Algo de extraordinário nos dias que correm. Duas de seguida, a uma terça-feira? Bem, não foram duas, foram três mas na terceira tive que tratar do assunto sozinho que a Susana já dormia.

Lie to Me, Burn Notice e ainda, CSI New York. E que bem que soube.

O sotaque britânico de Tim Roth a acompanhar o cinismo chic da personagem que interpreta (e que não bastando a companhia da mui elegante Kelli Williams, tem agora a presença constante da não menos encantadora Melissa George) , seguido da leveza das praias de Miami e do humor de de Jeffrey Donovan (e é de leveza que falamos quando nos referimos a Gabrielle Anwar certo?), terminando de seguida, pronto para ir dormir, com o ambiente gótico que se vive na Nova Iorque de Gary Sinise e Melina Kanakaredes. Três de seguida.

Sim, a saga das séries de TV continua. Estas já fazem parte dos habitués mas aguardem que muitas e boas novidades estão ainda para ser relatadas…

Já há muito que sigo a série Fringe (desde o seu episódio piloto) e sempre tive a mesma sensação: Estava perante os X-Files do século XXI. “Heresia, heresia!” gritam alguns… Bem, eu já esperava por esses gritos desde Julho do ano passado… Não incomodam. Agora admito-o: Fringe é definitivamente o X-Files do século XXI.

Mas porque raio veio agora Fringe à baila?

  1. Porque assisti ao episódio 17 da primeira temporada e a frase “Fringe é definitivamente o X-Files do século XXI” foi a primeira coisa que me veio à cabeça.
  2. Porque durante o episódio pensei por várias vezes nas semelhanças de Fringe com Alias (A Vingadora por cá) e com Lost (Perdidos na TV nacional) e identifiquei mais um padrão nas minhas preferências televisivas.
  3. Porque soube que Leonard Nimoy vai aparecer em Fringe ainda este mês, no final da temporada, interpretando William Bell, o misterioso patrão da Massive Dynamic e ex-colega de Walter Bishop.

Yeap. That’s it. Leonard Nimoy. O Mister Spock em pessoa. Sem mais quê nem porquê. E aparentemente é ele quem virá trazer a luz (espera-se que ténue senão a coisa perde a graça) a Fringe… A ver vamos.

Tal e qual. Weeds, uma das mais famosas e polémicas séries dos últimos tempos estará de volta já no próximo mês de Junho para alegria dos fãs. Bem, estará de volta pelo menos aos ecrãs norte-americanos mas mesmo assim os portugueses não se podem queixar pois “Erva” tem sido muito bem tratada pela 2. Não só a série tem sido transmitida com pouco desfasamento da transmissão norte-americana como já teve direito a repetições.

E não. Para algumas mentes mais pecaminosas que ao verem as fotografias abaixo vão de imediato dizer “Lá está ele outra vez a falar bem d’uma série só por causa das gajas boas” fica já a dica: Nancy Botwin (Mary-Louise Parker) é efectivamente uma das mais desejadas MILF’s (isto não vou traduzir) da América (não escrevo dos Estados Unidos propositadamente) mas Weeds vai para além dela. Há quem diga que talvez não muito mas isso são más línguas.

Weeds A Quinta Temporada

E aparentemente, desta vez é que foi. Terminator: The Sarah Connor Chronicles tem já fim anunciado. É certo que as séries têm que ter um fim (até as muito boas) mas no caso de Terminator: The Sarah Connor Chronicles fica a ideia de que era ainda muito cedo para chegar ao fim.A série tinha muito potencial para continuar, pelo menos, até à terceira temporada.

Entre estes 2 Terminators haverá duvidas na escolha?

Há já quem diga que o cancelamento da série se deve à estreia próxima de Terminator: Salvation. Bem, tendo em consideração que o filme não conta com a presença da Summer Glau, eu, no lugar dos produtores, também estaria preocupado com a sombra que a série faria ao exemplar cinematográfico… Mas isso sou eu que por vezes me engano e me refiro à série como Terminator: The Summer Glau Chronicles.

Bem, seja lá a razão qual for, o site Page F30 apresenta um estudo detalhado das razões pelas quais deveria efectivamente haver uma 3ª temporada de Terminator: The Sarah Connor Chronicles. Vale a pena dar uma olhada.

Pois eu sei. Nâo é novidade. Mas hoje apetece-me: Lost, a quinta série, está ai. A demência está de volta. Perdidos continua a ser o termo certo pois ainda que alguns dos nossos velhos conhecidos pareçam saber já onde estão, basta alguns minutos desta nova temporada de Lost para entender que eles continuam tão perdidos como no dia em que o Oceanic 815 caiu na ilha.

lost_serie_5_imagem_promocional

Esta nova série de Lost não está ainda a ser transmitida na televisão nacional mas deve estar para breve (a não ser que a crise também lá tenha chegado). Só espero, para bem de todos aqueles que optam por não seguir as emissões norte-americanas, que por cá se lembrem de transmitir o especial que faz um resumo de tudo o que se passou até agora (e lá pelo meio deixa umas dicas para o que há-de vir).

Pronto. Já disse.