Vibrador. A palavra ainda hoje faz virar cabeças, desvia olhares e, frequentemente, é motivo de alguma estranha reprovação. Talvez agora deixe de ser.

Muitos talvez não saibam mas os vibradores já por cá andam desde o século XIX (e na altura, como quase tudo então, funcionavam a vapor) e não se prevê que desapareçam tão cedo… Ok, desviem essas mentes pecaminosas desta ultima observação…

Pois é precisamente da invenção dos vibradores, da “necessidade” que a sociedade tinha, para a “cura” da histeria feminina, que nos fala Hysteria, uma comédia a estrear no TIFF (Toronto International Film Festival).

Preparem-se para pérolas como “Não há mãos suficientes para fazer este trabalho” , “Prazer, não tem nada a ver com isto, posso assegurar” ou ainda espanadores eléctricos que só por si fazem a festa… Obviamente, gemidos e senhoras de pernas abertas também não faltam mas sempre com a maior da decência…

Por enquanto, fica o trailer e a esperança de que o filme não demore a chegar por cá.

Nota de rodapé: A minha colega da frente, Georgia Zavorgianou, a grega para os amigos, acabou de me chamar ingrato porque não escrevi aqui sobre quem me mostrou este video. Pronto. Redimi-me. Foi ela.

Há uns dia atrás, o fantástico site Geeks are Sexy dava a conhecer o trabalho do Sushi master japonês Okistugu Kado. Um verdadeiro artista da comida, Okistugu Kado para além de todas as delicias gustativas que prepara, brinda de quando em vez os seus Clientes com esculturas que faz a partir de alimentos como cenoura ou batata doce.

Sendo conhecido pelos seus pratos Star Wars como Star wars Carpaccio, Carpaccio of Battle of hoth ou Carpaccio of death star 2, Okistugu Kado deu um ar da sua graça revelando um gosto particular por uma ficção cientifica diferente. Ainda que me pareça ser uma falha grave não haver no seu menu qualquer referência a Star Trek, este Galactica Carving é o suficiente para nos deixar com a esperança de que talvez um dia ainda apareça um Klingon Tenderloin ou, numa singela homenagem a Mr. Spock, um Vulcan Sushi

Ainda há uns dias aqui escrevi sobre Natalie Portman e Miss Dior. Não podia deixar de fazer também uma referência a Keira Knightley e a novo filme da casa Chanel para a promoção da sua linha Coco Mademoiselle.

Keira Knightley

De Sabé em Star Wars Episode  – The Phantom Menace, a Elizabeth Swann em Pirates of the Caribbean – Dead Man’s Chest, e chegando à mais recente Charlotte em London Boulevard (a ver vamos se há tempo para falar deste filme um destes dias), Keira Knightley tem encantado meio mundo (eventualmente o outro meio não aprecia coisas bonitas).

Ao som de It’s a man’s man’s man’s world, eternizado por James Brown e aqui cantado por Joss Stone, Keira Nkighttley mostra uma vez mais, o porquê de tais encantos.

Tal como no post sobre a Natalie Portman, fica o vídeo. Fala por si.

Quando se fala em ficção cientifica estremecem os mundos. O dos críticos e o dos outros… Valham-nos os Deuses que lá estão eles outra vez com as naves espaciais e os homenzinhos verdes… Os mundos estremecem. Ambos pelas mesmas razões… Não perceberão ele, os que se deixam estremecer, que só por isso são eles parte de uma fantástica produção ao nível do que melhor se faz no meio?

Adiante…

Source Code The Movie
Source Code ou O Código Base como foi chamado por cá, é mais um daqueles filmes de que não se ouve falar. Não faz capa de revista, não tem direito a especial no jornal da noite e nem tão pouco a apontamento de rodapé… Boa ficção cientifica pois então.

Jake Gyllenhaal, Vera Farmiga, Michelle Monaghan parecem ser uma equipa de futuro mas como aqui é o próprio conceito de futuro (ou será passado?) que está em causa, é verdadeiramente recomendável ir ver o filme.

Sem mais delongas e de forma a não estragar a boa surpresa a quem vai ver o filme, Source Code é efetivamente boa ficção cientifica. É também um thriller dos bons o que podia ajudar a divulgar a obra. Talvez daqui a uns anos se descubra comercialmente a joia que é este filme que, na minha humilde opinião, se poderia tornar mais um daqueles filmes a juntar à lista “culto”.