gajo mau”(…). O meu sobrinho estaria a dormir em 5 minutos se tivesse numa sala de aula sobre estudos urbanos mas de alguma forma, uma hora a jogar SimCity 2000 ensinou-lhe que impostos elevados em áreas industriais são um impedimento ao desenvolvimento.

Steve Johnson mostra-nos que os jogos de computador evoluiram no sentido de se compararem à realidade ou seja, o seu primeiro objectivo é cada vez mais levar o jogador a perceber qual é o objectivo o que não é mais ao fim e ao cabo do que a nossa vivência do dia a dia. Os jogadores hoje são levados a explorar e a testarem várias hipóteses de forma a conseguirem perceber o jogo e avançar no mesmo…

E ainda não cheguei ao capitulo sobre televisão.

Agora pensem nas infindáveis horas que passamos com Lost ou com 24 e imaginem a ginástica cerebral a que nos obrigamos para relacionar as 5, 6, 7 ou mais histórias que se desenrolam em cada episódio. O esforço despendido para relacionar essas mesmas histórias com os episódios anteriores…

Este post não é uma análise a “Everything Bad is Good for You – Why Popular Culture is Making Us Smarter” . tal como referi no inicio, tenho estado a ler, ainda não o acabei. De qualquer forma, apeteceu-me deixar a nota, o livro é fantástico.