Uns dias, só uns dias… Tipo, 5 dias. É vicio. Declarado. Sou viciado em séries televisivas. De férias, um Sol fantástico, umas noites agradáveis e… Séries.

Em pulgas porque a nova série de Prison Break já está a ser transmitida e já lá vão dois episódios. Fringe está também ai. A 3ª série de Dexter estreou esta semana. Burn Notice continua…

Estamos a ver os fantásticos episódios duplos (os telefilmes) de Sherlock Holmes com a maravilhosa interpretação de Jeremy Brett. Isto tem mais de 20 anos…

Imagina-te um agente secreto ou melhor dizendo, um espião. Imagina agora que, de um momento para o outro deixas de ter suporte. Qualquer tipo de suporte. Alguém te queimou. Deixaste de fazer parte da lista de convidados para as festas de smoking… Tu só soubeste disso agora, mesmo no meio de uma importante missão mas, como é óbvio, toda a gente já sabe.

A vida complica-se mas tu não desistes. Despedido pode ser mas ao menos queres saber porquê. Mas saber coisas nesta vida (e na tua em particular) custa dinheiro e para o arranjar vais ter que te sujeitar a fazer uns biscates, dar umas ajudinhas, fazer uns favores. Ainda bem que tens amigos. E família…

Sam é um amigo de longa data. Anda a vender-te ao FBI mas enquanto tu souberes a coisa não está mal. Fiona foi (ainda é) o amor da tua vida. Também é uma ex-operacional do IRA com tendência a rebentar com tudo só pelo gozo mas isso dá-lhe um certo toque de graça. Sobre a tua mãe… Bem, sobre essa é melhor nem falar…

Michael Western (Jeffrey Donovan) é o agente. Durante cada episódio desta série ele vai-nos dando dicas de como deve agir um espião. Desde a construção de bombas caseiras (falsas ou verdadeiras) à forma correcta de como partir a cara a alguém, passando pelas mais variadas escutas, a informação é sempre passada com um sorriso na cara.

Séries de espiões estão na moda. Aliás, sempre estiveram. Actualmente, numa era pós-11/Setembro, temos quase sempre espiões sérios, carrancudos, que lutam contra os piores males do mundo como em 24. Aqui temos claramente outro tipo de espião.

A série passa-se em Miami e claramente os biquínis e as cores à lá CSI Miami estão presentes mas aqui em dose moderada o que ajuda a criar um ambiente agradável para toda a história. A existência de uma trama central (mas afinal porque é que o rapaz foi “queimado”?) dá-lhe o factor “aguarde pelo próximo episódio” e o facto de termos uma história diferente em cada episódio vai mantendo a imunidade ao “isto já cansa”.

Até ver, uma boa série para descontrair…

Confirmam-se os rumores. Vai haver um filme da Battlestar Galactica!

A ser apresentado em 2009 após terminar a 4ª (actual) série de Battlestar Galactica, o novo filme será, tal como o anterior Razor, lançado em DVD logo após a sua transmissão na televisão.

O novo filme da Battlestar Galactica irá passar-se algures no espaço temporal da 1ª série e irá centrar-se nos Cylons pois, estes tinham um plano mas, não contavam com sobreviventes. Iremos assistir às tentativas destes de boicotar os avanços humanos assim como às formas como conseguiram infiltra-se e manter-se activos entre os que sobreviveram.

O filme de Battlestar Galactica será dirigido por Edward James Olmos, o já famoso Adama, mas ao que parece, Adama só estará mesmo atrás das câmaras. E não só ele. Até à data não são muitos os actores da série que já estejam confirmados para o filme.

Sabe-se que tentativas estão a ser feitas para garantir a presença de peças fundamentais ao Universo Galactica tais como Katee Sackhoff (Starbuck), Grace Park (Athena/Boomer) ou Michael Hogan (Tigh) mas certos só estão anunciados Michael Trucco (Sam Anders), Aaron Douglas (Chefe Tyrol) e Dean Stockwell (o Cylon Cavil).

Ainda assim, são boas noticias. Resta-nos esperar.

Battlestar Galactica… Pois. Que lá vem ele outra vez escrever sobre as gajas boas que vieram agora ocupar o lugar dos robôs… Não, o gajo vai escrever que gosta da série mas não é por causa das gajas… É politica. E religião… Pois…

Pois que não é nada disso. Aliás, nem tão pouco venho escrever sobre a série. Bem, talvez só um pouco porque é muito difícil dissociar a série daquilo que hoje me leva a escrever: Battlestar Galactica, a banda desenhada (ou os comics para ser ainda mais correcto).

Não é novidade que gosto de banda desenhada e muito menos que gosto da Galactica. ora havendo a possibilidade de ter banda desenhada da Galactica não a podia deixar escapar.

Também não é nenhuma novidade ver uma série televisiva adaptada ao formato quadradinhos (ou quadrinhos como se diz do outro lado do atlântico e já tanta gente ouço a dizer por cá) e confesso que poucas foram aqueles que optaram por este caminho e das quais gostei mas esta é diferente. A Battlestar Galactica tem neste formato uma hipótese de continuar mesmo após o seu fim anunciado.

Ainda que confinadas a um nicho (assim me dizem os vendedores destas edições) estas edições encontraram um publico avido de mais um pouco daquele mundo fantástico. E digo edições porque, enquanto no mundo real muito se fala de Caprica (o tão esperado spin-off de Galactica) mas pouco se vê, no mundo dos comics em poucos anos assistimos não a uma mas a várias edições separadas: Battlestar Galactica, Battlestar Galactica: Season Zero, Battlestar Galactica: Origins, Battlestar Galactica: Zarek, Classic Battlestar Galactica e ainda ao one-shot (edição unica) Battlestar Galactica: Pegasus.

Tudo isto para vos dizer que adquiri recentemente o Volume 3 de Battlestar Galactica que é nem mais nem menos do que a compilação em edição de luxo dos volumes 09 a 12 dos comics mensais da Dinamyte Comics finalizando assim uma das séries.

O voo 627 vindo de Hamburgo na Alemanha, aterra no Logan Airport em Boston sem qualquer sinal de vida a bordo e com as janelas repletas de manchas vermelhas que muito se parecem com sangue.

Rapidamente é reunida uma equipa composta por membros de várias agências policiais norte-americanas para investigar o incidente. Uma agente do FBI (loira…) e um agente do FBI. Colegas. Amantes. Ninguém sabe (pensam eles).

Quem manda ali é o Agente Especial Broyles que por sua vez tem historias antigas com a tal loira e à conta disso manda-a investigar uns armazéns abandonados no meio do nada onde alguém afirmou ter visto uns indivíduos do médio oriente a conversar fora de horas. À chegada a loira encontra o amante e juntos descobrem um laboratório secreto de químicos e explosivos. Ora, os explosivos explodem e o moço quase vai desta para melhor.

Fringe A nova série da FOX a estrear em Setembro

O amor, como diz a Fátima Lopes, é tudo, e a loira na tentativa de salvar o amante descobre o único homem que o poderá ajudar mas este encontra-se internado num hospital psiquiátrico há já um bom par de anos.

Não é que o homem fazia experiências muito além do normal (que é como quem diz, a falta de ratos de laboratório espetava a seringa nos assistentes)? Nos seus anos áureos o professor Bishop experimentava para o Governo Americano coisas como tele-transporte, telepatia e outras tais que são aqui chamadas de fringe science (ciência à margem).

Ora bem, escrever mais do que isto era injusto até porque a série ainda nem estreou. Por enquanto ainda só se acede (nem sempre da forma mais clara é certo) ao episódio piloto desta nova série da Fox criada por JJ Abrams aquele moço que nos presenteou no passado com pérolas como Alias e mais recentemente com a atordoante Lost. no entanto, ainda posso deixar no ar que, entre vacas, braços bionicos, tanques de agua enferrujados, lingerie preta e trips de LSD, temos ali tudo para que re-abram o departamento dos ficheiros secretos (x-files para os amigos).

Eu sei que comparar o que quer que seja com X-Files pode ser considerado uma heresia mas enfim, desta vez passa. Passa não passa?