Certo, a verdade seja dita, a tal da criança dentro de nós é maior nuns e menor noutros…
Mas convenhamos, um pop-up frisbee com a forma do escudo do Capitão América? Nem precisava ser na SFX…
Certo, a verdade seja dita, a tal da criança dentro de nós é maior nuns e menor noutros…
Mas convenhamos, um pop-up frisbee com a forma do escudo do Capitão América? Nem precisava ser na SFX…
Tens 7 anos, feitos ainda não há 2 meses. Não é novidade que gostas de cenas Geek, de naves, Vulcanos e Cylons… Ainda que normalmente te faças notar mais no campo da fantasia, com vampiros, lobisomens e múmias… Vais ter tempo para escolher e se calhar escolhes os dois… Não sei. A ver vamos…
Mas hoje, hoje o que me leva a escrever aqui, é a vontade de te dizer (ainda que hoje talvez não o entendas da mesma forma que o vais entender daqui a uns anos) que adorei a primeira história que tu escreveste, que é ficção científica da boa, daquela que até tem ciência lá pelo meio…
Eu percebi… Uma nave que ia para a lua com um homem, ficou presa na cauda de um cometa… Muitos anos depois, na Terra, resolveram enviar outra nave para a Lua e no caminho, esta também ficou presa na cauda do cometa que voltava a passar. Os astronautas que lá iam, viram a outra nave que lá estava e foram conversar. Perceberam então que, na Terra já se tinham passado 100 anos mas ali, só passaram 15 segundos.
O brilho dos teus olhos quando nos ofereceste a história, poderia perfeitamente ser a cena de abertura de um filme inspirado na tua história…
Obrigado.
Da imaginação da Patrícia (a minha filha para quem não sabe) já saíram as mais extraordinárias coisas (da fantasia de Darth Vader, ao Rei dos Cylons passando pelos sinais de proibição a monstros invisíveis) e ao que parece, ainda há muito a esperar. Desta feita, numa viagem de carro, numa aparentemente vinda do nada vontade de desabafar:
Pai, vou contar-te duas histórias:
Ele chamava-se Van Lobo. Tinha cabeça de morcego, braços de homem, tronco e pernas de lobo. Uma noite tentaram caça-lo. Levavam alho, muito alho. Não conseguiram. Ele era mais forte, lutou e fugiu. Apanharam-no uma semana mais tarde. Já tinha passado a lua cheia.
Era uma vez um cão. Tinha no cérebro um pedaço de gelatina amarela onde vivia e do qual se alimentava um verme extra-terrestre. Esse verme cresceu, cresceu, e o cérebro do cão já não dava para ele. Saltou (terá sido pelas orelhas) cá para fora e colou-se às costas de um taxista. Assim viajava e podia continuar a crescer… Cresceu tanto que se tornou quase do tamanho do Universo. Abriu a boca e engoliu umas galáxias (nota minha: nitidamente a precisar de orientações no que se refere a escalas) mas sem grandes preocupações: foram só duas e a nossa escapou. Depois ficou cheio e descansou.
Certo. Estou em dúvidas se a aconselho a ir para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas ou directamente para Berkeley.
Uma breve leitura da Introdução deste livro (que nesta edição portuguesa de 1966 se apresenta em dois volumes) e facilmente percebemos que Sam Moskowitz “vivia” a ficção científica.
Mary Shelley, Julio Verne, Allan Poe ou mesmo Cirano de Bergerac são, antes de se apresentarem por suas palavras, apresentados por quem os investigou, estudou, comparou e certamente tirou um enorme prazer de tudo isso…
Sam Moskowitz guia-nos por entre os mundos do fantástico, do gótico, do romantismo ao realismo e mostra-nos que tais viragens na história nem sempre se deram da forma mais obvia.
Agora, à leitura que se faz tarde.
Sanctuary não é propriamente uma nova série. Existe desde 2007 tendo começado por ser exibida unicamente na web.
Sendo uma série do SyFi Channel, tinha pelo menos dois pontos fortes para agradar ao publico alvo do canal: Amanda Tapping, mais conhecida pelos fãs da ficção cientifica como Samantha Carter, a cientista da equipa SG-1 em Stargate. Para além disto, Sanctuary é uma série cuja produção é essencialmente baseada na tecnologia. Muitos ecrãs verdes e muita animação por computador. Melhor. Tudo isto, muito bem feito.
Sanctuary conta a história da Dra. Helen Magnus que, num mundo que não sendo o nosso, se parece muito com ele, mantém num misterioso palácio cercado por um campo de forças invisível (numa mistura de tecnologia e mística), um numero incerto de criaturas que, erros ou triunfos da natureza, são diferentes das outras e como tal, muitas vezes incompreendidas e perseguidas.
A própria Helen Magnus terá algo de diferente uma vez que, aparentemente, terá já 158 anos de idade (não se preocupem, ela parece-se com a Amanda Tapping de sempre) e, como uma brilhante cientista da época vitoriana, terá sido companheira de Nikola Tesla, Nigel Griffin, James Watson e John Druitt, um grupo de cientistas que se dedicavam à exploração das razões de ser do mundo físico, nem sempre da forma mais convencional…
Nesta aventura, a Dra. Helen Magnus é acompanhada pela sua filha Ashley Magnus (Emilie Ullerup), cuja beleza anda lado a lado com a força e destreza física tornando-a assim, o braço forte do Santuário sempre que é necessário recolher uma criatura mais rebelde… Magnus é também ajudada pelo Dr. Will Zimmerman (Robin Dunne), um psiquiatra forense, especialista nas ciências comportamentais cujo fascínio pelas explicações menos comuns levou ao seu descrédito entre os colegas de profissão. No santuário sente-se em casa… Como parte do staff original do santuário existe ainda Henry Foss, colaborador de Helen, geek dos computadores e de todas as coisas mais techie, é também o responsável pela criação das armas especiais usadas por todos eles assim como pela segurança hight-tech do espaço (coisa que por vezes falha).
Já na história como sendo a série com a primeira temporada mais vista de sempre no site Syfy.com (qualquer coisa como 3.9 milhões de visualizações na página da série), Sanctuary conta com 8 episódios na web e mais 13 da primeira série. A segunda série será para consumir nas férias que se avizinham mas o SyFy já anunciou: Novos episódios estão para chegar. Ainda este ano.