E a sétima série de 24 está ai. Bem, ai não é o termo certo. A sétima série de 24 já estreou nos Estados Unidos.

Atenção pessoal que ainda não começou a ver esta nova série de 24 (alguém??): O artigo abaixo contem spoilers ou seja, conta detalhes que podem estragar a diversão a quem ainda não viu.

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O Jack Bauer está de barba feita e literalmente a mandar um senador aquela parte em plena comissão de inquérito. Isto sem matar ninguém nem tão pouco partir joelhos ou tirar olhos.

Ao mesmo tempo um caixa-de-óculos embirra com a filha para que esta largue o telemóvel (e insistem nisto hein?) e só para não se armar em parvo é abalroado por trás e pelos lados e quando dá por ela foi raptado. Vai na volta o tipo sozinho detém o segredo de toda a segurança dos Estados Unidos. Uma tal de Firewall protege desde os aeroportos às barragens passando pelas centrais de energia. Está tudo dito…

Está o Jack quase pronto para ir de gaveta quando aparecem dois agente, bem, um agente e uma tipa toda gira (doravante conhecida como a tipa gira da 7ª série) que também é agente, para o levarem dali. Jack, amigo, a malta precisa de ti.

Ainda desconfiado da coisa eis que o briefing lhe diz que o falecido Tony Almeida está por trás de uma série de assaltos que culminaram no tal abalroamento atrás referido. Ai que não pode, e coiso e tal, o Tóni ’tá morto. Afinal nem por isso.

O bom do Tóni está entretido a brincar ao Flight Simulator com comandos de voz e quase deixa dois aviões irem um contra o outro em pleno JFK… É bom que avisem a Presidente…

Busca para aqui e busca para ali lá se descobre um tipo (daqueles com pinta sinistra) que era o único que tinha capacidades para fazer lá umas cenas e ala que se faz tarde, vai o Jack e a tipa gira da 7ª série para casa do mal encarado. Já estava este com a caneta à beira do olho pronto para se desbocar todinho sobre o paradeiro do Tóni quando, pum pum. Dois tiros bem certeiros o mandam para ao pé do criador. O Jack olhos-de-lince (se fosse índio chamavam-lhe assim) viu logo donde vinham os tiros e antes que se fizesse tarde estava o prédio em frente todo cercado.

Nem seria o 24 se não houvesse agentes do mal infiltrados em tudo quanto é sitio e na cave do referido prédio um dos agentes do demónio passa um casaquinho de profissão ao mau da fita para que ele passe pelo meio dos bons. Lobo em pele de cordeiro não é o truque mais original mas em Washington (sim, o Jack já não está em LA…) aparentemente a coisa ainda funciona.

Os olhinhos de lince não deixariam escapar uma destas e a botita Timberland denunciou o assassino (já devia saber que assassino que se preza anda de CAT’s). Uma perseguição e uma mentirinha (nunca se sabe bem quem está do outro lado da linha) depois já estão no covil.

Entretanto a Presidente já percebeu que a coisa não está para brincadeiras. E em casa também não. O marido não está convencido que o filho se tenha suicidado e não descansa enquanto não souber a verdade.

Voltando ao Jack e à tipa gira da 7ª série, vão todos contentes aos tirinhos mas só acertam em metade. Lá apanham o Tóni mas o aparelhometro que permitia brincar aos Wargames já tinha desaparecido… Pois, pois. A essa hora já ele está nas mãos do Coronel Dubaku…

Ups… Já cheguei ao fim do primeiro episódio, ou melhor, das duas primeiras horas. Não pode ser? Não pode ser porquê? Eu sei, eu sei, o Jack Bauer está diferente. Em duas horas ele já teria no mínimo morto uns 5 ou seis e pelo menos um à dentada e com as mãos presas atrás das costas. Exagero? Nem por isso. Basta que vejam 24: Redemption. Aliás meus caros amigos e amigas, é bom mesmo que vejam 24: Redemption ou não vão entender metade do que aqui se passa…

Não se deixem eludir pelo meu comentário. 24 está ai para doer e cá por casa não se vai perder um episódio.

Antes de mais uma pequena explicação pela falta de updates nos últimos dias. Cansaço. Tenho tentado responder aos comentários sempre que tal seja indicado de forma a que saibam que estou por cá mas tenho estado cansado o quanto baste para não mais do que isso.

Para os que se (me) têm interrogado se isto terá algo que ver com o a situação referida no meu ultimo post fica a resposta: Sim. Já lá vão 4 semanas a tossir e como diz o médico lá do trabalho, até agora o que sei é que tenho uma grande resistência física. Bem, sei mais umas coisitas. Um TAC (tomografia axial computorizada) ao torax comprovou que não tenho nada nos pulmões o que era a maior preocupação ainda mais tendo em consideração que no meu boletim de vacinas não consta qualquer registo sobre a BCG. Agora espero pelos resultados de uma infindável série de análises ao sangue de forma a tentar identificar a origem de tudo isto. Best chance: Alérgica.

É claro que o corpo se fragilizou e mais ainda com a toma de antibióticos como tal, já era de prever o que aconteceu: Constipei-me. Como podem imaginar, a coisa não tem sido fácil. Pela primeira vez em muito, muito tempo, sigo a medicação à risca.

Mas adiante que de lamentações está a Internet cheia certo? O que realmente interessa é que eu esteja aqui a escrever e posso garantir que, apesar do trabalho não ter deixado muito tempo livre nos últimos dias (mais precisamente desde que regressei de férias), há muito para escrever. Do regresso de coisas boas como Heroes, Dexter, The Big Bang Theory ou Life, ao avançar de Fringe e até ao possível cancelamento de Terminator: The Sarah Connor Chronicles, só sobre séries há mil temas pendentes.

A Internet e em particular a chamada blogosfera também deram tema com a discussão do estatuto dos bloggers e as investidas da ERC – Entidade Reguladora para a Comunicação Social. Nem valerá a pena referir o Magalhães e tudo o que se escreveu à volta dele…

Como podem ver, temas não faltavam. Assim houvesse mais força. Enfim, uma nova semana começa (cof, cof – desculpem lá mas a tosse ainda não passou) e com ela virão mais linhas… A todos, obrigado por continuarem a passar por cá.

Poster? Promoção? Nova temporada? Ainda que há uns tempos atrás já tivesse sido divulgado um poster promocional de Terminator: The Sarah Connor Chronicles, o tipo road trip para salvar o mundo não é bem a cara desta série.

Agora, dias antes do inicio da segunda temporada de Terminator: The Sarah Connor Chronicles, eis que surge um novo poster mostrando Summer Glau numa pose tremendamente natural… Para um robot.

Uns dias, só uns dias… Tipo, 5 dias. É vicio. Declarado. Sou viciado em séries televisivas. De férias, um Sol fantástico, umas noites agradáveis e… Séries.

Em pulgas porque a nova série de Prison Break já está a ser transmitida e já lá vão dois episódios. Fringe está também ai. A 3ª série de Dexter estreou esta semana. Burn Notice continua…

Estamos a ver os fantásticos episódios duplos (os telefilmes) de Sherlock Holmes com a maravilhosa interpretação de Jeremy Brett. Isto tem mais de 20 anos…

Imagina-te um agente secreto ou melhor dizendo, um espião. Imagina agora que, de um momento para o outro deixas de ter suporte. Qualquer tipo de suporte. Alguém te queimou. Deixaste de fazer parte da lista de convidados para as festas de smoking… Tu só soubeste disso agora, mesmo no meio de uma importante missão mas, como é óbvio, toda a gente já sabe.

A vida complica-se mas tu não desistes. Despedido pode ser mas ao menos queres saber porquê. Mas saber coisas nesta vida (e na tua em particular) custa dinheiro e para o arranjar vais ter que te sujeitar a fazer uns biscates, dar umas ajudinhas, fazer uns favores. Ainda bem que tens amigos. E família…

Sam é um amigo de longa data. Anda a vender-te ao FBI mas enquanto tu souberes a coisa não está mal. Fiona foi (ainda é) o amor da tua vida. Também é uma ex-operacional do IRA com tendência a rebentar com tudo só pelo gozo mas isso dá-lhe um certo toque de graça. Sobre a tua mãe… Bem, sobre essa é melhor nem falar…

Michael Western (Jeffrey Donovan) é o agente. Durante cada episódio desta série ele vai-nos dando dicas de como deve agir um espião. Desde a construção de bombas caseiras (falsas ou verdadeiras) à forma correcta de como partir a cara a alguém, passando pelas mais variadas escutas, a informação é sempre passada com um sorriso na cara.

Séries de espiões estão na moda. Aliás, sempre estiveram. Actualmente, numa era pós-11/Setembro, temos quase sempre espiões sérios, carrancudos, que lutam contra os piores males do mundo como em 24. Aqui temos claramente outro tipo de espião.

A série passa-se em Miami e claramente os biquínis e as cores à lá CSI Miami estão presentes mas aqui em dose moderada o que ajuda a criar um ambiente agradável para toda a história. A existência de uma trama central (mas afinal porque é que o rapaz foi “queimado”?) dá-lhe o factor “aguarde pelo próximo episódio” e o facto de termos uma história diferente em cada episódio vai mantendo a imunidade ao “isto já cansa”.

Até ver, uma boa série para descontrair…