Confirmam-se os rumores. Vai haver um filme da Battlestar Galactica!

A ser apresentado em 2009 após terminar a 4ª (actual) série de Battlestar Galactica, o novo filme será, tal como o anterior Razor, lançado em DVD logo após a sua transmissão na televisão.

O novo filme da Battlestar Galactica irá passar-se algures no espaço temporal da 1ª série e irá centrar-se nos Cylons pois, estes tinham um plano mas, não contavam com sobreviventes. Iremos assistir às tentativas destes de boicotar os avanços humanos assim como às formas como conseguiram infiltra-se e manter-se activos entre os que sobreviveram.

O filme de Battlestar Galactica será dirigido por Edward James Olmos, o já famoso Adama, mas ao que parece, Adama só estará mesmo atrás das câmaras. E não só ele. Até à data não são muitos os actores da série que já estejam confirmados para o filme.

Sabe-se que tentativas estão a ser feitas para garantir a presença de peças fundamentais ao Universo Galactica tais como Katee Sackhoff (Starbuck), Grace Park (Athena/Boomer) ou Michael Hogan (Tigh) mas certos só estão anunciados Michael Trucco (Sam Anders), Aaron Douglas (Chefe Tyrol) e Dean Stockwell (o Cylon Cavil).

Ainda assim, são boas noticias. Resta-nos esperar.

Não vou deixar ninguém em suspenso até ao fim do artigo: Recebi finalmente uma carta do Barclays Bank Portugal referente à reclamação. O Barclays Bank creditou na minha conta a totalidade das despesas feitas em meu nome mas não por mim.

Não só cobriu a parte a que contratualmente se obrigava mas também cobriu a franquia do seguro. Creditou também os juros da conta cartão assim como os juros cobrados da minha conta à ordem.

Mas, e há sempre um mas…

A minha reclamação junto do Barclays Bank Portugal já é do conhecimento de todos vós. Penso que há muito ficou bem claro que, a situação que originou a reclamação não o era só por si.

O que me levou ao Barclays Bank de Alvalade em 21 de Maio foi o reportar de uma situação que verifiquei estar a ocorrer com o meu cartão de crédito do Barclays e que nitidamente se identificava como fraude. Não era uma reclamação. Passou-se isto, façam o favor de resolver o problema.

Reclamação passou a ser quando passado um mês sobre o meu pedido de resolução, não havia qualquer avanço no processo e nem tão pouco qualquer ponto de situação sobre o mesmo. Nessa altura reclamei. Reclamei do serviço prestado. Do mau serviço prestado pelo Barclays. Desde o atendimento que tive pela minha então gerente de conta do Barclays quando visitei o balcão até à falta de profissionalismo demonstrada por esta quando não respondia aos meus contactos ou, respondia sem qualquer informação para me dar.

Como é normal numa reclamação que não é resolvida, a situação piorou. Piorou quando comecei a contactar o Barclays mais insistentemente e ninguém me atendia o telefone. Sim. O meu balcão do Barclays parecia estar completamente inacessível para contacto. Nem me atendiam nem me telefonavam, independentemente das mensagens urgentes que, me afirmavam, eram enviadas para o balcão. Continuei a reclamar.

Enviei mensagens para a Direcção de Marketing do Barclays, pedi que dessem conhecimento dos mesmos ao Sr. Peter Mottek, CEO do Barclays em Portugal. Nada. Para além da resposta chapa 5 da Provedoria do Cliente Barclays a dizer que a minha situação estava a ser analisada, nada. A politica de silêncio do Barclays imperou. A reclamação crescia.

De repente a novela Barclays começava a complicar-se ainda mais. As instruções recebidas da minha então gerente de conta (de que não deveria colocar mais dinheiro na conta até a situação se resolver) deram origem a outras situações. Coloquei mais questões ao Banco. Continuei sem resposta.

Desisti de esperar e com risco de perder a razão resolvi contactar telefonicamente a Provedoria do Barclays Bank para pedir respostas. Mais reclamações. Quem me atende, ainda que responsável pelo processo não me sabe dizer nada. Logo mais lhe telefono dizem-me

O Barclays falta ao compromisso. Ligam hoje, ligam amanhã, ligam logo mais. Não ligam coisa nenhuma. E de repente já não há quem fale comigo sobre o processo. Ninguém sabe de nada.

Ora, assim por alto, identifico uma série de razões para reclamar ao Barclays Bank que não directamente relacionadas com o dinheiro que eles me colocaram na conta não vos parece?

  1. O Barclays Bank Portugal demorou 2 meses para me enviar uma carta sobre o assunto. Dizem que a situação é complexa, que tiveram que recorrer a entidades externas que… Certo. Mas 2 meses? Então e o ponto de situação? Porque é que não me deram nenhum ponto de situação?
  2. Enviei ao todo 8 e-mails para o Barclays Bank Portugal (sem contar com os e-mails enviados via Barclays Net para a minha anterior gestora de conta). Porque é que não tive nenhuma resposta exceptuando ao primeiro em que me diziam estar a analisar a situação?
  3. Solicitei por escrito que fosse encaminhado para o sr. Peter Mottek um dos meus e-mails. Não tive qualquer resposta a essa solicitação. Foi-lhe entregue? Não foi? Se não foi, porquê? Se foi, porque é que não me respondeu?
  4. Solicitei por escrito que me fosse enviada informação escrita sobre o processo para que eu pudesse anexar a mesma a um processo de reclamação junto do Banco de Portugal. Nunca tive qualquer resposta a essa solicitação.
  5. Solicitei que me fosse enviada pelo Barclays uma carta onde se fosse claramente explicitado que a anulação do meu cartão de crédito foi pedida por mim e por ter identificado uma situação irregular nos movimentos do mesmo ao contrário do que é exposto na carta que recebi, a qual informa que o banco iria proceder à anulação do cartão por uso indevido do mesmo. Na carta que me enviaram agora, reconhece o Barclays Bank que o teor da carta que me enviaram não é adequado à situação ocorrida e lamentam os constrangimentos causados. Certo mas, então qual é o teor correcto? O que eu lhes solicitei? Se assim é qual a razão para não o escreverem?
  6. Ainda relativamente à anulação do cartão de crédito, questionei a Provedoria do Cliente do Barclays Bank se a situação foi reportada ao Banco de Portugal. Nunca tive qualquer resposta nesse sentido.

Poderei dar a situação como terminada? A reclamação como resolvida?

Não se trata, desculpem a expressão, de ser mais papista que o Papa. Desculpas evitam-se mas quando são devidas devem apresentar-se. Correcto. O Barclays Bank, à sua maneira, até o faz mas, e o resto?

Dificilmente alguém me poderá justificar porque é que ninguém falava comigo no balcão de Alvalade mas penso que as perguntas que aqui coloco não serão impossíveis de responder. Difíceis sim, sem dúvida, principalmente se o Barclays não quiser assumir erros de comunicação e estratégia comercial mas impossíveis? Vá lá, esforcem-se um pouco.

No meio de tudo isto é de notar porém, a minha nova gestora de conta. A atitude que revelou desde o primeiro contacto (quando ainda não era a minha gestora), de pro-actividade e certeza é de apreciar, mas de louvar é certamente a gestão de satisfação que tenta fazer junto de um cliente visível e declaradamente insatisfeito com a instituição. Tivesse essa preocupação existido desde o inicio de toda esta novela e provavelmente nem metade (se é que algumas) destas linhas teriam sido escritas.

Há coisas a que não se resiste. Esta é uma delas…

Diz um colega aqui do trabalho para outro mesmo em frente: “Aquela gaja levava-me ao Nirvana…”. Responde o outro prontamente quase sem levantar a cabeça: “Ao Nirvana não mas ali ao Ibis…”.

O dia está ganho. O verdadeiro artista é o artista que se esforça. Tragam lá outro lenço ao rapaz.

Battlestar Galactica… Pois. Que lá vem ele outra vez escrever sobre as gajas boas que vieram agora ocupar o lugar dos robôs… Não, o gajo vai escrever que gosta da série mas não é por causa das gajas… É politica. E religião… Pois…

Pois que não é nada disso. Aliás, nem tão pouco venho escrever sobre a série. Bem, talvez só um pouco porque é muito difícil dissociar a série daquilo que hoje me leva a escrever: Battlestar Galactica, a banda desenhada (ou os comics para ser ainda mais correcto).

Não é novidade que gosto de banda desenhada e muito menos que gosto da Galactica. ora havendo a possibilidade de ter banda desenhada da Galactica não a podia deixar escapar.

Também não é nenhuma novidade ver uma série televisiva adaptada ao formato quadradinhos (ou quadrinhos como se diz do outro lado do atlântico e já tanta gente ouço a dizer por cá) e confesso que poucas foram aqueles que optaram por este caminho e das quais gostei mas esta é diferente. A Battlestar Galactica tem neste formato uma hipótese de continuar mesmo após o seu fim anunciado.

Ainda que confinadas a um nicho (assim me dizem os vendedores destas edições) estas edições encontraram um publico avido de mais um pouco daquele mundo fantástico. E digo edições porque, enquanto no mundo real muito se fala de Caprica (o tão esperado spin-off de Galactica) mas pouco se vê, no mundo dos comics em poucos anos assistimos não a uma mas a várias edições separadas: Battlestar Galactica, Battlestar Galactica: Season Zero, Battlestar Galactica: Origins, Battlestar Galactica: Zarek, Classic Battlestar Galactica e ainda ao one-shot (edição unica) Battlestar Galactica: Pegasus.

Tudo isto para vos dizer que adquiri recentemente o Volume 3 de Battlestar Galactica que é nem mais nem menos do que a compilação em edição de luxo dos volumes 09 a 12 dos comics mensais da Dinamyte Comics finalizando assim uma das séries.

Ele há dias especiais e nesses dias nada como um sitio especial, daqueles que, mesmo que muitos anos se passem, seja sempre possível recordar.

Viver em Lisboa foi nossa escolha. A primeira grande escolha da família to be que ainda não o era. E viver em Lisboa tem, entre mil outras coisas boas, a vantagem de poder olhar para a outra margem do Tejo, saber que ela lá está. Tal como o sitio onde jantamos no outro dia.

Saídos da ponte sobre o Tejo Almada está mesmo ali ao lado (do lado certo costumam eles por lá dizer) e apontando o carro à cidade velha, dali às muralhas é um pulo. Quem lá quiser chegar de outra forma bonito é também o passeio de barco a atracar em Cacilhas, seguir pelo cais do Ginjal (boas e muitas horas por lá passadas) até ao elevador panorâmico. Subindo já lá está… Pelo menos lá perto.

Adiante que é de estar e comer que aqui se escreve hoje.

O Amarra ó Tejo é agradável só de ver. Mesmo junto à falésia virado ao rio, as grande paredes envidraçadas prometem só por si uma agradável estadia. A vista de Lisboa com a ponte ao fundo é já sobejamente conhecida mas se acompanhada de um pôr-do-sol de Verão (entre as 20 e as 21 à data) torna-se algo de quase indescritível… É o antever do que se segue com as luzes da cidade a iluminarem o azul da noite…

Entrados, sentados nota-se de imediato algum esmero e cuidado na apresentação das mesas. Não é de um luxo ostensivo mas de primor pelo serviço. As cartas chegam à mesa e essas mereciam já algum cuidado adicional. Não que a comida se possa medir pela qualidade do papel em que é apresentada mas o comer dos olhos aprecia a refeição do principio ao fim…

Passámos a abertura pois não nos chamou ao gosto a normalidade da Caipirinha (ainda que com espumas a acrescentar). Já o couvert trazia consigo um queijo de Azeitão que marcou a qualidade. Não sei casa nem valor mas o sabor não deixou amargo de boca. Pelo contrário.

De entrada apostámos no gosto de quem já conhecia indo para o Pastel de queijo de cabra que se fazia acompanhar de um doce de mirtilios mas que mesmo sozinho não faria má figura. Vieram ainda para a mesa os cogumelos recheados com queijo derretido e bacon. Ainda que não seja uma especialidade nunca antes vista, estavam de sabor e confecção em geral, muito bem conseguidos.

Já esperávamos a ementa apresentada pois conhecendo a minha particular predilecção por carnes, todos quantos nos referiam o restaurante em questão nos falavam dos peixes. É deles que a carta tira o brilho. Poucos pratos, dão a entender o cuidado e tempo que se poderá dedicar às escolhas.

Entre os propostos escolhemos os Filetes de Peixe Galo com açorda de ovas do mesmo e Tamboril em molho de Navalheiras acompanhado de Puré de Salsa.

Apresentação, sabor e frescura em qualquer um deles é ponto de honra certamente pois só assim se justifica a presença de todas em tudo quanto foi servido. Os filetes de Peixe Galo, em bom numero, num dourado de quem foi frito em óleo de primeira mão estavam deliciosos e a açorda de ovas não ficava atrás com uma consistência perfeita e um sabor de igual valor. O Tamboril fez-se representar por dois bons pedaços igualmente frescos e saborosos. O molho de Navalheiras, tivesse um pouco mais marcante e seria estrela na refeição. Foi só complemento. O puré de salsa compunha o prato e dava peso à refeição. Dificilmente se arranjaria melhor acompanhamento.

Também por sugestão, o vinho foi o da casa. Um Dona Ermelinda branco 2007 que pela frescura e equilíbrio nos encantou. Com um toque de fruta e uma madeira muito leve, este vinho da zona de Palmela deixa um toque escorregadio mas lento pela boca e visível no copo. Uma boa escolha.

Na sobremesa desapontou-nos a falta de possibilidade de nos prepararem o Pastel de Chocolate. A carta avisa-nos que a preparação deste depende do serviço que haja e a casa estava efectivamente cheia… Veio em substituição um clássico semi-frio de nata e molho de chocolate (preferiria chocolate negro ao de leite que somou mais doce à nata) e uma magnifica flute de sorvete de limão. O ponto desta assemelha-se mais a uma espuma do que ao solidificado sorvete mas mantém o sabor. Uma agradável surpresa.

Para finalizar, o café e o já esperado garoto. Noutros textos já tenho escrito a importância que damos ao garoto. Este pode ser (e efectivamente é) razão para não mais voltar a uma casa tais as situações que já temos encontrado. Tal como sempre pedimos um garoto muito, muito claro. Complementamos o pedido com “Só leite quente e uma pinga de café.”. É servido demasiado escuro. Vai para trás. Pedimos que nos tragam só leite quente. O leite veio mas infelizmente não sabia bem. Não nos pareceu que estivesse azedo mas o sabor do leite era demasiado forte (talvez leite gordo mas mesmo assim, era forte demais) e mesmo com a gota de café não se conseguia beber.

Detalhes como este podem estragar uma fantástica experiência. Não foi o caso ainda que ficasse de memória. Tudo o resto nos agradou sobejamente e nos deixou garantidamente com vontade de voltar.

Amarra ó Tejo
Jardim do Castelo
2800-046 ALMADA
Telf. 212730621
Terça a Domingo das 12h30 às 15h00 e das 19h45 às 22h30 (encerra Domingo ao jantar).

Update: Este texto foi também publicado no site no prato com